Cerca de 300 mil pessoas vivem hoje nas 724 áreas irregulares existentes de Porto Alegre, das quais 245 são loteamentos irregulares ou clandestinos. As demais são núcleos ou vilas, em que os moradores não são donos da terra, nem possuem contrato legal do terreno que ocupam.
Nenhum deles está inserido no ordenamento municipal.
Para promover sua regularização e dar ao tema a prioridade de uma política pública de Estado, a Prefeitura de Porto Alegre acaba de criar a Comissão Técnica de Aprovação de Regularização Fundiária, vinculada ao EdificaPOA.
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Ja disse, vou fazer minha casa ali na redenção.
E quem discordar, é nazista.
husahuasahusashuhu
Brigado Gilberto pelo esclarecimento!
Tinha que despejar todo mundo. Não importa se invadiram ontem ou há 50 anos. Ocupou área que não é sua, rua! Por causa desse descontrole houve proliferação das favelas e da violência.
Sim, e para onde tu vai mandar essas pessoas? Para uma fornalha? O anonimato mostra que o nazismo ainda vive… garanto que tem faxineira ou empregada, reclama quando cobra uma merreca para limpar o teu apartamento e ainda quer que ela more numa moradia regular na zona urbana.
As três curtidas só podem ter sido tuas mesmo, limpando os cookies, trocando de micro, etc. Não acredito que 3 pessoas além de ti tenham achado bacana o que tu disse. Vou limpar o cache só para descurtir umas mil vezes esse teu comentário estúpido.
O cara é nazista por achar que quem mora em lugar invadidos deve ser despejado?
Tu é mais inteligente do que isso Semiógrafo, não precisa partir para esses ataques sem fundamentos.
Provavelmente esses 300 mil que moram em lugares irregulares e sem registro de Porto Alegre, nunca devem entrar nas estimativas e censos populacionais do IBGE. Na estimativa 2013 estamos com 1 467 823 habitantes, com esses 300 mil iríamos para 1 767 823 habitantes. Essas pessoas também merecem regularização de imóveis e melhor infraestrutura aonde moram.
André, os censo prevê a contagem deles também. São feitos croquis de todas as vilas da cidade (eu mesmo já entrei em diversas vilas e desenhei croquis), e durante o censo são visitados todos os domicílios das mesmas. A gente sabe que os que não gostam de responder pesquisas e não deixam entrar em casa são os das classes mais abastadas. Te garanto que as vilas estão todas incluídas nos 1.467.823 habitantes de POA.
nunca fui consultado nesses censos aí. moro sozinho em local e fácil acesso. não acredito no IBGE.
Sorte tua! Aqui esta praga me acompanha a anos. A cada X meses eles vem aqui e tu tens que responder inclusive coisas que tu não conta nem para teu melhor amigo.
A ideia de se preservar os morros é um pensamento moderno, no Brasil pobre foi viver nos morros porque no passado era a área que sobrava da cidades, que não havia interesse econômico
Assim como os imigrantes italianos, os favelados da Europa, quando chegaram ao RS foram viver na Serra Gaúcha, nos terrenos acidentados, porque as áreas planas já estavam ocupadas e eram mais valiosas economicamente para criação de gado.
Para um observador externo, essas vilas são horríveis, e de fato o maior problema é de saneamento, e a mobilidade. Quanto a topografia, se você olhar países como Portugal, Mônaco, Nepal, ou cidades como Caxias do Sul, Bento Gonçalves, Salvados, são construídas em terrenos acidentados e são belíssimas.
O que eu quero dizer é que, estar construído num “morro” não é sinônimo de ser feia. Poderia ser muito bonito viver ali.
É verdade… é só dar um banho de loja na favela e ela vai ganhar um aspecto quase mediterrâneo, com sotaque brasileiro. Aliás, muito da arquitetura do mediterrâneo não passa de um favelão com séculos de refinamento, o que acaba dando todo o charme àquelas casas feitas de qualquer jeito encrustadas nos morros.
Não há nada, em tese, que impeça que os nossos morros tenham a mesma atratividade turística que esses locais da Europa. Vejam bem, não quero dizer que um brasileiro prefira visitar um morro da periferia de Porto Alegre do que um morro de uma praia do Mediterrâneo. Por outro lado, o inverso vale: um europeu PODE preferir conhecer um morro brasileiro (de fato, muitos arriscam a vida para ter essa experiência) do que uma praia do Mediterrâneo.
Essas vilas de POA nos morros é uma das minhas maiores tristezas.
Morem embaixo da ponte, mas não morem nos morros. Morro é lugar de rios, animais e natureza.
Ainda sonho que um dia a Prefeitura desocupe todas as vilas dos morros de Porto Alegre e as transformem em mata novamente.
Gente que reclama das vilas nos morros, mas não dá um pio quando se fala das mansões.
A orla do Guaíba quase toda é ocupada por mansões, sedes campestres e clubes de regatas cuja ocupação e propriedade são de legitimidade discutível. Isso ninguém fala… se não fosse esse “favelão” de mansões, teríamos uma rambla como a de Montevideo.
No bairro Nonoai, atrás do condomínio Cidade Jardim, existe uma “favela” de casarões de pessoas de classe média alta. Há 30 anos, não havia nada por lá. Hoje é um atentado ao meio ambiente, mas para esses ninguém sugere a ponte.
É brincadeira… eu ainda aposto que o comentário do Yuri foi uma ironia, mas, de qualquer forma, deve ter gente que curte por achar que ele falou sério.
“Morem embaixo da ponte, mas não morem nos morros”
Que é isso, cara? Também amo a natureza e me entristece a situação dos morros, da poluição dos arroios e nascentes, do desmatamento… Mas as pessoas também fazem parte da natureza, são animais e merecem viver da forma mais saudável possível. É mais correto pensar em medidas educativas, que harmonizem a relação do homem com a natureza (e isso vale para todos, não somente para os pobres) do que mandar essas famílias para outro local poluindo o ambiente de outras formas.
Quero ver se sabem quantos desses vivem em zonas irregulares por falta de $$, e quantos vivem nessas zonas por que não querem pagar impostos.
acho que existem muitos, de ambos os grupos… O que poderia ser feito é uma pesquisa sobre a renda per capita de cada família nessas situações irregulares, e então tirar conclusões se seria possível pagar uma dose de impostos ou não. Já seria um dado importante para a regularização das moradias e consequentemente uma melhora na urbanização desses bairros.
Coisa de pessoal de esquerda ficar inventando novas comissões e secretarias e comitês e ministérios para tudo, ao invés de designar uma secretaria já existente para resolver o problema.
Se já é discutível dizer que o PT governa como esquerda, imagina o PDT.
Discutível? O governo cria bolsas e mais bolsas, cotas e mais cotas, inventa mil e um programas sociais, intervém em todos setores da economia, faz aquela cagada que foi o leilão de libras… mais esquerda que isso só a Venezuela…
Exatamente. Existe um consenso bizarro neste pais de que a esquerda é sinônimo de compaixão e boas intenções. Vamos à lista de países notoriamente de esquerda:
– Cuba
– Coreia do Norte (o unico país 100% comunista do mundo)
– Venezuela (a caminho do comunismo)
– China (mas está virando direita rapidamente)
– Laos
– Vietnam
Tá evidente, logo logo vai começar a estourar toda merda que o cachaceiro e a dilmula fizeram, então eles tão dando um jeito de maquiar as políticas do PT pra quando F0d&R tudo dizer que “foi culpa da direita”. E o povo burro vai comprar mais essa, assim como compram que o FHC e o PSDB são “de direita”.
esse Marcelo é muito burro.
Essas vilas de POA enganam se vistas de longe, mas vistas de perto não são amontoadas como as favelas cariocas. São cheias de casebres, sim, mas ficam em terrenos separados em sua maioria, além do que bem ou mal há ruas. Ou seja, são áreas que podem ser urbanizadas, ao contrário dos morros cariocas.
http://www.jauregui.arq.br/rocinha.htm
Favelas cariocas podem E estão sendo urbanizadas. A Rocinha é só um exemplo, basta navegar pelo site e ver os outros morros.
Basta projeto e não ‘pôjetu’.
Podem ser urbanizadas em parte. É muito dificil instalar esgoto e quase impossivel prover transporte publico, escolas, etc. Em fim, agora é tarde e o problema é insolúvel. Milhões de pessoas moram nestes locais quando seria mais barato e eficaz se tivessemos feito assentementos em locais adequados.
Vamos esperar até um morro desses vir abaixo com uma enxurrada para o CREA se manifestar.