Empresas pressionam e falam em vender ônibus

Prefeitura de Porto Alegre adianta que não teria como fazer a compra

Empresários visam vender seus consórcios de ônibus para a Prefeitura de Porto Alegre Crédito: Paulo Nunes

Empresários visam vender seus consórcios de ônibus para a Prefeitura de Porto Alegre
Crédito: Paulo Nunes

Um dos ingredientes que marca os bastidores da greve dos rodoviários, que hoje completa 12 dias, é a articulação dos empresários que visam a vender seus consórcios de ônibus para a Prefeitura de Porto Alegre. A transação ficaria na casa dos bilhões de reais. Entrariam no cálculo as dívidas com renovação de frota, paralisada no ano passado, o gasto com a demissão de cerca de 8 mil funcionários, a indenização pelo cessamento da permissão e o valor de pelo menos 1,3 mil veículos, a maioria com menos de sete anos de depreciação.

A iniciativa foi confirmada pelo gerente executivo do sindicato patronal e da Associação dos Transportadores de Passageiros (ATP), Luiz Mário Magalhães Sá, que acusou a prefeitura de deixar de cumprir a metodologia do cálculo da tarifa a partir de liminar do Tribunal de Contas no ano passado. A mudança, que passou a considerar a frota operante e não mais a total no cálculo da passagem, segundo os empresários, trouxe algum prejuízo. “A venda das empresas está em aberto. A questão reside em valores. A prefeitura tem uma arma que é a desapropriação. Eles (prefeitura) poderiam nos desapropriar e depois acertaríamos o valor na Justiça”. As empresas esperam lucrar ainda mais com uma ação, movida em junho passado, na qual pedem na Justiça o ressarcimento pelo congelamento da tarifa em 2013. O valor da indenização hoje está em R$ 60 milhões.

Os empresários estão cientes, no entanto, de que a prefeitura não teria como pagar os investimentos. “Nós não podemos é levar um pontapé do sistema”, disse Magalhães Sá. Ao reafirmar que os donos das empresas estão tendo prejuízo, o gerente ATP fala que a proposta de venda está aberta a terceiros. “Se por acaso for encontrado alguém meio louco que queira colocar dinheiro no serviço de transporte, será muito bem-vindo'”.

A prefeitura encarou as declarações do sindicato das empresas de ônibus como uma forma de pressão. O governo municipal descarta a possibilidade de estatizar o transporte e aponta que o edital para a licitação do serviço será lançado no dia 4 de março. “A conjuntura atual e a intervenção feita na tarifa de 2013 motivam essa declaração dos empresários. É uma forma de pressão, disso não resta dúvida”, afirmou Vanderlei Cappellari, diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação.

Segundo ele, a prefeitura não teria recurso para comprar as empresas nem teria interesse. “Vamos fazer a licitação e, se os atuais operadores decidirem que não é um negócio com retorno financeiro, outros irão aparecer”. Cappellari disse, no entanto, que, apesar de a prefeitura não ter condições para comprar as empresas, poderia fazer a desapropriação dos atuais permissionários. “O máximo seria desapropriá-los e depois discutir os valores no Judiciário”. Ele aponta que o prejuízo atualmente observado no balanço da Carris não é histórico, ou seja, as concessionárias estão lucrando pelo menos 6% do valor de cada passagem. “A dificuldade é momentânea. A Carris poderia assumir todo o serviço público do transporte, como já fez no passado, mas a atual administração quer manter o cenário que hoje está colocado”.

A frota atual da Capital, considerada uma das mais novas do país, conta com 1.701 ônibus. Destes, cerca de 400 pertencem à Carris. O custo de compra de um veículo novo fica entre os R$ 500 mil (ônibus simples) e R$ 800 mil (com ar-condicionado). Os articulados podem chegar a R$ 1,2 milhão. Apesar de a vida útil máxima permitida por determinação do município ser de dez anos, a frota da Capital não atinge mais de oito, sendo renovada antes para evitar o aumento de custos com manutenção.

Correio do Povo



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49 respostas

  1. A solução é retornar com os Bondes e implantar o VLT! Está comprovado que eles duram muitíssimo mais que os ônibus, a manutenção é bem mais barata, na Europa rodam desde o início do século passado. Há muito que eles deveriam retornar às cidades brasileiras!

    O problema é o lobby dos proprietários das empresas de ônibus! Sabemos quem são. Máfia de políticos!

    • VLT é muito mais caro em todos os aspectos: http://www.uitp-bhls.eu/IMG/pdf/FGSV153CostAdviceTramAndBus-Dec08-PPT.pdf

      VLT tem mais conforto, mas é mais caro. Esse é o motivo de não termos VLT.

      • Talvez até seja de início, mas com o tempo fica mais barato, se não eles não teriam prosperado na Europa!
        Aliás, nós merecemos um pouco de conforto, ar-condicionado etc. valem a pena, abraço!

        • Nem perde o teu tempo com esse documento. Ele só compara a implementação do sistema. Isso quer dizer que o sistema desconsidera a durabilidade e a manutenção da estrada ou trilho.

      • Cost advice for the <> of tram and bus systems

        • Cost advice for the ” IMPLEMENTATION ” of tram and bus systems

        • A comparação não leva em conta fatores importantes como o tempo de utilização; tem trilhos enterrados em Porto até agora, a manutenção deles em comparação com manutenção de uma via de asfalto é mínima, a fiação é evidente que necessita, pintura e atualização dos bondes também, mas
          é só ver o custo dos pneus, desgaste dos motores que dá pra ver, que com o tempo a desvantagem é clara dos ônibus.

          Se não fosse a besteira que fizeram em 1970 da extinção dos bondes, eles estariam ainda servindo à população até agora!

          Com o VLT seria a mesma coisa!

          A pessoa que baseia-se nisso só pode ser desarrazoada, o tempo depois de utilização não conta!

          Após cem anos, apesar de duas guerras tem bondes andando na Europa, sem mencionar na Ásia, EUA e Canadá.

          Pela lógica o mesmo acontecerá com os VLTS, enquanto no mesmo período de tempo quantos ônibus já virariam sucatas?

          Este cidadão tem bronca contra uma coisa que deu certo!

          Respeito o ponto de vista dele, mas não concordo!

          Cada um com a sua ideia!

      • Não! O motivo é termos que sustentar ladrões e pilantras que se agarram em mamata junto ao poder público! Livrar-se desses caras já é um avanço por si -e isso mesmo que o serviço dos ônibus ficasse igual! Pelo menos poderíamos tentar tratar do assunto em bases reais, e não nessa ficção mentirosa que empresários e prefeitura tentam nos manter! 😛

      • Não leu na apresentação?

        “Please do not compare apples with pears!
        To make it clear: this is not a cost comparison between a tram system and a normal bus service.
        Within this cost comparison the focus is on two transport systems of comparable high quality: a tram system and a bus system.”

  2. Olha a vida útil de um veiculo como o ônibus depende de vários fatores que vai da montagem,manuseio e manutenção.Tenho a impressão que veiculos bem construidos e devidamente conduzidos devem durar ate´vinte anos.Mas devemos lembrar que possuimos a maior montadora de onibus do Brasil que quanto mais veiculos vender melhor.Tenho a impressão que parte é isto,faz parte de tornar algo obsoleto o mais rápido possivel para aquele que produza venda mais e lucre mais. Já que quem paga é o usuário que não pode opinar que tipo de veiculo seria melhor eles criaram esta lei como suposta medida de segurança. Agora a prefeitura assumir todas as linhas de onibus da cidade via carris ou algo similar é suicidio ai vai ter greve todo mes e o pior monopolio estatal terrivel,lembram-se da crt que saudade.

    • Um dos índices da EPTC para medir a “qualidade” dos ônibus de PoA é a idade média dos mesmos. Há inclusive apresentações mostrando como a frota de ônibus de outras cidades é mais velha do que a de PoA. Será que eles não se dão conta que quanto mais rápido se troca de ônibus mais se gasta?

    • Tu acha mesmo que um veiculo que roda 20 horas por dia pode durar 20 anos???

      Pode ter certeza de que as empresas de ônibus não gostam de dar dinheiro para a Marcopolo, tanto que se tu reparar temos ônibus de várias fabricantes rodando.

      Diz-se que um ônibus dura 10 anos pois após 10 anos, em geral. o custo de manutenção é tão alto que vale a pena vender o ônibus para sucata e comprar um novo que não dá manutenção.

      Ônibus não é como carro particular que pode durar 20 anos se “bem cuidado”.

      • Claro que gostam de dar dinheiro para a Marcopolo. Para a Marcopolo ou qualquer outra empresa. O lucro deles é uma porcentagem do custo. Quanto mais gasta, mais ganha. Por isso que há tanta sobreposição de linhas, os ônibus andam em zigue-zague e se troca de ônibus tão seguido.

      • A solução seriam os BONDES! Mas nós sabemos que estes caras são uma máfia!

      • Adriano, conforme falou o Pablo, sugiro dares uma lida sobre como a tarifa é calculada. A gente bem dizer premia ineficiência por aqui.

      • Adriano a Marcopolo é a maior montadora do Brasil a sua maior concorrente a busscar faliu. Você não leu direito empresário não dá um tostao a fabricante dos onibus é o usuário que paga pois esta embutido no preço da passagem.Você anda de ônibus ? já notou como os que servem Porto Alegre são mal feitos com materiais muito ruins ai acaba logo mesmo.

      • Ninguém me tira da cabeça que o Adriano é de alguma empresa dos consórcios….

        Bem que o Gilberto podia expor o email dele aqui! uma breve “pesquisa social” traria a verdade! hehehe

  3. Saudades da época dos bondes! Se eles estivessem ainda em funcionamento quem sabe a situação fosse um pouco menos violenta para a população que está pagando o pato, quase trezentos bondes que foram sucateados. Tempo bom que passou, nunca entraram em greve! Hoje é esta bagunça, a população que se dana! Está na hora de o governo estadual agir! Tudo tem limite, mais que na hora de colocarem os ônibus determinados pela justiça. Sabemos o motivo da greve, querem aumentar os valores das passagens. Esta greve é planejada, só um detalhe, quando o povo ficar revoltado, será um perigo estar em Porto. Lamentável!

  4. “a atual administração quer manter o cenário que hoje está colocado”

    ops!

  5. Se estão perdendo dinheiro larguem de uma vez. Nunca foi feita licitação que os prenda à fazer os serviços e com certeza essas empresas não trabalham com isso por amor ao transporte público. Mas nós conhecemos à cara de pau dos nossos empresários de ônibus, e lá estarão todos eles novamente tanto na licitação das bacias norte, leste e oeste quando as dos BRT’s.

  6. Demite uma meia duzia de motoristas e cobradores, que tudo volta ao normal, foi só receberem contra-cheque com descontos, para quererem trabalhar. Só espero que não devolvam o que foi descontado, Sindicato é uma praga que deveria ser extinta, não serve pra nada, só pra arruaça e pedir coisa que não tem como empresas pagarem. Vide meu sindicato, que quer reduzir carga horaria a todo custo.

    • Se não me engano não pode demitir durante a greve, mas nada impede que se conceda o aumento e depois de alguns meses se demita os trabalhadores mais engajados no movimento grevista. A Carris fez isso com uma cobradora.

      Outra coisa é que não pode demitir os trabalhadores que fazem parte do sindicato.

    • AJ, concordo que o formato dos sindicatos hoje em dia não é o ideal, mas deve sim haver uma forma de comunicação entre os membros de uma classe trabalhadora, assim como existem sindicatos/confrarias/cartéis patronais. Concordaria com tudo o que você disse, se você tivesse incluído os cartéis patronais no bolo.

    • AJ, eu entendi bem? Querem reduzir a carga horária do “teu sindicato” e tu não gostou? Hum… será que você não está confundindo sindicato patronal com o laboral?

      Aliás, essa é clássica: empresários fazem takeover no sindicato laboral para neutralizar a categoria. Essa é uma das críticas que tenho ao modelo atual de sindicatos. Um autônomo toma conta do controle do sindicato para poder contratar colegas no seu escritório/consultório/clínica/fábrica de software a preço de banana.

      Velha essa, hein?

  7. Como de costumo, lucros privados e supostos prejuízos socialisados. Comportamento típico de máfia.

    • Dá uma passada lá no cartorio e pergunta pra quem estiver fechando empresa se os prejuizos foram socializados.

      Prejuizos socializados só para empresas publicas e dos amigos de políticos. Para 99.9% das empresas, uma falência significa a perda de tudo que os donos tem ou no mínimo do capital inicial.

      A verdade é que para empreender tem que ter muita coragem. 90% das empresas fecham em 5 anos, o que quer dizer que é bem mais seguro ser assalariado. Não é nada fácil ser empresário.

      Pode ter certeza que nosso sistema de lucros “privados” também privatiza 99% do risco e 99% do prejuizo.

      • Ah, lá vem o Adriano querer polarizar a discussão de novo.

        Estou falando das máfias meu caro. Óbvio que quando eu tive empresa eu não teria este tratamento. Mas empresários de ônibus, construção civil, banqueiros, e outras empresas grandes suficientes para poder comprar quem quiser conseguem.

      • RBS como fonte? Estamos mal, hein? Além disso, chamar de empreender a verdadeira mamata na qual a máfia de empresas de ônibus se locupleta é, no mínimo, muita desinformação, senão coisa pior. E privatizar risco e prejuízo? As empresas de POA? Bando de falcatruas especializados é em externa ligar seus custos! Fortunati deveria decretar intervenção imediata, “chutar” essas empresas para fora do sistema e efetivar a licitação. Para ontem, já demorou! 😛

  8. Vida útil de ônibus é curta, BRT também. Há bondes com mais de 50 anos em plenas condições de funcionamento. Somos muito ricos em Porto Alegre… Só pode!

    E veja que mesmo o Trensurb tem quase 30 anos e é melhor que a maioria dos ônibus de PoA.

    • O custo total de qualquer sistema sobre trilhos é maior do que o custo dos ônibus mesmo que eles durem apenas 1/5 do tempo.

      Custo total = custo de implantação + custo de aquisição + custo de manutenção + custo de operação

      Custo de implantação:
      Bondes: alto (colocação de trilhos e linhas de energia)
      Onibus: praticamente nenhum

      Custo de aquisição:
      Bondes: altissimo (meu chute é que um VLT de 4 vagões custa 20 milhões)
      Onibus: medio

      Custo de manutenção:
      Bondes: alto
      Onibus: baixo (apenas a manutenção do proprio onibus)

      Custo de operação:
      Bondes: baixo
      Onibus: medio

      Em fim, os bondes não existem mais pois ônibus é muito mais barato.

    • Pessoal não gosta dos ônibus sem ar condicionado mas gostam dos trens com bancos duros e sem ar?

      E pra ti que gosta de fontes:
      http://gaucha.clicrbs.com.br/rs/noticia-aberta/presidente-da-trensurb-se-diz-satisfeito-com-preco-de-licitacao-para-compra-de-15-trens-apesar-de-processo-ter-apenas-um-concorrente-9159.html

      Preço de um vagão: 3,8 milhões
      Preço de um ônibus (com ar): 0,8 milhão

      Vida útil trem: não sei
      Vida útil ônibus: 10 anos

      Aritmética: com 3,8 milhões usa-se ônibus por 4,75*10=47 anos.

      Ou seja, para se compensar o uso do trem (E ISSO DESCARTANDO O CUSTO DE IMPLEMENTAÇÃO) o trem precisa ter uma vida útil de aproximadamente 50 anos. Tu acha que um vagão dura 50 anos?

      • Em tempo, se durar 50 anos, compare com os que estão em ativa agora. Acha que estão bons? Estão atuais? Ultrapassados?

      • José, talvez o ônibus seja mais barato num primeiro momento, mas o trem se paga depois de uns 20 anos. É tempo pra caramba, mas acho que o trem possui outras vantagens, como ser menos poluente, menos barulhento e contribui menos para o aquecimento regional (os meteorologistas concordam que a poluição tenha um papel importante no aquecimento das grandes cidades, embora não haja consenso no aquecimento global).

        Não é a toa que quando alguém compra apartamento num edifício de frente para uma avenida movimentada (Nilo/Bento/Plínio/Assis Brasil/24 de Out./Salgado Filho/Borges), esse alguém procura adquirir um apartamento em andar alto e fundos, para ser um pouco mais silencioso e menos poluído. Quem não mora num Alphaville ou numa zona rural de PoA, está respirando fuligem em algum grau de concentração.

        Seria antecipar-se a um problema que ainda não é crítico? Sim, mas por que precisamos viver na lógica do apagador de incêndios?

        • Claro, cara. Acredito que ninguém em sã consciência acredita que o ônibus seja melhor que um VLT, um metrô.

          O problema que as pessoas não veem é que não é tão simples implementar esse sistema num país de terceiro mundo. Pra isso tem-se diversas outras possibilidades. E, além do mais, nenhum modal se sustenta sozinho. Nenhum exclui o outro. Mesmo havendo linhas de metrô, deveria ter também de ônibus.

          Eu acredito que numa cidade como Porto Alegre, dá tranquilamente para fazer um sistema de ônibus muito melhor do que o atual. E isso já seria um começo. Talvez uma solução a médio/curto prazo. Mas o metrô sim, seria uma solução a longo prazo, quando, quem sabe, formos um país de primeiro mundo.

      • Os corredores de ônibus devem ser refeitos ou escapados a cada 5 ou 6 anos, trilhos duram 100 anos. Trem não tem comando de válvula para ficar imerso no óleo, nem precisa trocar de pneu a cada 2 anos ou menos. Para onde vai esse óleo usado, pneu usado ou o ônibus inteiro a cada 10 anos? Sim ha trens que duram 50, o trensurb já está ai a 30 e foi comprado usado do Japão.

      • Até o Adriano que é defensor cego dos ônibus sabe que não duram 10 anos nem a pau!

  9. Lindo não é… as empresas de ônibus gastam a rodo e depois pedem que a prefeitura compre as dívidas. Piada!

    Deixa falir como em qualquer sistema capitalista e permita* que outras empresas ofertem o serviço que tem demanda.

    Permitir = licitação.

    • Mesmo no sistema capitalista não se cria um sistema de transporte de um dia para o outro. Tu acha que é simples montar uma empresa com 400 ônibus do zero? Tem que contratar motoristas, cobradores, comprar ônibus, definir processos e procedimentos, etc…

      A realidade é que até se pode licitar o sistema de ônibus de Porto Alegre, mas as empresas que já estão aqui tem 99% de chance de continuar, pois a barreira de entrada é enorme. O que podemos esperar é que se dê mais coerência as linhas, com menos sobreposição e com integração entre elas. As empresas continuarão a ser as mesmas.

      • As empresas do região metropolitana estão aí, só esperando a oportunidade para entrar… E se for uma concessão de 20 anos, 400 ônibus não é gasto, é investimento, paga-se com o tempo. E funcionário, é só contratar da empresa que vai fechar as portas.

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