Inter não quer bancar montagem que pode custar até R$ 30 milhões
Um impasse no pagamento das estruturas temporárias exigidas pela Fifa ameaça a realização da Copa do Mundo em Porto Alegre. Apesar da responsabilidade no contrato ser do dono do estádio, o Inter segue com a postura de não querer bancar sozinho. O clube quer que o governo do estado ou a prefeitura banquem as montagens, que têm custo estipulado entre R$ 20 e R$ 30 milhões.
Em entrevista à Rádio Guaíba nesta sexta-feira, o presidente colorado Giovanni Luigi afirmou que o Inter irá entrar com uma grande parcela de investimentos para a realização da Copa do Mundo na cidade e confirmou o pedido de ajuda para as estruturas. “O Inter a duras penas tomou as providências para as questões do estádio. Ele está aí, é extraordinário e supera em muito as exigências da Fifa para a Copa do Mundo. O clube também vai resolver a questão do piso do entorno também com muito sacrifício. Vamos ceder áreas como o Gigantinho, o Centro de Eventos , o estacionamento e as lojas”, disse.
“Eu diria que está é uma questão da sociedade gaúcha. Todos estamos envolvidos e temos que ter a responsabilidade de encontrar um denominador comum. É um problema da cidade, do estado como um todo. Todos nós lutamos para a Copa do Mundo ser realizada aqui e tenho certeza que encontraremos um denominador comum”, completou.
Em respeito ao fato de o contrato estipular que o Inter deve bancar as estruturas, Luigi se defendeu dizendo que isso ocorre porque a grande maioria dos estádios da Copa foram feitos com verbas públicas. “Na verdade, lá atrás, em 2009, existiu um contrato que diz que os proprietários dos estádios deveriam tratar toda as questões da Copa. Mas isso se refere aos estádios públicos porque nove das 12 sedes serão publicas. Nos demais estádios da Copa têm governos dos estados ou os municípios resolvendo. Nesse momento, me parece, que tanto o município quanto o estado buscam uma saída jurídica para essa questão. É mais nesse aspecto. Está sendo tratada e eu quero acreditar que nós temos a condição de resolver isso e termos a Copa aqui”, declarou.
O prazo para entrega das estruturas para a Fifa vence em 22 de maio. Luigi, no entanto, acredita que o impasse sobre a construção na área do Beira-Rio deverá ser resolvido na próxima semana. “Isso é um assunto que urge, que já deveria estar resolvido. Espero que no máximo em uma semana a gente encontre uma solução. Espero que principalmente as autoridades que comandam a sociedade gaúcha encontrem uma solução para essa questão”.
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É incrível ouvir de Agentes Públicos que se dizem nos representar, que não houve o uso de dinheiro público para o evento da Copa e para ente privados, claro que tudo isso a conta do cidadão que paga impostos.
Espero que a Pref. Mun. POA tenha o bom senso de cumprir a determinação da Justiça Federal do RS, quanto ao não repasse de recursos públicos para as obras do entorno do Inter.
Também, esperamos que o Sr. Pref. Fortunati, explique ao cidadão, que paga impostos, como pode o poder público bancar, obras privadas, em detrimento de bom atendimento nas áreas de saúde, educação e segurança.
Convenhamos, que a forma de se apoderar de dinheiro público para atender interesses privados se constitui crime.
As obras do entorno não fazem parte do suposto legado da Copa do Mundo>
E Agora José, aposta tudo com dinheiro público, depois se defende perante a Justiça por crime de improbidade administrativa.
Depois, não sabem os motivos dos movimentos sociais, que de certa forma buscou dar um basta a corrupção e roubalheira, que foi desvirtuado com segundas intenções e que prometem que voltará com maior força.
E Agora José??????????????
O que esse presidente disse, que pode nao ter copa aqui, depois de o estadio ter sido escolhido a anos e em contrato constar essas obras e agora dizer que não faz? Muito facil, ele então está preparado pra enxurrada de processos de empresarios que investiram pra essa copa, desde quem vende camisetas, ate rede de hoteis pelas perdas do cancelamento de uma copa, depois que um presidente desses diz que pode nao ter copa? Quem ele pensa que é? faça-me o favor!!!
Tudo bem que construir estádios seja por conta do país sede, pois eles deixam legado, mas por favor, ESTRUTURAS TEMPORÁRIAS??? Nem a Prefeitura e muito menos o Inter deveriam arcar com essa parafernalha inútil a ambos. Isso não deixará legado nenhum e não é uma obra da cidade!! Não sou um pseudo-anticopa, mas nesse ponto a FIFA está abusando DEMAIS. Claro que depois de assinarem os contratos e as matrizes de responsabilidade não há como mudar nada… Mas que é abuso, É.
Em várias oportunidades temos ouvido do Pref. Fortunati que não haveria recursos públicos para a Copa do Mundo, então vejamos, o BNDES emprestou ao Inter e a Construtora os valores necessários para a execução da reforma do estádio, isso mesmo, dinheiro público;
Incrível que a Pref. Mun. venha a alegar que não houveram recursos públicos para o entorno do estádio do Inter, foram feitas várias obras com dinheiro público para acesso a um clube privado;
Jogar para o cidadão pagar mais de 30 milhões para um clube privado, passa dos limites do bom senso, visto se tratar de entidade particular;
Enfim, o tempo passa, o erário público buscou em torno de 1 bilhão para a Copa do Mundo, enquanto isso, a cidade está um caos em termos de saúde, educação e segurança pública;
Fico a imaginar qual será a posição dos mesmos – Agentes Públicos, explicar ao cidadão que tudo isso foi um legado da Copa;
Pois, utilizaram recursos públicos a fim de atender de entes privados e acho tudo isso normal.
Aliás, o povo que se exploda …….