Como um ensaio para a implosão do Olímpico, que deverá ocorrer até março de 2014, os operários da empresa Ramos Andrade, que executam a demolição mecânica do estádio, derrubaram na manhã desta quinta-feira (28) a torre de acesso aos camarotes, localizada na antiga área das piscinas, próxima à Av. Carlos Barbosa.
Preparada desde segunda (25), a estrutura da torre foi enfraquecida por uma máquina pulverizadora, que fazia o trabalho de cortar o concreto e o ferro da fundação. Na tarde de quarta, os operários envolveram o prédio com cabos de aço, o que só terminou na manhã desta quinta. Por volta das 9h 40m, duas máquinas escavadeiras de 24 toneladas puxaram os cabos e transformaram parte dos 58 anos de história do Olímpico em pó, segundo o Diário Gaúcho.
Com 25% do estádio demolido, a empresa negocia a liberação do ginásio David Gusmão para que sua destruição possa ocorrer em dezembro.
Nas áreas restantes do complexo do Olímpico, os trabalhos só poderão continuar após a mudança da estrutura administrativa do clube para a Arena e do departamento de futebol para o novo CT o que só será definido após a assinatura do aditivo de contrato com a OAS na próxima quinta. Aí, restará apenas a obtenção de uma licença ambiental, a autorização de uso de explosivos em área urbana por parte do Exército e a liberação do espaço aéreo junto ao 5º Comando Aéreo Regional (Comar), para que o Olímpico vá abaixo.
A implosão deve ser transmitida ao vivo por redes locais de TV.
O canal National Geographic estuda a produção de um documentário do evento, nos moldes do realizado na derrubada da Fonte Nova em 2010.
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