Prefeitura de Porto Alegre adianta que não teria como fazer a compra
Um dos ingredientes que marca os bastidores da greve dos rodoviários, que hoje completa 12 dias, é a articulação dos empresários que visam a vender seus consórcios de ônibus para a Prefeitura de Porto Alegre. A transação ficaria na casa dos bilhões de reais. Entrariam no cálculo as dívidas com renovação de frota, paralisada no ano passado, o gasto com a demissão de cerca de 8 mil funcionários, a indenização pelo cessamento da permissão e o valor de pelo menos 1,3 mil veículos, a maioria com menos de sete anos de depreciação.
A iniciativa foi confirmada pelo gerente executivo do sindicato patronal e da Associação dos Transportadores de Passageiros (ATP), Luiz Mário Magalhães Sá, que acusou a prefeitura de deixar de cumprir a metodologia do cálculo da tarifa a partir de liminar do Tribunal de Contas no ano passado. A mudança, que passou a considerar a frota operante e não mais a total no cálculo da passagem, segundo os empresários, trouxe algum prejuízo. “A venda das empresas está em aberto. A questão reside em valores. A prefeitura tem uma arma que é a desapropriação. Eles (prefeitura) poderiam nos desapropriar e depois acertaríamos o valor na Justiça”. As empresas esperam lucrar ainda mais com uma ação, movida em junho passado, na qual pedem na Justiça o ressarcimento pelo congelamento da tarifa em 2013. O valor da indenização hoje está em R$ 60 milhões.
Os empresários estão cientes, no entanto, de que a prefeitura não teria como pagar os investimentos. “Nós não podemos é levar um pontapé do sistema”, disse Magalhães Sá. Ao reafirmar que os donos das empresas estão tendo prejuízo, o gerente ATP fala que a proposta de venda está aberta a terceiros. “Se por acaso for encontrado alguém meio louco que queira colocar dinheiro no serviço de transporte, será muito bem-vindo'”.
A prefeitura encarou as declarações do sindicato das empresas de ônibus como uma forma de pressão. O governo municipal descarta a possibilidade de estatizar o transporte e aponta que o edital para a licitação do serviço será lançado no dia 4 de março. “A conjuntura atual e a intervenção feita na tarifa de 2013 motivam essa declaração dos empresários. É uma forma de pressão, disso não resta dúvida”, afirmou Vanderlei Cappellari, diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação.
Segundo ele, a prefeitura não teria recurso para comprar as empresas nem teria interesse. “Vamos fazer a licitação e, se os atuais operadores decidirem que não é um negócio com retorno financeiro, outros irão aparecer”. Cappellari disse, no entanto, que, apesar de a prefeitura não ter condições para comprar as empresas, poderia fazer a desapropriação dos atuais permissionários. “O máximo seria desapropriá-los e depois discutir os valores no Judiciário”. Ele aponta que o prejuízo atualmente observado no balanço da Carris não é histórico, ou seja, as concessionárias estão lucrando pelo menos 6% do valor de cada passagem. “A dificuldade é momentânea. A Carris poderia assumir todo o serviço público do transporte, como já fez no passado, mas a atual administração quer manter o cenário que hoje está colocado”.
A frota atual da Capital, considerada uma das mais novas do país, conta com 1.701 ônibus. Destes, cerca de 400 pertencem à Carris. O custo de compra de um veículo novo fica entre os R$ 500 mil (ônibus simples) e R$ 800 mil (com ar-condicionado). Os articulados podem chegar a R$ 1,2 milhão. Apesar de a vida útil máxima permitida por determinação do município ser de dez anos, a frota da Capital não atinge mais de oito, sendo renovada antes para evitar o aumento de custos com manutenção.
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A solução é retornar com os Bondes e implantar o VLT! Está comprovado que eles duram muitíssimo mais que os ônibus, a manutenção é bem mais barata, na Europa rodam desde o início do século passado. Há muito que eles deveriam retornar às cidades brasileiras!
O problema é o lobby dos proprietários das empresas de ônibus! Sabemos quem são. Máfia de políticos!
VLT é muito mais caro em todos os aspectos: http://www.uitp-bhls.eu/IMG/pdf/FGSV153CostAdviceTramAndBus-Dec08-PPT.pdf
VLT tem mais conforto, mas é mais caro. Esse é o motivo de não termos VLT.
Talvez até seja de início, mas com o tempo fica mais barato, se não eles não teriam prosperado na Europa!
Aliás, nós merecemos um pouco de conforto, ar-condicionado etc. valem a pena, abraço!
Nem perde o teu tempo com esse documento. Ele só compara a implementação do sistema. Isso quer dizer que o sistema desconsidera a durabilidade e a manutenção da estrada ou trilho.
Cost advice for the <> of tram and bus systems
Cost advice for the ” IMPLEMENTATION ” of tram and bus systems
A comparação não leva em conta fatores importantes como o tempo de utilização; tem trilhos enterrados em Porto até agora, a manutenção deles em comparação com manutenção de uma via de asfalto é mínima, a fiação é evidente que necessita, pintura e atualização dos bondes também, mas
é só ver o custo dos pneus, desgaste dos motores que dá pra ver, que com o tempo a desvantagem é clara dos ônibus.
Se não fosse a besteira que fizeram em 1970 da extinção dos bondes, eles estariam ainda servindo à população até agora!
Com o VLT seria a mesma coisa!
A pessoa que baseia-se nisso só pode ser desarrazoada, o tempo depois de utilização não conta!
Após cem anos, apesar de duas guerras tem bondes andando na Europa, sem mencionar na Ásia, EUA e Canadá.
Pela lógica o mesmo acontecerá com os VLTS, enquanto no mesmo período de tempo quantos ônibus já virariam sucatas?
Este cidadão tem bronca contra uma coisa que deu certo!
Respeito o ponto de vista dele, mas não concordo!
Cada um com a sua ideia!
Não! O motivo é termos que sustentar ladrões e pilantras que se agarram em mamata junto ao poder público! Livrar-se desses caras já é um avanço por si -e isso mesmo que o serviço dos ônibus ficasse igual! Pelo menos poderíamos tentar tratar do assunto em bases reais, e não nessa ficção mentirosa que empresários e prefeitura tentam nos manter! 😛
Não leu na apresentação?
“Please do not compare apples with pears!
To make it clear: this is not a cost comparison between a tram system and a normal bus service.
Within this cost comparison the focus is on two transport systems of comparable high quality: a tram system and a bus system.”
Olha a vida útil de um veiculo como o ônibus depende de vários fatores que vai da montagem,manuseio e manutenção.Tenho a impressão que veiculos bem construidos e devidamente conduzidos devem durar ate´vinte anos.Mas devemos lembrar que possuimos a maior montadora de onibus do Brasil que quanto mais veiculos vender melhor.Tenho a impressão que parte é isto,faz parte de tornar algo obsoleto o mais rápido possivel para aquele que produza venda mais e lucre mais. Já que quem paga é o usuário que não pode opinar que tipo de veiculo seria melhor eles criaram esta lei como suposta medida de segurança. Agora a prefeitura assumir todas as linhas de onibus da cidade via carris ou algo similar é suicidio ai vai ter greve todo mes e o pior monopolio estatal terrivel,lembram-se da crt que saudade.
Um dos índices da EPTC para medir a “qualidade” dos ônibus de PoA é a idade média dos mesmos. Há inclusive apresentações mostrando como a frota de ônibus de outras cidades é mais velha do que a de PoA. Será que eles não se dão conta que quanto mais rápido se troca de ônibus mais se gasta?
Tu acha mesmo que um veiculo que roda 20 horas por dia pode durar 20 anos???
Pode ter certeza de que as empresas de ônibus não gostam de dar dinheiro para a Marcopolo, tanto que se tu reparar temos ônibus de várias fabricantes rodando.
Diz-se que um ônibus dura 10 anos pois após 10 anos, em geral. o custo de manutenção é tão alto que vale a pena vender o ônibus para sucata e comprar um novo que não dá manutenção.
Ônibus não é como carro particular que pode durar 20 anos se “bem cuidado”.
Claro que gostam de dar dinheiro para a Marcopolo. Para a Marcopolo ou qualquer outra empresa. O lucro deles é uma porcentagem do custo. Quanto mais gasta, mais ganha. Por isso que há tanta sobreposição de linhas, os ônibus andam em zigue-zague e se troca de ônibus tão seguido.
A solução seriam os BONDES! Mas nós sabemos que estes caras são uma máfia!
Adriano, conforme falou o Pablo, sugiro dares uma lida sobre como a tarifa é calculada. A gente bem dizer premia ineficiência por aqui.
Adriano a Marcopolo é a maior montadora do Brasil a sua maior concorrente a busscar faliu. Você não leu direito empresário não dá um tostao a fabricante dos onibus é o usuário que paga pois esta embutido no preço da passagem.Você anda de ônibus ? já notou como os que servem Porto Alegre são mal feitos com materiais muito ruins ai acaba logo mesmo.
Ninguém me tira da cabeça que o Adriano é de alguma empresa dos consórcios….
Bem que o Gilberto podia expor o email dele aqui! uma breve “pesquisa social” traria a verdade! hehehe
Saudades da época dos bondes! Se eles estivessem ainda em funcionamento quem sabe a situação fosse um pouco menos violenta para a população que está pagando o pato, quase trezentos bondes que foram sucateados. Tempo bom que passou, nunca entraram em greve! Hoje é esta bagunça, a população que se dana! Está na hora de o governo estadual agir! Tudo tem limite, mais que na hora de colocarem os ônibus determinados pela justiça. Sabemos o motivo da greve, querem aumentar os valores das passagens. Esta greve é planejada, só um detalhe, quando o povo ficar revoltado, será um perigo estar em Porto. Lamentável!
“a atual administração quer manter o cenário que hoje está colocado”
ops!
É mesmo! lendo nas entrelinhas isso tem um significado bem mais amplo!
Se estão perdendo dinheiro larguem de uma vez. Nunca foi feita licitação que os prenda à fazer os serviços e com certeza essas empresas não trabalham com isso por amor ao transporte público. Mas nós conhecemos à cara de pau dos nossos empresários de ônibus, e lá estarão todos eles novamente tanto na licitação das bacias norte, leste e oeste quando as dos BRT’s.
Demite uma meia duzia de motoristas e cobradores, que tudo volta ao normal, foi só receberem contra-cheque com descontos, para quererem trabalhar. Só espero que não devolvam o que foi descontado, Sindicato é uma praga que deveria ser extinta, não serve pra nada, só pra arruaça e pedir coisa que não tem como empresas pagarem. Vide meu sindicato, que quer reduzir carga horaria a todo custo.
Se não me engano não pode demitir durante a greve, mas nada impede que se conceda o aumento e depois de alguns meses se demita os trabalhadores mais engajados no movimento grevista. A Carris fez isso com uma cobradora.
Outra coisa é que não pode demitir os trabalhadores que fazem parte do sindicato.
AJ, concordo que o formato dos sindicatos hoje em dia não é o ideal, mas deve sim haver uma forma de comunicação entre os membros de uma classe trabalhadora, assim como existem sindicatos/confrarias/cartéis patronais. Concordaria com tudo o que você disse, se você tivesse incluído os cartéis patronais no bolo.
AJ, eu entendi bem? Querem reduzir a carga horária do “teu sindicato” e tu não gostou? Hum… será que você não está confundindo sindicato patronal com o laboral?
Aliás, essa é clássica: empresários fazem takeover no sindicato laboral para neutralizar a categoria. Essa é uma das críticas que tenho ao modelo atual de sindicatos. Um autônomo toma conta do controle do sindicato para poder contratar colegas no seu escritório/consultório/clínica/fábrica de software a preço de banana.
Velha essa, hein?
Como de costumo, lucros privados e supostos prejuízos socialisados. Comportamento típico de máfia.
Dá uma passada lá no cartorio e pergunta pra quem estiver fechando empresa se os prejuizos foram socializados.
Prejuizos socializados só para empresas publicas e dos amigos de políticos. Para 99.9% das empresas, uma falência significa a perda de tudo que os donos tem ou no mínimo do capital inicial.
A verdade é que para empreender tem que ter muita coragem. 90% das empresas fecham em 5 anos, o que quer dizer que é bem mais seguro ser assalariado. Não é nada fácil ser empresário.
Pode ter certeza que nosso sistema de lucros “privados” também privatiza 99% do risco e 99% do prejuizo.
Ah, lá vem o Adriano querer polarizar a discussão de novo.
Estou falando das máfias meu caro. Óbvio que quando eu tive empresa eu não teria este tratamento. Mas empresários de ônibus, construção civil, banqueiros, e outras empresas grandes suficientes para poder comprar quem quiser conseguem.
RBS como fonte? Estamos mal, hein? Além disso, chamar de empreender a verdadeira mamata na qual a máfia de empresas de ônibus se locupleta é, no mínimo, muita desinformação, senão coisa pior. E privatizar risco e prejuízo? As empresas de POA? Bando de falcatruas especializados é em externa ligar seus custos! Fortunati deveria decretar intervenção imediata, “chutar” essas empresas para fora do sistema e efetivar a licitação. Para ontem, já demorou! 😛
Vida útil de ônibus é curta, BRT também. Há bondes com mais de 50 anos em plenas condições de funcionamento. Somos muito ricos em Porto Alegre… Só pode!
E veja que mesmo o Trensurb tem quase 30 anos e é melhor que a maioria dos ônibus de PoA.
O custo total de qualquer sistema sobre trilhos é maior do que o custo dos ônibus mesmo que eles durem apenas 1/5 do tempo.
Custo total = custo de implantação + custo de aquisição + custo de manutenção + custo de operação
Custo de implantação:
Bondes: alto (colocação de trilhos e linhas de energia)
Onibus: praticamente nenhum
Custo de aquisição:
Bondes: altissimo (meu chute é que um VLT de 4 vagões custa 20 milhões)
Onibus: medio
Custo de manutenção:
Bondes: alto
Onibus: baixo (apenas a manutenção do proprio onibus)
Custo de operação:
Bondes: baixo
Onibus: medio
Em fim, os bondes não existem mais pois ônibus é muito mais barato.
Fonte? Times New Roman?
Esquecer da depreciação e da durabilidade dos dois sistemas foi descuido ou proposital?
Compute esses custos também
http://www.trensurb.gov.br/relatoriosocioambiental/2013/infografico-sustentabilidade/
Pessoal não gosta dos ônibus sem ar condicionado mas gostam dos trens com bancos duros e sem ar?
E pra ti que gosta de fontes:
http://gaucha.clicrbs.com.br/rs/noticia-aberta/presidente-da-trensurb-se-diz-satisfeito-com-preco-de-licitacao-para-compra-de-15-trens-apesar-de-processo-ter-apenas-um-concorrente-9159.html
Preço de um vagão: 3,8 milhões
Preço de um ônibus (com ar): 0,8 milhão
Vida útil trem: não sei
Vida útil ônibus: 10 anos
Aritmética: com 3,8 milhões usa-se ônibus por 4,75*10=47 anos.
Ou seja, para se compensar o uso do trem (E ISSO DESCARTANDO O CUSTO DE IMPLEMENTAÇÃO) o trem precisa ter uma vida útil de aproximadamente 50 anos. Tu acha que um vagão dura 50 anos?
Em tempo, se durar 50 anos, compare com os que estão em ativa agora. Acha que estão bons? Estão atuais? Ultrapassados?
Sobre os ônibus de Porto Alegre que duram 5 anos. Eles são bons? São Atuais? Ultrapassados?
José, talvez o ônibus seja mais barato num primeiro momento, mas o trem se paga depois de uns 20 anos. É tempo pra caramba, mas acho que o trem possui outras vantagens, como ser menos poluente, menos barulhento e contribui menos para o aquecimento regional (os meteorologistas concordam que a poluição tenha um papel importante no aquecimento das grandes cidades, embora não haja consenso no aquecimento global).
Não é a toa que quando alguém compra apartamento num edifício de frente para uma avenida movimentada (Nilo/Bento/Plínio/Assis Brasil/24 de Out./Salgado Filho/Borges), esse alguém procura adquirir um apartamento em andar alto e fundos, para ser um pouco mais silencioso e menos poluído. Quem não mora num Alphaville ou numa zona rural de PoA, está respirando fuligem em algum grau de concentração.
Seria antecipar-se a um problema que ainda não é crítico? Sim, mas por que precisamos viver na lógica do apagador de incêndios?
Claro, cara. Acredito que ninguém em sã consciência acredita que o ônibus seja melhor que um VLT, um metrô.
O problema que as pessoas não veem é que não é tão simples implementar esse sistema num país de terceiro mundo. Pra isso tem-se diversas outras possibilidades. E, além do mais, nenhum modal se sustenta sozinho. Nenhum exclui o outro. Mesmo havendo linhas de metrô, deveria ter também de ônibus.
Eu acredito que numa cidade como Porto Alegre, dá tranquilamente para fazer um sistema de ônibus muito melhor do que o atual. E isso já seria um começo. Talvez uma solução a médio/curto prazo. Mas o metrô sim, seria uma solução a longo prazo, quando, quem sabe, formos um país de primeiro mundo.
Os corredores de ônibus devem ser refeitos ou escapados a cada 5 ou 6 anos, trilhos duram 100 anos. Trem não tem comando de válvula para ficar imerso no óleo, nem precisa trocar de pneu a cada 2 anos ou menos. Para onde vai esse óleo usado, pneu usado ou o ônibus inteiro a cada 10 anos? Sim ha trens que duram 50, o trensurb já está ai a 30 e foi comprado usado do Japão.
Nem tu deve acreditar no que acabou de escrever. Não é possível. Quer dizer então que os trilhos duram 100 ANOS e não precisam de nenhum conserto.
Segue uma série de links para você ler e se aprofundar no assunto, visto que está precisando:
http://www.antp.org.br/website/noticias/show.asp?npgCode=18341E73-3871-4F57-8C98-00251D91BDE1
(…Padrão internacional fixa em 25 anos o tempo de vida útil de um trem…)
Clique para acessar o isf-213-projeto-de-superestrutura-da-via-permanente-trilhos-e-dormentes.pdf
(…A vida útil dos dormentes de concreto é cerca de 40 anos…)
Enquanto isso, com os ônibus, há um certo erro quando você fala que a pista de rolamento duraria 5 ou 6 anos. Caso não saiba, a vida útil de uma pista de concreto (a mesma que estão fazendo para o “BRT”) é de 20 ANOS.
E sobre a questão dos vagões atuais do Trensurb. Quer dizer que você está satisfeito com o padrão de conforto e qualidade que eles se encontram? Um banco duro, sem ar condicionado?
Mas tudo bem, cada um tem o seu direito de viver de ilusão. Caso queira continuar acreditando que algum dia teremos um metrô de padrão europeu na cidade, tudo bem, mas eu acho difícil.
Não disse que trilhos duram 100 anos sem manutenção. Onde eu disse que não há manutenção? Trocar um dormente é uma tarefa simples que dura menos de uma hora. Agora vá recapar para ver o tempo que demora. E os corredores de concreto da Farrapos? Devem ser excelentes para ti… Como faz para concertar os corredores de concreto da Farrapos? Só quebrando tudo e fazendo de novo. Baita solução concretar 5m de largura para pneus de 50cm passarem por cima, sem a possibilidade de substituição, como é feito com dormentes.
ConSertar*
😉
Na Alemanha usei bondes com mais de 30 anos e com qualidade excelente. Fora isso os vagões podem ser reformados continuamente. Isso foi feito com o Trensurb e deve ser feito novamente com a chegada dos novos vagões. O que se faz com os ônibus velhos de PoA? A idade média dos ônibus em PoA não chega a 5 anos e “são ótimos, tem ar condicionado e a passagem é bem barata”! http://lproweb.procempa.com.br/pmpa/prefpoa/eptc/usu_doc/idade_media_frota.pdf
* Consertar, obrigado
E o custo ambiental e para a saúde das pessoas?
http://www.trensurb.gov.br/relatoriosocioambiental/2013/infografico-sustentabilidade/
Até o Adriano que é defensor cego dos ônibus sabe que não duram 10 anos nem a pau!
Lindo não é… as empresas de ônibus gastam a rodo e depois pedem que a prefeitura compre as dívidas. Piada!
Deixa falir como em qualquer sistema capitalista e permita* que outras empresas ofertem o serviço que tem demanda.
Permitir = licitação.
Mesmo no sistema capitalista não se cria um sistema de transporte de um dia para o outro. Tu acha que é simples montar uma empresa com 400 ônibus do zero? Tem que contratar motoristas, cobradores, comprar ônibus, definir processos e procedimentos, etc…
A realidade é que até se pode licitar o sistema de ônibus de Porto Alegre, mas as empresas que já estão aqui tem 99% de chance de continuar, pois a barreira de entrada é enorme. O que podemos esperar é que se dê mais coerência as linhas, com menos sobreposição e com integração entre elas. As empresas continuarão a ser as mesmas.
As empresas do região metropolitana estão aí, só esperando a oportunidade para entrar… E se for uma concessão de 20 anos, 400 ônibus não é gasto, é investimento, paga-se com o tempo. E funcionário, é só contratar da empresa que vai fechar as portas.