Da Redação
A notificação extrajudicial foi protocolada no Serviço de Registros de Títulos e Documentos | Foto: Ramiro Furquim/Sul21
Após o anúncio de que a prefeitura de Porto Alegre prepara uma licitação para o transporte coletivo, as 12 empresas privadas de ônibus que atuam na Capital entraram, nesta quinta-feira (26), com uma notificação extrajudicial alertando a prefeitura de que irão cobrar uma indenização, estimada em pelo menos R$ 135 milhões.
No valor está incluído o investimento feito pelas empresas para implantar a bilhetagem eletrônica, calculado em R$100 milhões, e os prejuízos estimado pela redução no valor da tarifa na Capital, que está sendo contestado pelas operadoras na Justiça.
A notificação extrajudicial foi protocolada no Serviço de Registros de Títulos e Documentos. A prefeitura deve receber o documento em até cinco dias úteis.
Com informações da Zero Hora
Categorias:onibus
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Também quero indenização, pelo péssimo serviço prestado pelas empresas, especialmente a porcaria da Carris!
Se somar uma média de 200,00/mês que eu já gastei com uma operação não-regulamentada e cartelista por 25 anos, são 60.000 reais de indenização que eles me devem. Isso sem correção monetária.
Seria lindo de se ver um belo grupo de pessoas entrando com ação indenizatória contra a ATP!
Iam baixar a bola rapidinho!
Ten de tomar cuidado quando o assunto é justiça,não tenho bem certeza mas quando houve a intervenção da prefeitura no governo Olivio por ameaça de lockout eles entraram na justiça alegando prejuizo e me parece que levaram. Como a imprensa só noticia o que é conveniente e determinados assuntos que deveriam ser publicos não o são,sabe se lá qual foi o arranjo.Mas é interessante que as empresas de onibus estão cada vez mais empurrando as pessoas a comprarem veiculos ou andarem a pé.Eu que gosto de transporte coletivo por achar mais conveniente escutei de um cobrador que não via a hora de comprar um carro pois o transporte não prestava. Mais uma vez onde esta o Ministerio publico que deveria acionar a administração publica por não cumprir a lei?E tem mais se a AtP gastou 100 milhoes no sistema de bilhetagem isto faz parte do calculo da tarifa ta sendo paga pelo usuário. O negocio é usar onibus lotação só na necessidade se puder ir a pé vá se puder ir de bicicleta vá.
Por favor, qual a fonte dos R$100 milhões para bilhetagem ?
Verdade. Reza a lenda que a prefeitura teve que entregar uma empresa para poder ressarcir as demais. Ou seja, se duvidar a justiça ainda vai aumentar esta cifra dos 135milhões.
Se eles tão achando ruim, podem fechar as portas e sair do negócio, simples. Não existe nenhuma obrigação contratual que penalize as empresas de ônibus se elas fizerem isso.
Já não é de hoje que essa máfia vem afrontando o poder público, fazem greve, ameaçam cortar o serviço… que M*** é essa?
Queria ver uma ação eficaz do MP!
Tua lógica está invertida. Quem mais faz greve é o próprio poder público via Carris.
Sim, mas as próprias empresas fizeram ameaças de não circularem.
Desconta dos lucros indevidos ao longo dos anos e estamos quites
Se fizer isso as empresas de ônibus vão ter de funciona muito tempo sem cobra passagem só pra cobri o prejuízo que eles causaram a cidade e a população.
Que cara-de-pau. Tá na hora de começarem a cobrar multa por ônibus superlotados e atrasos. Esses 135 milhões vão virar troco. Tá na hora de fazer licitação e incluir estes parâmetros de performance.
Adoram ficar trabalhando sem contrato, mas na hora que eles tem que investir um pouco começam a querer cobrar estes valores como se fosse quebra de contrato!
Ou então eles dizem: “os contratos tem que ser respeitados”- desde que os nossos lucros abusivos e escorchantes estejam garantidos-. Caso contrário, os contratos tem que ser revisados. Agora virou moda, começou com as concessionárias de pedágio, termina o contrato e eles querem cobrar milhões ou bilhões referentes a alegados “prejuízos”.
Esse é o capitalismo brasileiro: Privatizar e concentrar os lucros e estatizar os prejuízos.
O capitalismo brasileiro que nada tem a ver com o capitalismo real, onde se prega a liberdade econômica. Isso aqui tá mais pra mercantilismo.
Por essas que os movimentos socialistas estão cada vez mais fortes, e basta olhar um pouco para a história pra ver que isso nunca acaba bem.
Obrigado pela resposta inteligente em vez de partir para bordões conservadores. Concordo contigo!
Vai pra Cuba e não volta!
Máfia é pouco, ônibus sujos, cadê os ônibus novos que ficam nas garagem? Alguém notou que a frota diminuiu desde o aumento inverso da passagem? Porto Alegre é piada contada como assunto sério.
Além de ter diminuído os que tem estão sucateando de um jeito impressionante!
Parece que pararam de dar manutenção! só estão botando diesel e (olhe lá) trocando o óleo!
UAHUAHUAAHAHHAHASHUSASHAHAHASHASHASHSAHSAHSAUSHHSAHSAHUSAHSAS
O correto seria: “Prefeitura de Porto Alegre pede indenização por décadas de exploração e prejuízos sofridos pela população pelo serviço porco e irregular das empresas de onibus.”
Só rindo mesmo…
Ótimo! É isso mesmo! A prefeitura deveria apertar eles usando esse argumento.
Seria bom, apesar de isso ter acontecido justamente por incompetência (ou interesse) da própria prefeitura.
A máfia dos ônibus é bem esperta…
Só espero que essa de licitação seja muito bem explicada, pois isso envolve centenas de empregos, incluindo, particularmente, o meu,
Não tem que explicar porcaria nenhuma. basta ler a constituição, que obriga a realização de licitação para a prestação de serviço público:
Art. 30. Compete aos Municípios:
V – organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial;
Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.
em outras palavras: a prefeitura tem que explicar mesmo por que ficou 25 anos sem fazer a licitação ordenada pela Constituição (posteriormente a lei até ampliou o prazo para a regularização, mas já findou há horas).
Isso mesmo. Operação de serviço público sem licitação é um absurdo.