Novo Estatuto do Pedestre exige 30 segundos para travessias

EPTC critica determinação do tempo de sinaleiras sob risco de paralisar Porto Alegre

EPTC critica determinação do tempo de sinaleiras sob risco de paralisar Porto Alegre Crédito: André Ávila/CP Memória

EPTC critica determinação do tempo de sinaleiras sob risco de paralisar Porto Alegre
Crédito: André Ávila/CP Memória

O novo Estatuto do Pedestre, aprovado pela Câmara Municipal de Porto Alegre, estabelece novas regras e proteções para quem circula a pé na Capital. Entre elas está a exigência de tempo mínimo de 30 segundos para travessias em sinaleiras. Nos últimos seis anos, ocorreram 8.389 atropelamentos na cidade, somando 366 vítimas fatais. O projeto de lei do vereador Nereu D’Avila (PDT) que revogou o antigo estatuto de 2007 quer diminuir o número de acidentes.

Na proposta apresentada por ele está a criação da Ouvidoria do Pedestre, órgão responsável por receber as reclamações sobre a mobilidade da cidade. Também institui a Semana do Pedestre, que deverá ocorrer anualmente em setembro, e a formação do Conselho Municipal dos Direitos e Deveres do Pedestre (Consepe). Os usuários a pé ou com carrinhos de bebê e cadeiras de rodas também terão novas regras e deveres.

Para o diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari, o estatuto nasce de uma preocupação com a segurança do cidadão. “Foi uma medida para assegurar o bem-estar do pedestre, que é o principal ator em todas as vias da Capital”, afirmou. Para ele o ser humano tem que ser tratado com distinção. “Sempre tendo a prioridade em relação a qualquer outro modal”, acrescentou.

Cappellari alertou sobre a construção do documento. “É uma matéria técnica. Se tentarmos resolver questões importantes como essa, com decreto, com lei, nós vamos paralisar a cidade”, comentou. Mesmo simpatizando com algumas propostas, ele acha que o tempo de 30 segundos, estipulado para travessia nas sinaleiras, não pode ser definido sem um estudo técnico. “Tenho absoluta convicção de que se nós colocarmos esse tempo nos semáforos a cidade vai parar completamente, porque não é dessa forma que se faz um planejamento de circulação.”

Correio do Povo



Categorias:Pedestres

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63 respostas

  1. O sistema de sinaleira está voltado para os veículos, não tem como se dizer o contrário, os exemplos estão espalhados pela cidade, o número de acidentes, atropelamentos, mortes, não são o suficiente para atender a demanda do predestes, que se exploda o povo.

    O que esperar dos Agentes Públicos que vêm a público dizer que a cidade irá parar, está parada há muito tempo com as obras da Copa do Mundo, não, tanto faz,.

    Será que o número de acidentes não é o suficiente, algo estranho em tudo isso, mas teria uma solução, a denúncia criminal de responsabilidade do Agente Público que não cumprir as regras e as soluções imediatas para impedir o número de acidentes, estes provocados por estudos questionáveis, no qual o que importa é mostrar que a cidade não irá parar, apesar de todos os problemas e da falta de implantação de um sistema viário para o transporte público da cidade, mas de forma correta e transparência, não o que parece, que por sinal é um caos total.

  2. Na Carlos Gomes na altura da Anita, quase em frente ao Banrisul, tem uma sinaleira que fica mais de 1min aberta aos carros e 7 segundos aberta para os pedestres, um verdadeiro ultraje!

  3. Isso aqui é a solução para o pedestre

    http://www.updateordie.com/2014/02/24/cruzamento-protegido-seguranca/

    Isso aqui é o que Porto Alegre nos apresenta:


  4. Precisamos de um Estatuto de Mobilidade Urbana, isso sim, e não de DEMAGOGIA IDIOTA.

    • Boa, Julião.
      Acredito que um dos mais notáveis fatores para diminuir o número de atropelamentos seria diminuir o número de carros em circulação, principalmente naquele horário do pico…
      Eai, quais são as propostas pra isso?
      Contudo, maior fiscalização e MULTA pra quem furar o sinal. Principalmente para aqueles filhos da p*** que começam a acelerar quando o cara ainda está atravessando. Mas multa pesada mesmo, tipo R$ 500,00 e 5 pontos, pra ferrar mesmo com quem fizer errado. E que o dinheiro das multas seja revertido em alguma coisa para mobilidade urbana e etc…

      Mas né, estou em POA/RS/BRASIL, nada disso vai acontecer.

  5. Acho que mais eficiente que simplesmente dar 30s, essa lei deveria fazer uma regra de 3 simples, dando x segundos para cada metro da via. Em algumas vias, o ciclo de 20 s para pedestres e 40 para veículos seria ideal, já em outras é necessário mais.

  6. Outro fator que deve ser levando em conta é que em vias de grande circulação de pessoas, mesmo sendo estreita, a sinaleira deve ficar aberta mais tempo para o pedestre, pois pedestres vão andando em grupo meio em fila e é necessário desviar uns dos outros no meio do caminho. Não é só considerar 4km/h e pronto!

  7. Incrível como deixaram passar uma lei estúpida como essa, tratando de forma leviana algo tão importante como a circulação urbana. Tempos de ciclo em interseções semaforizadas são fruto de um estudo técnico que leva em consideração a necessidade do pedestre e o volume de carros nas aproximações. Instituir no canetasso um tempo de 30s tornará infernais a maioria das interseções, as implicações são maiores do que se imagina, toda a sincronia do sistema vai ser prejudicada. Tenho pena de quem estiver em um ônibus lotado no verão tendo que esperar esse tempo em cada cruzamento vazio pelo caminho.

    • Usando uma frase de um desenho animado que assitia quando era criança: “Se a EPTC fosse justa com o pedestre nada disso teria acontecido”.

      • Essa é a solução típica do Brasil, fácil, rápida e desastrosa.

        Existe uma metodologia bem estabelecida de cálculo de tempos para pedestre, em qualquer livro texto de engenharia de tráfego se encontram bons exemplos. Mas ao invés do legislador impor o cumprimento de algum desses métodos, ele prefere colocar um número aleatório que considera bom e os ignorantes ainda aplaudem.

        Se fossem só abobrinhas em um blog da internet como algumas respostas daqui, seria inofensivo, mas quando vira uma lei que tem o potencial de causar graves estragos a coisa fica séria.

        • Fato é que tudo é feito no achômetro na prefeitura de PoA. Colocaram um monte de CCs só para funcionarem como cabo eleitoral. Vai me dizer que há engenheiros propriamente qualificados? Se assim fosse eles não precisariam ser CC, entrariam como concursado.

          Vai me dizer que houve estudo adequado para os milhões gastos em viadutos? Quando questionada, a prefeitura diz “é para melhorar”, mas não fala nem a que custo nem quanto melhora.

          Vai me dizer que há estudos em relação ao itinerários de ônibus? Mesma coisa… Vemos em Porto Alegre sinaleiras que demoram 5min para abrir para o pedestre, vemos sinaleiras com 10s, vemos carros da EPTC estacionados em cima da calçada. O que é que vou pensar? Qual a conclusão que se chega?

        • Diga-me como o legislador pode impor algo ao executivo? Pois é, criando leis.

      • Não estou dizendo que não existem problemas por parte da EPTC, mas essa lei não é uma solução séria para o problema.

        • Infelizmente precisa-se colocar pressão para as coisas funcionarem. Veja a pressão em relação as ciclovias e até agora nada.

          Pessoas sem qualificação nenhuma (vereadores) estão colocando pressão na EPTC para proteger o pedestre. Agora cabe a EPTC que tem engenheiros qualificados que passaram por concursos provar que o que eles estão fazendo é o correto. Mas acontece que até o José disse que não há estudo algum nos gradis.

  8. Mais uma lei criada para ser descumprida.

  9. Como é que é o certo

  10. Aqui tem uma lista de desrespeito com o pedestre, inclusive sinaleira para o The Flash

    http://vadebici.wordpress.com/2013/08/21/pedestre-em-ultimo-lugar/

  11. A eptc tem demonstrado total desinteresse pela segurança dos pedestres, insistindo em construir “estruas” com semáforos de 10 segundos e os famosos gradis para reprimir os que insistem em fazer a travessia em tempo humanamente razoável.
    O ideal seria a lei não existir, mas como vivemos longe do ideal é bem vinda.

    • Cara, como que tu pode dizer que a EPTC não se importa com a segurança quando até mesmo tu disse que eles implantaram diversos gradis pela cidade?

      Não sei se é do teu conhecimento, mas os gradis são colocados justamente em lugares onde já houveram atropelamentos, devido as pessoas atravessarem onde não é permitido. Se você observar melhor, verá que eles induzem o pedestre a justamente atravessar na faixa (ONDE É PRA ELE ATRAVESSAR, conforme o próprio estatuto referido).

      E não é reduzindo a velocidade da via que isso iria mudar. As pessoas atravessam fora da faixa, isso é fato. O que fazer pra mudar isto? Tratá-las como bovinos e conduzi-las até o lugar certo de atravessar.

      Quanto ao tempos de semáforo, uma pessoa caminha, em média, a 1,4m/s. Portanto, em 10 segundos ela percorre 13 m. 13 metros são 4 faixas. Concordo que acima desse número de faixas deveria ter um tempo maior para a travessia, mas não é com uma lei que engloba todas as outras vias, que isso irá ser solucionado.

      • Como fazer com que as pessoas atravessem na faixa? Fazendo com que os carros parem na faixa, como em qualquer lugar civilizado. Qual a diferença entre atravessas na faixa ou fora dela se não há preferência nenhuma para o pedestre? Houve uma época que divulgaram o uso da mãozinha, mas nunca mais colocaram os azuizinhos para instruir a parada na faixa. Fazer o que?

        • Mas e isso é culpa da EPTC? Eu paro pras pessoas atravessarem. Tu deve parar. Muitos devem parar.

          Mas isso não é desculpa pra que as pessoas atravessem no meio do carro, não concorda?

          Como você mesmo gosta de mencionar os “deveres do motorista”, saiba que um dos deveres do pedestre é justamente atravessar na faixa. Ou seja, assim como há mau educados que não param ao ver alguém na faixa de pedestre, há pedestres que não atravessam na faixa. Mas quem tu iria culpar, não é?

        • José, a eptc já disse que o sinal do pedestre não pode ser longo pois estimula o motorista a furar o sinal. Por que a lógica não se aplica ao pedestre quando não tem prioridade alguma?

        • Se tu quiser atravessar a rua com o sinal aberto para os carros, boa sorte. Eu não me arriscaria.

        • Não entendeu o que escrevi ou se faz de bobo?

        • Mas diga José, quer dizer que a imprudência dos motoristas é justificativa para reduzir o semáforo dos pedestres, afinal eles são fortes, e o pedestre é frágil então que seja enjaulado (ou tenha sorte) em vez de receber o merecido respeito?

        • Meu nobre Felipe. Acho que o senhor não tenha compreendido algumas falas.

          Quando a EPTC fala, segundo o que você disse, “…que o sinal do pedestre não pode ser longo pois estimula o motorista a furar o sinal”, acredito que quem tenha dito isso se refere a ele ter que esperar parado na sinaleira quando não há ninguém para atravessá-la. E esse é um outro motivo para que não seja possível esse tempo elevado nas sinaleiras.

          Faça um esforço e imagine a cena comigo. Pare numa via de grande circulação. Fique nela por 15 minutos, próximo a um semáforo. Agora conte quantas pessoas param para atravessar a rua, e também conte quantas pessoas passam na via, seja em ônibus, automóvel, lotação, enfim. Tu acha que terá mais pessoas querendo atravessar a via ou pessoas em seus veículos? Eu imagino que tenha mais pessoas nos veículos.

          Pois bem, agora o que o senhor acha mais justo? Que (A) 50 pessoas fiquem paradas por 1 minuto para que 2 pessoas atravessem a rua, ou (B) 2 pessoas esperem 1 minuto para que 50 pessoas cruzem o semáforo.

          É justamente esse o CÁLCULO que engenheiros de trânsito fazem para determinar o tempo de ciclo de cada sinaleira.

          Sim, eu já falei aqui, eu concordo que há vias maiores que deveriam ser revistos os tempos de ciclo, o problema é tu englobar todas as sinaleiras da cidade numa lei idiota como essa.

        • José, se isso fosse verdade já teriam fechado todas as vias do centro. Mas a prefeitura está até alargando vias no centro para passagem dos carros!

      • Me diz qual idoso ou senhora co m criança que sem correr passa 4 pistas em 10 segundos? Na frente da ZH tem uma de 10 segundos e quase todos tem que correr pra atravessar….Incrível, como as pessoas em seus carros sentadas e sem fazer esforço não tem paciência em esperar 30 segundos pras pessoas passarem… realmente Porto alegre é dos carros….

        • Luis, se uma pessoa começa a atravessar a faixa de pedestre quando o sinal está vermelho para os carros, os carros devem OBRIGATORIAMENTE esperar o pedestre concluir a travessia, mesmo que o sinal fique verde. Simples.

          De qualquer forma, sim, eu acho justo que se aumente o tempo em vias maiores. O problema aqui, que acho que você não está vendo, é que em vias com somente uma faixa, haverá esses mesmos 30 segundos. Não é difícil imaginar que isso trará problemas. Pense um pouco, não é difícil.

      • Poderia citar uma única fonte (além da opinião do Capelari) que mostra que os gradis são efetivos?

        Além de concordar com o pablo, cansei de ver gente que sequer usa a botoeira da sinaleira. O pobre pedestre altravessa uma pista correndo e encontra um gradil no caminho, se não encontrasse ia apegar no botão e esperar cinco minutos até o semáforo abrir por 8 segundos.

        Afinal o esperado é que espere dois ciclos de 5 minutos para ganhar dois de 8 segundos para atravessar avenidas com canteiro central. Se espremendo num brete para gado, afinal rua não é lugar para pessoas.

        • Eu falo baseado no número de acidentes, antes da instalação dos gradis, e após a instalação. Números registrados no programa de acidentes da própria EPTC. Não é ‘achismo’.

          Aliás, caso queira conhecer este programa, faça uma visita à EPTC. Tu parece ser um cara interessado no assunto. Quem sabe tu não te aprofunda um pouco mais e bate um papo com o pessoal de lá. Vai poder opinar com maior propriedade depois.

        • Em Porto Alegre, após apertar o botão o pedestre tem que esperar todo o tempo da sinaleira, mesmo que ela já esteja verde para os carros há horas. Na Alemanha, se sinaleira já está verde para os carros por tempo suficiente, ao apertar o botão ela muda direto para o amarelo, veja:

        • Errado. Em Porto Alegre é exatamente igual. Vou tentar explicar como se fosse para uma criança de 6 anos.

          O sistema é o seguinte (caso seja uma sinaleira para pedestres):
          A sinaleira trabalha com ciclos. O sinal não abre até que alguém aperte. Digamos que o ciclo seja de 1 minuto, onde 40s seja ‘vermelho’ e 20s ‘verde’. Caso ninguém apareça ali e aperte, o sinal ficará sempre ‘vermelho’, mas o ciclo continuará contando. Se após 2 minutos alguém apertar, o sinal ficará ‘verde’ AUTOMATICAMENTE por 20s. Após os 20s, ficará ‘vermelho’. Agora, caso alguém aperte o botão, 15s após ele ter se transformado em ‘vermelho’, ele vai continuar ‘vermelho’ por exatos 25s e assim, como num passe de mágica, ele se tornará ‘verde’ por mais 20s e a pessoa poderá atravessar a rua tranquilamente. A não ser que um louco avance o sinal e atropele ela. mas não queremos que isso aconteça. Queremos?

        • Errado José. Em todas as sinaleiras de Porto Alegre, ela pode estar verde para os carros por horas, após apertar o botão precisa esperar todo o tempo de ver passar. Será que vou ter que filmar isso?

        • Certa vez – por raiva – eu me prestei a cronometrar com meu relógio o tempo de funcionamento da sinaleira na Assis Brasil situada em frente ao shopping lindóia, primeiro acionando e depois sem acionar o botão. Resultado: Não mudou uma vírgula o tempo de abertura da sinaleira. Repeti o teste na sinaleira da Assis brasil mais próxima ao terminal do T4. Não mudou algo. Gostaria de estar redondamente enganado, mas pelo menos nessas sinaleiras, o botão não funciona. Amigos meus afirmam ter feito o mesmo teste em diversas sinaleiras da capital e obtiveram o mesmo resultado que eu.

        • José, tu falou como quem sabe o que fala, mas não respondeu. Onde estâo divulgados estes estudos? Espero que sejam divulgados né? Ou vou ter que perguntar para um burocrata da eptc (em horário comercial claro) para ele dizer que “estudos comprovam…” sem mostrar estudos?

        • Excelentíssimo Felipe. Não há estudos sobre a eficiência dos gradis porque simplesmente ninguém quis fazer. Você pode tomar a liberdade de fazer, sem problema nenhum. Vamos lá, faça algo pela sua cidade ao invés de ficar sentando na frente do seu computador, e faça uma pesquisa. Corra atrás. Vá na EPTC, peça para falar com algum técnico, peça para lhe mostrar o programa de acidentes, levante os dados, ligue os pontos e voi-la, fizeste sua pesquisa.

          Após isso, divulgue, para que assim haja o primeiro estudo da eficiência dos gradis no sistema viário.

        • Quer dizer que ninguém fez estudos e a prefeitura está gastando dinheiro com gradis que enfeiam a cidade no achômetro?

        • José, estavas mentindo quando disse que estudos demonstravam redução dos atropelamentos depois da instalação dos gradis? Essa era a base de teu argumento!

        • E é só o que falta eu ter que fazer este estudo, e não quem gasta dinheiro público nessas grades ridículas.

      • Todos os seus comentários parecem bastante parciais. Por acaso você é um funcionário da EPTC que recebeu a tarefa de acompanhar as redes sociais?

        • José, me desculpe, você é a típica pessoa que escreve o que acha, e ainda acha que são todos tontos. O que você falou, que eu tive o prazer de copiar abaixo, não faz sentido algum, assim como todo o resto dos teus comentários. Você deve trabalhar na EPTC mesmo. E ainda deve achar que o trânsito de POA é uma maravilha e que faz um grande trabalho.

          “Eu falo baseado no número de acidentes, antes da instalação dos gradis, e após a instalação. Números registrados no programa de acidentes da própria EPTC. Não é ‘achismo’.”

          “Não há estudos sobre a eficiência dos gradis porque simplesmente ninguém quis fazer. Você pode tomar a liberdade de fazer, sem problema nenhum. Vamos lá, faça algo pela sua cidade ao invés de ficar sentando na frente do seu computador, e faça uma pesquisa. Corra atrás. Vá na EPTC, peça para falar com algum técnico, peça para lhe mostrar o programa de acidentes, levante os dados, ligue os pontos e voi-la, fizeste sua pesquisa.”

        • Não queria estender essa discussão estúpida, mas vamos lá, meu querido Tiago.

          Quanto a minha primeira citação que o senhor gentilmente copiou, onde eu alego que não existem estudos. Reitero o que eu disse: não existem estudos de caso sobre o tema.

          Tentei explicar antes para uma criança de 6 anos e não conseguiram compreender, tentarei agora como para uma criança de 3 anos.

          Na EPTC (onde não trabalhei, mas adivinhe, eu ESTUDO sobre isso), existe um programa que coleta todas os acidentes registrados em Porto Alegre. Pois bem, há então uma rua chamada “Rua A”. Nessa rua, acontecem diversos acidentes por atropelamentos. O técnico vai no local e averigua que os acidentes acontecem pois pessoas atravessam fora da faixa de pedestres. O que ele pensa? Ele pensa que as pessoas deveriam fazer uma travessia segura, portanto, sobre a faixa de pedestres. Como fazer para que elas atravessem? Conduzindo elas tal qual gados indo direto para o abate (com a diferença de que aqui ninguém irá morrer!), ou seja, ele usa gradis.

          Após a colocação dos mesmos, é feita uma pesquisa no mesmo programinha de acidentes, lembra dele? Com essa análise, eles conseguem avaliar que milagrosamente (será?), o número de acidentes reduziu.

          Você considera isso que eu acabei de narrar, como um “estudo de caso”? Uma simples análise de antes e depois da instalação de determinado objeto.

          Sim, isso não prova a eficiência dos gradis. Veja bem, vou repetir em letras garrafais: ISTO NÃO PROVA A EFICIÊNCIA DE GRADIS. Para que fosse possível provar a eficiência deles, alguém teria que fazer um estudo sobre o caso. Como? Não sei. Talvez uma pesquisa com usuários. Como eles realmente se comportam no local, é uma sugestão, dentre várias, que o senhor ou o nosso querido Felipe X, poderiam fazer.

          Espero que eu tenha sido claro, meu jovem. Fique em paz.

        • No mais, agradeço que tenha despendido algum tempo lendo minhas bobagens. É sempre um prazer.

        • Uau, eu devo fazer o estudo, não quem gasta o dinheiro dos meus impostos nessas prisões. Priceless.

  12. Acho natural que a Empresa Pública de Trânsito de Carros diga isso. O foco deles é automotor.

    • Achei arbitrária esta decisão. Há cruzamentos pequenos que não precisa de todo este tempo. Deveria ser proporcional a distância da travessia e não um valor fixo.

      • É isso que a eptc devia fazer há anos, com certeza.

      • Sim. O tempo mínimo de acordo com o número de faixas a serem atrevessadas deveria ser a primeira questão. A segunda um tempo máximo pra cada número de faixas. E então entre esses números trabalhar para priorizar certas vias como as perimetrais, em relação a vias de uma/duas faixas que servem mais para entrar nos bairros.

        • Também não sei porque não sincronizam as sinaleiras… compram sinaleiras de LED com contadores e nada de sincronização. E veja que Porto Alegre é uma cidade extremamente simples de fazer isso, pelo simples motivo das grandes avenidas serem radiais.

  13. Repetindo… EPTC faz terrorismo ao dizer que tempo mínimo vai paralisar Porto Alegre. Estamos há esses em obras (paradas) e não paralisou até agora.

    • Se as obras atrasadas, paradas, e sem previsão de conclusão não pararam a cidade, não vai ser um tempo descente pros pedestres atravessarem as ruas que vai.

    • Os pavões não se entendem. Carrolari e vereador nepotista autor do projeto são da situação .

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