STEMAC anuncia investimento de R$ 370 milhões no seu plano de expansão até 2020

Centro Logístico em Nova Santa Rita, nova sede administrativa e empreendimento multiuso em Porto Alegre, garantem 200 milhões para o RS

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Com uma nova estratégia que passa pela ampliação da sua capacidade produtiva e diversificação das atividades econômicas, a STEMAC – empresa de origem gaúcha líder nacional na fabricação e comercialização de grupos geradores – anuncia alterações no seu plano de expansão dos negócios e de crescimento no mercado brasileiro.

As mudanças estratégicas abrangem o investimento em um complexo imobiliário formado por torres residenciais, uma torre comercial e um Mall com 12 lojas de médio porte na Avenida Sertório; e a construção de um Centro Logístico em Nova Santa Rita para atender as demandas do Estado.

Instalado em área de 50.000 m², o Centro Logístico contará com um conjunto de construções sustentáveis, com reaproveitamento de águas pluviais, estações de tratamento de água e esgoto, área de descarte de resíduos, prédios com sistema de iluminação natural por lentes prismáticas, sistema de ventilação natural por projeto com convectores nos telhados e venezianas nas bases, telhados verdes, entre outros.

Com o novo posicionamento de mercado, a unidade de Porto Alegre, se consolidará como matriz tributária e de gestão centralizada das áreas Comercial, Financeira, Administrativa, P & D e Serviços, ganhando uma nova sede que será construída na Av. Pernambuco. O local acolherá aproximadamente 1.200 colaboradores. “A dissociação da gestão estratégica da companhia e sua planta, vislumbra o futuro da empresa. Com essa estratégia estamos prontos para implantar unidades produtivas nos locais mais adequados, em razão das exigências de mercado”, afirma explica Valdo Marques Júnior, diretor Administrativo-Financeiro da empresa.

Outro pilar da mudança passa pela inauguração da unidade fabril na cidade de Itumbiara, interior de Goiás. O objetivo é centralizar a produção em uma região estratégica para atender a necessidade de ampliação da capacidade produtiva e as demandas nacionais e internacionais. “Com esta fábrica localizada no centro do país, estaremos mais próximos geograficamente de fornecedores e polos consumidores, possibilitando a expansão de nosso plano de negócios”, explica Valdo.

O plano de expansão da STEMAC teve início em 2010, com o início da implantação da fábrica em Itumbiara. “A nova fábrica é moderna e foi desenvolvida com o emprego de tecnologia ecologicamente sustentável, com destaque para o uso de iluminação e ventilação natural, conforto térmico e estrutura industrial metálica”. Com mais de 85.000 m2 de área útil, a expectativa é produzir mais de 1000 grupos geradores por mês. A inauguração oficial está prevista para abril de 2014.

O investimento total será de R$ 170 milhões no estado de Goiás e R$ 200 milhões no Rio Grande do Sul, com geração de 750 empregos diretos nas obras e 1000 postos diretos nas novas operações.

Fonte: STEMAC

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Por mais que salientem o investimento da empresa em solo gaúcho, continua evidente a desindustrialização do RS e de Porto Alegre em especial. A produção, de alto valor agregado, vai para Goiás. Ponto final.



Categorias:Desindustrialização de Porto Alegre, Economia Estadual

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8 respostas

  1. Acho lastimável a perca de mais uma indústria Gaúcha para um estado do centro do país. Goiás tem atraído diversos investimentos na indústria.

    Mas ao menos há uma boa noticia, o centro administrativo onde estarão as áreas de P & D, financeira e comercial que requerem mão de obra qualificada continuarão no RS. Área comercial deste tipo de produto exige profissionais capacitados…

    Se por questões logísticas e de custos de produção não conseguimos atrair ou segurar empresas desse porte, pelo menos mantemos as áreas de desenvolvimento e pesquisa que utilizam mão de obra especializada.

    Um exemplo é a Grendene de farroupilha que transferiu a sua produção para o Ceará, mais continuou com as áreas de administrativa, P&D, ferramentaria, engenharia, etc na Serra Gaúcha.

    • Concordo com Mauricio Cardoso e Elias, mas também, existe o fator impostômetro, onde os altos impostos arrecadados sem retorno para industria, e isso no geral, como também para a sociedade, refém destes sistema mal administrado de governo e corruptos querendo levar um por fora pra facilitar negociatas, interferem na fixação de determinadas empresas ja fadigadas pelos altos impostos. Assim, se transferem para ouotros locais, onde a negociação e mais branda e ha o menor custo sobre impostos. No Sul, a taxa de imposto é absurda, só que ninguém explica o pr quê, apesar de falarem muito, mas nada dizerem nos bastidores politicos.

  2. Curitiba não pára de receber megainvestimentos até de bilhões e está apenas um pouco melhor localizada geograficamente em comparação a POA. Todavia como vantagens Poa possui um porto que se estivesse eu um bom patamar de eficiência poderia escoar muita produção industrial, e além do mais diferente de Curitiba Poa tem um aeroporto a poucos minutos do centro (diferencial para executivos) e para o qual convergem as principais rodovias do estado e a própria BR 101, todavia o mesmo não conta com uma pista suficientemente comprida e não possui um terminal de cargas à altura. Ou seja tem todo potencial, mas deliberadamente não se faz a estrutura que possa compensar esta tal desvantagem e que se fosse implementada poderia deixar o estado somando outros bons fatores como o ainda alto nível de formação, à frente da maioria. Todavia o que no fundo se passa a meu ver é que há forças que trabalham muito para a manutenção do atraso do Rio Grande do Sul, e este é um trabalho árduo realmente porque esta terra tem um potencial fantástico. Infelizmente aqueles que apostam no retrocesso do estado gaúcho, tem se saído vitoriosos.

  3. Temos de ter em mente que estamos muito mal localizados geograficamente. Para uma distribuição nacionalizada não temos como competir.

    Porto Alegre tem de se tornar uma cidade de serviços, perdeu a vocação para cidade industrial desde muito tempo atrás.

    • Isso me soa muito comodista. Hoje em dia a logística bem feita pode superar estes obstáculos geográficos. A desindustrialização acontece pela incompetência dos nossos administradores mesmo.

    • O que sustenta os serviços é a indústria. Serviços como design, análise de mercado, advocacia, informática… sempre estão muito bem calçados na indústria. Muito difícil alguma empresa de serviços com matriz em Porto Alegre roubar mercado de uma outra que localiza-se próximos à polos industriais. Não há porque pensar que empresas de informática de Porto Alegre serão mais fortes que de Canoas, por exemplo.

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