Voo da American Airlines é impedido de desembarcar em Porto Alegre

Avião teve que retornar a Curitiba para depois voltar ao Rio Grande do Sul

Voo da American Airlines é impedido de desembarcar em Porto Alegre Crédito: Samuel Maciel

Voo da American Airlines é impedido de desembarcar em Porto Alegre
Crédito: Samuel Maciel

Os passageiros de um voo da American Airlines que voltavam de Miami, nos Estados Unidos, enfrentaram problemas neste sábado. Sem poder pousar em Curitiba, em função da neblina, voo veio até Porto Alegre, mas a descida dos passageiros foi impedida. Eles precisaram, após mais de 40 minutos de espera dentro da aeronave, retornar à capital paranaense, para depois voltar a Porto Alegre. Essa situação fez com que a viagem além de demorar bem mais do que o previsto irritasse muitos passageiros que desembarcariam na capital gaúcha.

Um dos passageiros, que não quis se identificar, explicou que o avião deixou Miami na noite de sexta-feira e tinha previsão de chegar a Porto Alegre às 10h30min, já prevendo a escala em Curitiba. “Como a conexão não foi possível, ficamos presos dentro da aeronave por mais de 40 minutos para depois voltar a Curitiba, sem a menor necessidade”, lamentou ele, que não sabia o motivo que o desembarque não foi autorizado.

Correio do Povo



Categorias:Aviação, voos diretos de porto alegre

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17 respostas

  1. Só sei que a burocracia brasileira é horrível e os técnicos e gestores não são capazes de prever situações. Isso é o cúmulo do absurdo. A American deveria se unir aos clientes (cuja maioria tem bom poder aquisitivo) e tocar um processo na Infraero. Brasil é isso! Feito de gente burra, incompetente, que queima dinheiro. Todo mundo sabe que a Infraero é uma baixaria. Depois quando o cara vira terrorista ou blackblock acham ruim…

  2. Em outubro do ano passado, vindo de Lisboa passei por uma situação semelhante, ao aproximarmos de Santa Catarina o comandante informou que o aeroporto de POA estava fechado em função de mau tempo, fomos desviados para Campinas, ficamos 1h45 dentro da aeronave aguardando liberação de desembarque, após liberados fizemos a alfandega no local e fomos para um hotel, para no outro dia seguirmos para POA.
    Segundo informação na hora do pouso o aeroporto não contava com efetivo da Policia Federal suficiente para os tramites burocráticos, tiveram de ser buscados em casa.
    Outro ponto negativo é que o avião só seguiu viajem no outro dia no final da tarde, para chegar em POA no mesmo horário que deveria ter chegado no dia anterior, sob a alegação de não haver espaço no Salgado Filho para o desembarque.
    Em suma uma viagem de 10h, passou para 34h.
    E ainda falam em Copa do Mundo:

  3. Quem garante que não foi a própria companhia que impediu o desembarque?

  4. E no período da Copa, que é no inverno, como vai ser??

  5. Para quem interessar! Vôos internacionais devem obedecer a normas legais brasileiras quando no país, veja DECRETO Nº 90.801, DE 11 DE JANEIRO DE 1985.
    ” A entrada da aeronave estrangeira no Território Nacional em trânsito para outro país terá de ser feita com escala obrigatória no aeroporto internacional brasileiro mais próximo do ponto em que atravessar a fronteira, salvo autorização concedida pelo Departamento de Aviação Civil para que efetue a primeira escala em outro aeroporto internacional.”

    A autorização concedida a AA não contempla Porto Alegre como o primeiro aeroporto de chegada e sim Curitiba, portanto não há o que discutir. Nossa importância como centro de movimento de viajantes é inferior para o Ministério.
    Por outro lado, isto ocorre para defender os passageiros e os trabalhos da alfândega. Senão vejam o artigo 9º O Comandante da aeronave ao pousar no primeiro aeroporto internacional no País deverá responsabilizar-se, formalmente, como preposto do proprietário ou explorador, pelas indenizações previstas pelo uso das facilidades aeroportuárias e de apoio à navegação aérea, aproximação e pouso, devendo ainda apresentar a seguinte documentação:

    a) manifesto de carga e tripulantes;

    b) certificado de matrícula da aeronave;

    c) certificado de navegabilidade da aeronave;

    d) licença de cada um dos tripulantes e respectivos certificados e provas de nacionalidade;

    e) prova de garantia de seguro contra danos a terceiros.

    Infelizmente, perdemos capacidade econômica para sermos ponto de entrada ou saída de vôos internacionais, com isto a população paga o preço mais elevado e tem de ir a São Paulo para chegar ao Chile, ainda bem que temos vôo da BQB durante o verão.

    Pobres porto-alegrenses!

    • Mas perai, tem um negócio que eu não entendi: esse voo, em condições normais, até onde entendo, faz uma ESCALA em Curitiba e depois chega em Porto Alegre, certo?

      Isso significa que os passageiros com destino a Porto Alegre não descem em Curitiba, nem têm suas bagagens retiradas do avião. Ora, sendo assim, eles chegam a Porto Alegre sem terem sido inspecionados pela alfândega e imigração e, de maneira bastante óbvia, serão encaminhados pelo lado internacional do terminal quando chegarem no Salgado Filho, onde os procedimentos poderão ser feitos.

      ISSO são as condições normais. Este voo já chega em PoA como internacional por padrão. Todos as taxas, procedimentos e responsabilidades já têm que estar alinhadas por padrão. O máximo dos máximos que pode estar errado é que a aeronave chegou antes do previsto.

      Isso aí foi cagada do operador ou dos fiscais do aeroporto. Quem pagou o pato foram os passageiros (pela demora) e o a American Airlines (pelo voo inútil de 767)

      E quanto à critica por termos perdido a posição de porta de entrada e saída: não vejo dessa maneira. Porto Alegre têm pelo menos três voos de long-haul diretos (Panamá, Lima e Lisboa). Poderia seguramente ter outros se a pista fosse expandida como previsto.

    • Totalmente sem sentido o que vc falou. Olha o comentário do fmobus.

    • Como é bom ver uma resposta fundamentada, que não seja baseada apenas em ”achômetro”!
      Hoje em dia todas as decisões são baseadas em apenas uma coisa: custos!
      É bem crível que a própria AA tenha impedido desembarque, ainda mais tendo em vista que não foi redigida nenhuma nova oficial da empresa – o que certamente já teria ocorrido se o erro não fosse deles!

  6. Essa burrice de não permitir o desembarque dos passageiros em Porto Alegre, nada mais é do que a ultrapassada, burra e idiota burocracia brasileira, infernizando a vida do povo brasileiro em todos os setores públicos. Afinal de contas a aeronave não estava sendo ocupada por terroristas. Terroristas são os que não permitiram o desembarque.

  7. Eu quero ver o Salgado Filho operando em dias de grande e forte nevoeiro.

  8. Tem que fazer alfandega em Curitiba.
    De qualquer forma o avião que colocaram para fazer essa rota é uma verdadeira sucata.

    • Negativo.

      A parada prevista em Curitiba neste voo é uma ESCALA, conforme a notícia. Em uma escala, os passageiros (que têm com destino a próxima cidade) permanecem no avião, e suas bagagens não são retiradas. Ora, sendo assim, só seria possível fazer imigração e alfândega em Porto Alegre que, ora pois, está adequadamente equipada para tanto, pois é um aeroporto internacional.

      Isso aí tem cheiro forte de cagada dos fiscais do aeroporto. Surreal a AA deixar uma coisa dessas acontecer, considerando o tamanho do prejuízo que eles tomaram nessa brincadeira (i.e. movimentar um 767 a troco de nada).

    • O Fortunati achando que a AA botaria 777-300 pra rota. Risos.
      1 Melhore o aeroporto. Assim poderá receber aeronaves maiores.
      2 A aeronave que faz a rota POA-MIA, faz também MIA-BCN, MIA-ORD, MIA-LAX… Não é “desmerecer” POA. Em SSA, ela usa 757.

  9. Alguma nota sobre isso?
    Nenhuma explicação?

    Que palhaçada.

    Imagina na Copa?
    Curitiba e Porto Alegre no inverno vão complicar a vida de muitos.
    hahha

  10. BRASILSILLL!!!

    Ao menos os passageiros não tiveram a menor dúvida de estarem chegando de volta a terra natal!!

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