Fábrica de torres para parques eólicos investirá R$ 76 milhões em Guaíba

Serão 230 empregos diretos, sendo mais de 80% profissionais altamente especializados, além de 85 empregos indiretos

Serão 230 empregos diretos, sendo mais de 80% profissionais altamente especializados, além de 85 empregos indiretos Foto: Caroline Bicocchi/Palácio Piratini

Serão 230 empregos diretos, sendo mais de 80% profissionais altamente especializados, além de 85 empregos indiretos
Foto: Caroline Bicocchi/Palácio Piratini

O Governo do Estado e a Engebasa Mecânica e Usinagem assinaram na manhã desta quarta-feira (18), um protocolo de intenções de investimentos de R$ 76 milhões para a implantação de uma fábrica de torres metálicas para parques eólicos, em Guaíba. Serão 230 empregos diretos, sendo mais de 80% profissionais altamente especializados, além de 85 empregos indiretos.

Segundo o diretor-presidente, José Quina Diogo, a nova fábrica entrará em operação no segundo trimestre de 2014 e os investimentos podem ultrapassar R$ 80 milhões. A planta tem área total de 147.327 metros quadrados e 20.777 metros quadrados de área construída, com capacidade de produção de 300 torres/ano, superando a capacidade atual de produção em Cubatão – sede da companhia – que é de 168 torres de aço por ano, com alturas de 65 metros, 78 metros e 100 metros.

“Este é um importante investimento para o Rio Grande do Sul, pois a empresa compra equipamentos do Estado e abre vagas qualificadas no mercado de trabalho”, afirmou o governador Tarso Genro. “O projeto faz parte do Programa RS Eólica e, por estar integrado à cadeia produtiva, fortalece esta importante fonte de energia, que possui baixo impacto ambiental. Destacamos ainda o adensamento tecnológico na economia gaúcha”, disse o secretário de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (SDPI), Mauro Knijnik.

Energia eólica no RS

Por ser uma energia limpa e pelo potencial do Rio Grande do Sul na oferta de ventos, a energia eólica foi definida como um dos 23 setores estratégicos da Política Industrial. Sua competitividade em relação a outras fontes de energia vem melhorando substancialmente, e o RS oferece condições naturais excelentes para a sua viabilização.

Hoje, o Rio Grande do Sul conta com 469 MW instalados em 16 parques eólicos, sendo um ainda em construção. Isso faz com que o Estado reúna condições atrativas para a instalação de novos parques e, em consequência, para o estabelecimento de empresas fabricantes de máquinas e equipamentos da cadeia produtiva, bem como para prestadores de serviços especializados (engenharia, logística, montagem e manutenção).

O crescimento mundial de energia eólica e o potencial eólico brasileiro (143 GW para ventos acima de 7m/s e altura de 50 metros) têm apontado para um cenário de grandes perspectivas para o setor. Nas mesmas condições, o potencial eólico do RS, em terra firme, é de 15,8 GW.

Diário de Canoas



Categorias:Economia Estadual

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2 respostas

  1. Ninguém pode falar que o Tarso não está empenhado em industrializar o estado.
    Uma vez que o RS é o estado que mais tem crescimento em industria instalada e geração de empregos no setor.
    Sobretudo, também, servindo para acabar de uma vez por todas com o FACTÓIDE da Ford sonegadora e roedora de contrato, e que também deve indenização ao estado do Rio Grande do Sul.

  2. Uma empresa relativamente pequena vai investir 80 milhões, fora o benefício que trará para os funcionários e economia do RS por muitos anos.

    Só uma estrutura temporária vai custar 30 milhões. Estamos investindo muito mal nosso dinheiro.

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