Grupos são contra a demolição de partes não tombadas do Cais Mauá

É impressionante essa gente que não quer que seja demolido nada do Cais Mauá. Há partes do Cais que não são tombadas, todo mundo sabe disso. Mas esses grupos insistem em fazer campanha contra essas demolições, na tentativa de sabotar o Projeto de Revitalização do Cais Mauá.

Impressionante! Essa gente faz parte de grupos políticos que estão nem aí para a cidade de Porto Alegre e visa somente aos seus próprios interesses. Isso é politicagem. Isso não é amor pelos prédios, nem amor pela cidade. Podem ter certeza disso.

A velha história:  querem a mesmice de sempre na cidade. Querem ir contra o partido do prefeito. Querem ir contra o partido do governador. Que sejam contra quem eles quiserem, mas não mexam nos projetos em curso que vão trazer para a nossa capital ares mais desenvolvidos.

Vejam aqui as pequenas demolições que estão em curso atualmente, em fotos do leitor Norberto Lemos, do dia 07/02/2014:

Agora a novidade é uma petição dirigida ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (RS) – IPHAN – RS, com o intuito de parar com as demolições do Cais.

Vejam abaixo a petição:

petiçao01

Why this is important

Nesta semana, teve início a primeira fase da demolição do Cais Mauá – Cais do Porto de Porto Alegre -, complexo este que faz parte do Patrimônio Histórico desta cidade. Apesar de o local constar na lista de bens tombados do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Estadual- IPHAE,-, isto não foi impedimento para a ação. Pedimos a intervenção do IPHAE para o cancelamento da continuidade da demolição, bem como solicitamos a observância da pena cabível, prevista em lei, para os responsáveis por este crime, Segue o depoimento de um cidadão porto-alegrense:

“Esta parte que esta sendo demolida não foi nunca um puxadinho. Na parte de cima da imagem, era o local das balanças que foram usadas tanto pelo porto, como pelo comercio de Porto Alegre, pois ela foi por muito tempo a unica da cidade. Ao lado de baixo da imagem onde se vê uma chaminé, ficava o refeitório (Restaurante) do Porto, que muitos trabalhadores alimentou, mesmo não sendo portuários. Passaram por ali, nos tempos que o porto fervilhava de navios com imensas quantidades de mercadorias, que movimentaram a nossa economia. O Porto de Porto Alegre foi o primeiro porto do Brasil a exportar Soja, produzida no estado, este que foi considerado por muito tempo Celeiro do Brasil.

Este espaço deixou um legado muito grande, que lastimavelmente não foi, e nunca será divulgada, como a maiorias de nossa esquecida historia

Seria até um ato de respeito, se estes espaço fosse em parte preservado, com a construção de algo como um restaurante ou mesmo um local de bares.

Digo isto com confiança, pois foi que meu pai me passou, e me deixou como herança de suas memorias. Ele foi um alto funcionário do DEPREC. dos anos 50 aos 80.

Este cais ao ser demolido, vai deixar muita historia ser colocada abaixo, da forma que será feito. Estas obras de revitalização do porto, estão indo ao caminho contrario do Puerto Madero de Buenos Aires, que fez questão de preservar uma historia que ali foi palco.”

(Paulo Leonardi)

Esta é a consequência da continuidade da demolição do Cais do Porto: a perda irreversível de parte significativa da nossa história. Precisamos impedir que isso tenha continuidade e que outros crimes ao patrimônio local sejam cometidos!

A petição foi criada pela historiadora Anna Paula Boneberg.

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Patrimônio histórico ?

As partes que atualmente estão sendo demolidas não foram tombadas, portanto podem ser demolidas para um maior aproveitamento da área do Cais, com o intuito de nos devolver importante parte da orla. Usufruiremos desta parte do porto como nunca antes. Uma nova era pra cidade se iniciará. Mas eles são contra. E sabemos que esses movimentos são puramente políticos e mais nada. São politiqueiros!!! São contra a cidade, e a favor deles mesmos!!!

O Blog Porto Imagem se posiciona contrário a esta petição e denuncia estes grupos!

Chega dessa gente tentar barrar os projetos que embelezarão Porto Alegre!

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PARA ENTENDER O CAIS:

cais-armazens-puxadinhos

cais3

Estes locais que chamamos de “puxadinhos”, são na verdade, partes integrantes do cais, mas sem valor histórico segundo o Iphan-RS. São locais como o restaurante do porto. Já foram demolidos. O próximo local a ser demolido será o último armazém, ao lado da Usina, para dar lugar a construção do shopping center com telhado verde. Haverá uma praça sobre o seu telhado, onde as pessoas poderão caminhar e chegar até a beira do cais.



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63 respostas

  1. Eu acho que faltou conversar com a população, uma matéria paga no ZH, ou Jornal do Almoço resolveria o problema. A população precisa saber que o IPHAN participou e fez alterações no projeto, que nada está sendo feito no grito…

    Tem muita gente achando que o isso é o início da demolição de TODOS os armazens, e tem uma parcela que pensa que o projeto a ser executado é o do Pedro Gabriel que previa várias torres finas dentro da água e que o Porto Imagem divulgou como “um sonho”.

    Honestamente Gilberto, quando você divulgou aquele projeto do Pedro Gabriel sem deixar claro que era um projeto rejeitado você jogou gasolina na fogueira…

    • Verdade. Muita gente acha que estão demolindo os armazéns. Só o Metro, que é um jornal pouco lido (em comparação com Correio e ZH) que publicou matéria explicando isso. Aliás, o Metro parece ser o único jornal que se preocupa com notícias da cidade, publicando frequentes matérias sobre POA (sem ser página policial).

      • Olha, cgasparetto, vou te dizer uma coisa…. Quais os jornais que mais prestam serviços à POA? O citado Metro e – pasmem – o Diário Gaúcho! É o Diário Gáucho, sim, aquele que tem mulher quase pelada, fofoca de celebridades, simpatias para corno manso, com muita matéria policial. Esse mesmo. E ele fica no mesmo prédio da ZH, para quem não conhece. Mas é um veículo realmente voltado à comunidade e comparando com a ZH comete menos erros de informação e até de português. Creiam-me. Dentro da própria RBS há um certo desprezo pelos profissionais do Diário (onde a rotatividade de empregados é menor que na ZH, aliás…). Quando ele surgiu, o pessoal que trabalhava na Zero chamava o Diário de “Leco” (de jornaleco). O Diário é voltado nitidamente às classes populares, isso é certo, mas está mais voltado à nossa realidade urbana do que imaginamos.

        E o Metro tem uma linha parecida, um pouco menos sensacionalista. E bastante voltado às questões urbanas, tu tens razão. O Correio tem uma capacidade de atingir comunidades do interior que nenhum deles têm, mas vem pecando muito ultimamente em suas matérias informativas (não estou falando dos colunistas, que fique claro)

        Nos jornais grandes, creio que falta tempo adequado de apuração das notícias e um melhor preparo de repórteres. E muitos destes repórteres se acham mais importantes do que são. Não estou falando de colunistas, isso é outra coisa, mais uma vez ressaltando.

        Na TV, a situação é mais calamitosa ainda. A dita mídia independente, então, não é lá muito independente, sabemos… Isso não é exclusividade de POA. Aliás, no resto do Brasil é de pior a bem pior.

      • Exatamente, o metro se preocupa bastante com desenvolvimento e urbanismo, por isso que o Gilberto sempre posta matérias do Metro aqui.

    • O consórcio empreendedor, a SPH e, principalmente, a Casa Civil, do RS deveriam disponibilizar – o tempo todo, on line e de forma fácil – croquis do que está sendo feito para que a população consulte e entenda realmente as obras e evite que certas pessoas saiam alardeando que tudo está sendo posto abaixo.

      Órgãos de perfil técnico como o Iphan e o Iphae e outros mais por exemplo, dificilmente conseguirão dialogar com a população para explicar o que está sendo feito. E acho que eles nem têm essa obrigação.

      Cabe à Comunicação do Piratini, da Casa Civil, explicitar em miúdos o projeto. Principalmente agora que começam as polêmicas. Agora não. Na verdade, já tem gente há um tempo (incluindo pessoas bem conhecidas da mídia do RS) trombeteando nas redes sociais a “destruição” do nosso patrimônio. E as redes sociais têm capacidade de alastrar uma inverdade como sendo algo consumado. Sabemos disso: é como aquela vizinha que que nos ataca correndo no corredor do prédio e diz: “tu viu no Facebook, que horror, o que estão fazendo????”. Aí o estrago já está feito. E a coisa cresce em proporção geométrica.

      E concordo com o Leonardo, com o potencial “explosivo” como o deste assunto, talvez fosse o caso do Governo do RS ir para a TV explicar as obras.E de preferência o quanto antes. Eu não vejo como a população, uma vez sendo bem informada, ser contra o projeto.

      No caso do Cais, não adianta ser professor de História somente e não adianta ser arquiteto somente. Tem que conhecer a fundo o local, com suas peculiaridades. Quantos porto-alegrenses realmente têm essa capacidade??? Na verdade, é uma questão bem complicada para os leigos (quase todo mundo) entenderem. Precisa de explicação, tintim por tintim. E tem que se levar em conta que Porto Alegre é – cada vez mais – uma cidade de pessoas com ânimos exaltados. É aquela história: atiram primeiro e nem perguntam depois…

      A Prefeitura, por exemplo, precisa fazer o plantio de árvores, em reposição à polêmica do corte no Gasômetro (uma obra com a qual eu não sei ainda se concordo ou não). Ainda não fizeram o plantio. A justificativa (óbvia): o clima absurdo que estamos vivendo está matando até cactos, que dirá frágeis mudas de árvores…. Custava a Comunicação da Prefeitura divulgar isso? Não, os caras têm que esperar que até os que “radicais de facebook” explodirem de raiva e depois eles precisam sair apagando – literalmente – o incêndio, dizendo que farão o plantio quando o clima estiver ameno. Aí, novamente, o estrago está feito.

      Transparência e comunicação. Resolve muita coisa.

  2. Dessa região aí eu salvaria somente o pórtico e demoliria todo o resto, inclusive o inútil Gasômetro e o maldito muro.

  3. Achei até engraçado o argumento dela que um prédio não pode ser demolido por que era um restaurante e continha balanças. Se não tem valor arquitetônico tem que por abaixo e o João Inácio deu muito bem o contexto ali em cima.

    Mas esse hábito comum aqui de partidarizar ou levar para uma questão de grupos ocultos é muito chata, sério. Começando pelo título deste artigo.

  4. Coisa de uma oportunista levantando argumentos com o intuito de manter o centro da cidade em estado letárgico e hiper decadente. Chega, em todo mundo cidades com portos junto a seus centros já fizeram revitalizações, o que implicou em preservar alguns equipamentos e espaços e em abrir literalmente outros, bem como em implantar novas estruturas ultra contemporâneas também, exatamente como se pretende fazer em POA. E agora surge essa grande historiadora, na real um ser pré-histórico, levantando esta bandeirola tingida com pavorosas cores ideológicas que são totalmente em contra ao desenvolvimento da cidade! Todavia os cidadãos em sua maioria demonstram querer e esperam por uma cidade melhor com sua área do cais revitalizada, encantadora, apta ao usufruto de turistas e moradores e isto é o que vai prevalecer no final, queira ou não ela e outras mentezinhas.

  5. Quê eles querem, ja foi tudo demolido mesmo, vao querer que reconstruam aquele lixo, me poupem…

  6. Os armazens do Porto Madero em Buenos aires são mais bonitos ao meu ver e se fosse só na questão estética eu so preservaria o portico e botaria até o que esta tombado abaixo.Entretanto como foi colocado aqui no Blog há as partes protegidas por lei e devem ser mantidas.

  7. Ao todo são 25 armazéns oficiais no Porto de Porto Alegre, distribuído entre os cais Navegantes, Marcílio Dias e Mauá. No Mauá, existem apenas 11 armazéns com nítido interesse histórico-arquitetônico. Estes 11 foram construídos no início do século xx, utilizando matéria-prima vinda da França (enormes tijolos maciços, rebites, telhas, etc), bem como o Pórtico, integralmente importado da Europa. Seguem um mesmo padrão arquitetônico (paredes, telhado com cumeeira de duas águas idênticas repetidas, etc), o que demonstra o cuidado estético, além do utilitário, além da qualidade da matéria-prima de primeiríssima.

    Entre esses 11 armazéns – que serão restaurados em sua originalidade – foram construídos outros armazéns (depósitos, salas com banheiros, etc) ao longo das décadas, principalmente em anos mais recentes, portanto sem interesse histórico; e não tendo cuidado com o padrão dos 11 prédios originais, nem mesmo matéria-prima de primeira europeia (assim sendo, não têm interesse arquitetônico). Estes armazéns “genéricos”, se pudermos chamar assim, estão sendo chamados de “puxadinhos”. Muitos desses puxadinhos estão hj em dia escondendo detalhes arquitetõnicos dos verdadeiros 11 armazéns originais. Em suma, atrapalham o conjunto visual que estes 11 prédios formam. Entre os puxadinhos a serem demolidos, um dos maiores é o armazém A-7, perto do gasômetro, sem qualquer valor histórico ou arquitetônico (não sou eu quem diz, é o Iphae e o Iphan, órgãos idôneos).

    O projeto está sendo fiscalizado pela Casa Civil do Governo do RS e pela Superintendência dos Portos e Hidrovias (SPH):

    http://www.sph.rs.gov.br/sph_2006/content/porto_poa/porto_poa_apresentacao.php

    Não consigo ver razão na petição da dita historiadora a não ser criar um fato e chamar a atenção sobre si.

    E, para mim, sim, ela está se considerando melhor que o todos os sábios do Iphan e do Iphae.

    E vcs sabiam que, apesar da fama de MG e da Bahia, o RS é o estado brasileiro com maior número de imóveis tombados em todo o Brasil (dentro de rigorosos critérios técnicos).

    Essa moça queria, e conseguiu, seus 15 minutos.

  8. Só não entendi uma coisa: primeiro a reportagem diz que as áreas a serem demolidas não são tombadas, depois a criadora da petição diz que a área consta na lista de bens tombados pelo Patrimônio Histórico, depois o Gilberto diz na reportagem que as áreas demolidas não são tombadas, e depois em resposta na repostagem ele diz que praticamente todos os armazéns SÃO tombados e só um próximo à usina não é.
    Afinal, a área a ser demolida é ou não essa dita área próxima à usina que não é tombada?

    • Esses dois anexos e um armazém próximo a usina não são tombados.

    • Havia uma área que era um restaurante, baixinho, com uma chaminé. Essa parte NÃO ERA tombada e já foi demolida. Outros anexos também não são tombados. O que é tombado são or armazéns propriamente ditos. E o ultimo armazém, la perto da Usina, é o único que não é tombado.

    • Senhor João Inácio. As manifestações a favor ou contra qualquer idéia sao livres. Só temos de ter a cautela de nao caluniar ninguém, fazer ilações sobre sua integridade , sua posição política Li seus comentários sobre a historiadora que firmou a petição . Recomendo cautela neste sentido. Conheço a referida historiadora e o Senhor esta totalmente, redondamente enganado nas suas conclusões infundadas e levianas.

      • Sra. Martha: não entendi desta forma. Todos aqui estão debatendo e ninguém está caluniando ninguém. Eu seria o primeiro a moderar o comentário de alguém que estivesse falando inverdades. A senhora está repetindo várias vezes os mesmos comentários. Tomei a liberdade de deletar 2 deles. Vamos manter o nível do debate sem ofender ninguém. Até agora não observei nenhuma ofensa.
        Outra coisa: se não gostou de algum comentário, utilize argumentos e não ofensas. Estou de olho. Dizer que alguém está caluniando sem esta pessoa estar de fato fazendo isto, também é caluniar. Abraço.

        • Sr Gilberto Simon, quem esta de olho sou eu. Continuam caluniando a historiadora autora da petição contra a demolição.Afinal o que vcs. estao discutindo? Nao vou argumentar com vcs. , minha posição já foi amplamente exposta na petição da historiadora, nao vou emitir opinião num blog em que o mediador deleta mensagens minhas afirmando que sao ofensivas. Ofensivo e afirmar que a historiadora Anna, esta querendo se promover, querendo 15 minutos de fama, que pertence a esquerda porque freqüentou tal e tal Universidades. Sao calunias , sim e estão a difamando, sim. Continuem debatendo o tema de vcs , com Rgumentos mas sem apelação. Eu continuarei de olho, mesmo que vc resolva deletar meu comentário , me bloquear, continuarei de olhos bem abertos para uma possível cautelar por calunia e difamação. Debatam com nível, por favor!

          • Ok Sra. Martha. Não temos nenhum interesse em caluniar ou ofender qualquer que seja. Verificarei todos os comentários e deletarei os que pelo bom senso estejam exagerados. Fique tranquila, pois somos contra a posição de vocês, e não contra vocês.
            Colocamos inclusive o espaço do Blog a disposição para se quiserem mandar um artigo como contra-ponto ao que escrevi. Será muito bem-vindo. A nossa função aqui é discutir a cidade e não prejudicar e/ou ofender ninguém.

  9. Vamos destruir tudo que não tem história, como esses armazéns que não são tombados e o estádio Olímpico

  10. Mais um instituto laranja do PT, assim como o IAB. Próximo!

    • O Iphan existe desde 1937, Ricardo. Até prova em contrário, é órgão muito sério e rigoroso, mas parece carecer de objetividade e presteza. Algumas decisões do instituto pecam pelo preciosismo e academicismo, além de muitas vezes não levarem em conta as comunidades que vivem ao redor de sítios históricos. Veja esta matéria recente aqui:

      http://www.correiodopovo.com.br/Noticias/?Noticia=509902

      Mas este não parece ser o caso do Cais.

      O Iphan reconhece a importância de alguns armazéns, mas descarta outros (podem ser demolidos, em bom português, por não-apresentarem relevância histórico-arquitetônica). Então, uma jovem historiadora vem e questiona a decisão de um colegiado de profissionais e experts no assunto….. E ainda faz uma petição contendo uma inverdade: que estariam derrubando todos os armazéns. Fácil atrair a atenção para si mesma assim.

      Essa moça é oriunda de uma faculdade de História da PUC e faz mestrado na Unisinos. Ambas as instituições são confessionais católicas e seus estudantes da área de Humanas têm ligações históricas com a esquerda.

      A historiadora em questão lançou uma petição on line que dá a entender que estão acabando COM O PATRIMÔNIO TOTAL do Cais, o que é falso. E muita gente sem grandes conhecimentos assina a petição (afinal, a moça é historiadora, mestranda e dá certos argumentos dizendo que vão derrubar tudo e estão acabando com a história de POA bla bla bla.) As pessoas vão na boa-fé. Acreditam e assinam.

      Posso estar enganado, mas me parece que ela está buscando apenas promoção pessoal.

      Vc ou outra pessoa pode até estar discordando da forma como a permissionária fará as obras no Cais, o que acho normal. Ok. Mas essa historiadora está se utilizando de argumentos falsos e manipulando as emoções das pessoas dizendo que estão pondo tudo a abaixo (e, em última análise, ao fazer esta petição ela diz COM TODAS AS LETRAS, que o Iphan MENTE) .

      Para mim, ela não passa de uma embusteira.

  11. Eu sou sinceramente a favor de um meio termo. Na verdade, sou a favor da vontade da maioria. Particularmente, eu adoraria ver o cais todo reformulado. Mas sempre a favor da democracia (que nesse caso não existiu).
    Sou a favor de sempre buscar o desenvolvimento, mas sempre conservando o patrimônio histórico, como se vê em toda a Europa, e como a própria petição citou, o Porto de Buenos Aires. Eu gostaria de ver os armazéns so cais conservados, porém totalmente reformados e com novas áreas de lazer no entorno e até dentro dos mesmos. Assim conseguiríamos levar desenvolvimento à área mantendo viva a história da cidade.

    • Como assim não existiu democracia????? Há anos que o projeto é mostrado e discutido. A esmagadora maioria dos armazéns são tombados, apenas UM deles não é, o que é bem perto da Usina. O resto todo é tombado. As pessoas não sabem mais o que vão reclamar, tem que reclamar da demolição de prédios sem qualquer interesse histórico. O porto vai ficar super bom, nós vamos frequentá-lo, coisa que praticamente nunca fizemos. Tu não pensa nisso? Tem sempre que reclamar???
      Se tivesse algum valor histórico essas partes que tem sido demolidas, o IPHAN não teria deixado demolir, aliás, elas estariam tombadas também. Reflete sobre isso.

      • Você não entendeu, eu SOU a favor da continuidade da obra, porém só acho que se houvesse um projeto que levasse tudo isso, todo esse desenvolvimento e esses novos estabelecimentos de desfruto da população mantendo os armazéns (reformados, claro) seria algo muito mais interessante. Haveria áreas de lazer internas, interagindo com áreas de lazer externas, assim os armazéns seriam conservados e ao mesmo tempo aproveitados de uma forma que a população nunca imaginou. É assim que funciona na Europa, a população adora e os turistas mais ainda. Por que tem que ser tudo ou nada? Passado ou futuro? Se você pensa assim sugiro que não visite a Europa…
        Entre manter como era antes ou destruir e revitalisar, estou para o segundo, e sou a favor de as obras continuarem.

        • Mas não é tudo ou nada, os prédios tombados serão mantidos e os não tombados demolidos.

        • Cara, mas vai manter os armazéns! Olha o projeto antes de emitir opinião pra não sair como desinformado da história. Tão demolindo outras coisas, a cozinha velha do porto e outras construções que não são armazéns. Os armazéns serão mantidos e reformados.

      • O Iphan costuma ser extremamente rigoroso – e lento, lento, lento – em suas análises. Se o instituto disse que este e aquele armazém têm interesse histórico é porque quase certamente têm mesmo. Se o Iphan disse que aquele prédio e mais outro não tem interesse, nem histórico e arquitetônico, querem discutir o quê, meu deus? Nem sei se isto tem a ver com grupos políticos (talvez tenha) mas mais me parece uma jovem historiadora querendo “fazer nome” e impressionar os incautos

      • Gilberto, como assim “Se tivesse algum valor histórico (…) o IPHAN não teria deixado demolir”? E as casas da Luciana de Abreu, que tinham valor histórico e o Iphan não tombou? Não sou contra esse demolição dos puxadinhos do cais, só quero dizer que nem ser “ser tombado pelo Iphan ou não” não reflete realmente o valor cultural da edificação.

        • O iphan libera a demolição umas casas históricas e cria a churrasqueira da Ipiranga, honestamente acho o comportamento dele meio bipolar

        • É que uma coisa é ter valor histórico, outra é ser tombado. O que impede a demolição é o imóvel ser tombado. Se no caso das casas da Luciana de Abreu, havia valor histórico, mas não eram tombados, é porque ninguém deu entrada no processo de tombamento. Logo, a demolição, por lei, não era ilegal.

  12. Breve vão ter “imbecis” inventando de dar um abraço em torno do cais Mauá, mas fica uma pergunta, a empresa que adquiriu tudo la, pode fazer o que bem entender no que não é tombado, o que que estão se metendo? Vão procurar uma enxada e capinar o matagal que tá a orla do guaiba que rende muito mais!

  13. TEMMM QUE DERUBAR TUDO MESMO TEM QUE NOVOS EMPREMDIMENTOS TOMAR CONTA DE TUDO ,RENOVAR A PAISAGEM TUDO CALÇADÃO A BEIRA DO RIO E HOTEIS LUGAR P/ FEIRAS O POVO QUE TRABALHA TER QUE LUGAR PARA PASSEAR ,E MUITO MAIS INVESTIMENTO ,E LOCAL TURISTICO.

  14. Obrigado pela informação, assinei a petição. Não tenho qqr interesse político.
    Discordo da maneira como a Arrendatária está conduzindo a revitalização, espero que aconteça mas está claro que a empresa não tem recursos para levar adiante as obras que se comprometeu. Ela vem enrolando e isso sim tem cheiro de politicagem.

    • Argumentos extremamente subjetivos. A posição do blog está muito melhor estabelecida. Fracasso de opinião da tua parte. Pensa melhor e não tenha vergonha de mudar de idéia.

      • Gilberto, obrigado pela resposta em alto nível.
        Quanto ao tombamento ou não do armazém A7, sugiro que passeie de barco em frente esses locais e veja como é lindo, como as 11 edificações enfileiradas dão charme, identidade para a cidade. Óbvio que necessitam de restauro/revitalização. Mas deve preservar a cultura, sem prédios destoantes. É minha opinião.
        Quanto a efetividade das obras, não vejo problema em questionar com argumentos. Deixar o Caís inacessível durante anos sob o pretexto de que vão ocorrer melhorias é contraditório. É o mesmo raciocínio dos estádios do inter e grêmio com a Andrade G. e OAS. Trata-se de uma parceria que deve ser negociada com prazos rígidos e sem privar os cidadãos do livre acesso ao que não está em obras. Tente caminhar no Caís e veja se consegue.

        • Lógica sem sentido e raciocínio está raso. A empresa que arrendou não tem interesse em deixar fechado e parado durante anos. Houve muita burocracia e processos judiciais, que atrasaram o começo da obra (fora problemas financeiros). Agora, é de interesse dos arrendatários que as obras fiquem prontas, pois os espaços reformados serão alugados para outras empresas com o intuito de atrair público. Todo o sucesso do empreendimento que começa com a reforma depende de que o público frequente o lugar, portanto, não há lógica em deixar “anos parado”. Sobre “não haver acesso ao que não está em obras”, oficialmente (talvez não na prática) todo o cais está em obras, portanto, como em qualquer obra comum, o acesso é restrito aos trabalhadores da obra. Espere ficar pronto que garanto que, se não ficar a melhor coisa que poderia ter sido feita (e até acho que não ficará, houve projetos em anos passados que eram melhores), ao menos ficará melhor do que já esteve nos últimos 30 ou 40 anos.

        • Sem contar que hoje o cais já é praticamente deserto, com as obras não muda muita coisa. Já o legado será duradouro.

  15. a imensa Orla e o Estaleiro Só, por exemplo, estão aí exatamente para mostrar isso: “deixem como está que assim é que está bom.”

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