Freeway terá quarta faixa na saída de Porto Alegre

Obras em 2,6 quilômetros da rodovia devem ser concluídas em janeiro

Começaram nesta quarta-feira os trabalhos para aumentar a capacidade da BR 290, a freeway, na saída de Porto Alegre. A rodovia vai ganhar uma quarta faixa em cada sentido. A previsão de término da obra de 2,6 quilômetros – da avenida Castelo Branco até a BR 448 – é para janeiro.

O investimento da Concepa, concessionária que administra a estrada, é de R$ 9 milhões. O projeto também inclui uma segunda etapa de construção, com mais 19 quilômetros, até o entroncamento com a ERS 118, porém essa parte está em análise pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

Também há previsão de construção de um viaduto, no valor de R$ 8 milhões, com saída da rodovia para a rua João Moreira Maciel, na Capital. O gerente de engenharia da Concepa, Fábio Hirsch, disse que apesar de a obra de alargamento não ser grande, o impacto é importante. “São 100 mil veículos que passam pela região diariamente”, explicou. Por isso, foi feito um estudo, em parceria com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), para avaliar os horários de fluxo e definir o cronograma. Na parte da manhã, deve ocorrer estreitamento no sentido Porto Alegre-interior. Nessa faixa, a velocidade permitida será de 60 km/h. No turno da tarde, o bloqueio será nas duas direções até as 16h30min.

Hirsch explicou que o canteiro central será eliminado para a construção da nova pista, que terá 3,6 metros de largura. O acostamento será de 3 metros. No restante do tempo, apenas os acostamentos internos ficarão fechados. O trabalho inclui a remoção de placas, postes, pórticos e defensas metálicas e escavação do canteiro central.

O trecho estará sinalizado durante a execução e a PRF colocará uma equipe de reforço para evitar acidentes. “Nossa preocupação é com segurança. Recomendamos evitar o trecho e ter atenção”, disse o responsável pela Comunicação da instituição, Alessandro Castro. Para garantir a segurança dos condutores, os trabalhos serão evitados durante a noite e no final de semana. Cerca de um terço os acidentes ocorrem aos sábados e domingos.

O diretor de Engenharia e Operações da Concepa, Thiago Vitorello, afirmou que a análise da ANTT ocorreu em tempo recorde, pois a agência entendeu a necessidade de se ampliar a capacidade, em razão da previsão de aumento de tráfego após a execução da Rodovia do Parque. “Os veículos chegarão na Capital de forma mais concentrada. Hoje já há lentidão na avenida Castelo Branco”, explicou.

Correio do Povo



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17 respostas

  1. Putz, 232 milhões de reais de prejuízos pela tranqueira!

    E outra, não é puxadinho construir para “dentro” da estrada, é o correto. Anda em SP e tu vai ver que em algumas estradas tem um espaço enorme entre os lados da via, exatamente para poder ampliar sem se preocupar com eventuais desapropriações.

  2. Tambem acho que duas faixas laterais seriam mais uteis, caso contrario, iria trancar de qualquer maneira mais pra frente.
    Não da pra criar um funil no transito.

  3. Não está muito barato? Qualquer obra em PoA custa para mais de 20 milhões!

  4. Uma quarta faixa na freeway é melhor do que nada, mas não seria mais interessante uma pista lateral dupla em cada lado, para o tráfego local da região metropolitana?

    Claro que teria que ver a questão de adaptar os viadutos e acessos, mas acho que seria uma solução mais definitiva que esse “puxadinho”.

    • A Free-Way já tem vias laterais. É a João Moreira Maciel e a Voluntários da Pátria.

      E essas vias não são de responsabilidade da Concepa.

      Quanto à Voluntários, já existe o projeto e estão buscando recursos para que ela vá ao lado da 290 até a Ernesto Neugebauer…

      • Eu sei, por isso falei em região metropolitana, ou seja, até Gravataí.

      • A confusão geral vai aliviar muito com a Rodovia do Parque, uma vez que ela deve levar em torno de 50% do fluxo da BR-116 para ela, eliminando o principal congestionamento no acesso para a 116.

        Canoas, Esteio, Sapucaia, São Leopoldo e Novo Hamburgo (trecho 1), além dos municípios da subida da serra tem muito mais representatividade quantitativa que Cachoeirinha e Garavataí (trecho 2).

        Se os carros e caminhões que rumam ao trecho 1 saírem da BR290, os do trecho 2 ficam aliviados e continuam até seus destinos.

  5. É um obra importante especialmente para o verão, mas retirar o canteiro central é uma obra ” a la puxadinho”.

    • A obra é excelente pra quem passa por ali todos os dias.

      Não só nas férias, indo para o litoral…

    • E outra, não é um puxadinho. Esse canteiro está lá exatamente par que possa ser ampliada a capacidade da via sem precisar refazer todos os acessos à ela, uma vez que quase todos se dão a partir das faixas à direita.

      E pra quem não viu ou não entendeu, terão 5 faixas nas proximidades da Arena, um acesso de quem vem de Canoas e quer pegar a Free-Way sem precisar cruzar todas as pistas nas proximidades da Estação Anchieta, além do acesso à Ernesto Neugebauer nesse mesmo trecho.

  6. Consigam fotos e/ou projeções pra vermos como foi apresentado o projeto!

  7. Muito boa notícia. Gostaria de ver aqueles painéis usados nas autoestradas alemãs e asiáticas. A vantagem dos painéis são abafamento de ruído, proteção da via e maior privacidade dos motoristas. Por exemplo, quando um acidente acontece de um lado da pista, o outro lado pára para olhar.
    Seria muito útil na BR-116.

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