Rodoviários recusam proposta, mas decidem voltar ao trabalho amanhã

Decisão vale até o julgamento do dissídio da categoria, na próxima segunda-feira

Depois de 15 dias, os ônibus retornarão às ruas de Porto Alegre. Pelo menos ao longo desta semana. Esta foi a decisão final da assembleia dos rodoviários, realizada na noite desta segunda-feira, no Ginásio Tesourinha. A categoria comprometeu-se a colocar 100% da frota nas ruas nesta terça-feira, mas rejeitou a proposta elaborada pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT). Com isso, se mantém o o estado de greve até o dia 17, quando o dissídio será definido pelo TRT.

Cerca de mil rodoviários foram ao Tesourinha na noite desta segunda. Após começar com atraso, a assembleia chegou a ser interrompida por dez minutos em razão de falta de luz. Quando ela foi retomada, os líderes do movimento esplanaram suas opiniões e deu-se as votações.

A primeira decisão tomada, com os trabalhadores muito divididos, foi pela continuidade da greve. Em seguida eles votaram se manteriam ou não a paralisação na ilegalidade – descumprindo a determinação do TRT de colocar 70% dos coletivos circulando em horários de pico e 30% nos demais. Aí a decisão foi unânime por todos voltarem ao trabalho.

Correio do Povo



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7 respostas

  1. Realmente não faz sentido, mas a que tudo indica foi uma decisão dos trabalhadores, contrariando aqueles que dizem que há um pequeno grupo que impede os demais de trabalhar. a.k.a Julião.

  2. Politicagem barata.

  3. Que estranho isso?? Qual a vantagem para eles de voltarem se não aceitam a proposta? Tem coisa aí hein!

    • Tb acho

    • Dizem que vão esperar a sentença do dissídio trabalhista, sem estarem num greve considerada ilegal. Se ela for lhes desfavorável (e provavelmente vai ser), voltam a greve automaticamente.

    • O pessoal está achando que a justiça vai decretar o fim do banco de horas. Pela proposta dos empresários, o banco de horas só acaba depois da copa.

      Tem grande chance da justiça acabar com esse maldito banco de horas (não sei nenhuma categoria profissional que goste de trabalhar horas a mais e não receber hora extra). Pq a criação desse banco depende de convenção coletiva, e reciprocamente, para acabar com o banco basta simplesmente os trabalhadores retirarem o apoio no dissídio (o que está bem claro nesta greve).

      Podem perder os 7,5% pois a justiça tende a dar somente a inflação. Mas quero ver como comportará visto os protestos últimos.

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