Votação do Parque Gasômetro é adiada por falta de quórum

Vereadores não chegaram a um entendimento sobre emenda que proibia estacionamento

Votação do Parque Gasômetro é adiada por falta de quórum  Crédito: Leonardo Contursi / CMPA / CP

Votação do Parque Gasômetro é adiada por falta de quórum
Crédito: Leonardo Contursi / CMPA / CP

A apreciação do projeto de criação do Parque Gasômetro foi adiada. Após desentendimentos quanto à votação da emenda que autorizaria estacionamento na Praça Júlio Mesquita, os vereadores retiraram o quórum, forçando o encerramento da sessão, depois de uma espera de mais de quatro horas para que a matéria entrasse em pauta.

A vereadora Sofia Cavedon (PT) chegou a requerir o adiamento da votação, para que a matéria fosse analisada em uma sessão extraordinária à noite. Porém, o pedido não foi aceito pelos demais parlamentares.

No momento da votação da primeira emenda, houve uma confusão. A votação ocorreu por três vezes. Na primeira, a emenda foi aprovada, mas uma falha na votação do vereador Mauro Pinheiro fez com que a análise tivesse que ser refeita. Na segunda vez, um erro no número da emenda forçou a terceira votação, na qual alguns dos vereadores não confirmaram presença, ainda que estivessem no plenário, forçando a falta de quórum e o consequente encerramento da sessão.

O projeto

O projeto de lei propõe a instituição do Parque do Gasômetro, cuja criação está prevista no Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Ambiental. O espaço ficará dividido em duas áreas. A primeira compreende o Museu do Trabalho e seu entorno, a praça Brigadeiro Sampaio, junto à rua dos Andradas, a avenida Siqueira Campos, a rua General Portinho e a avenida Presidente João Goulart. Na outra, na região da praça Júlio Mesquita, o alcance chega à avenida Siqueira Campos, rua Vasco Alves, rua Washington Luiz, avenida Presidente João Goulart, general Salustiano e avenida Loureiro da Silva.

Durante audiência realizada da apreciação desta quarta-feira, ambientalistas e moradores voltaram a defender a necessidade de que a proposta inclua o rebaixamento da pista da avenida Presidente João Goulart, a fim de garantir a segurança dos frequentadores do futuro Parque. No entanto, a proposta de emenda foi rejeitada pelos vereadores.

De acordo com o vice-prefeito Sebastião Melo, os governos municipal e estadual estão ainda em tratativas para que uma área pertencente à Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE) seja incluída à área física do Parque. O acordo com o governo do Estado, segundo Melo, se daria pela permuta de imóveis do Município. A antiga usina de gás, imóvel tombado e que atualmente está sendo ocupado pelo Departamento Esgotos Pluviais (DEP), também deverá ser integrado à área prevista para o novo Parque.

Correio do Povo

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Comentário do Vereador Valter Nagelstein, no Facebook:

“Sempre fui favorável ao Parque do Gasômetro e lembro que esse assunto passou por mim quando era o Líder do Governo e quando fui presidente da Frente Parlamentar pela revitalização do Cais Mauá. Hoje queria votar a criação do parque, mas o PT que tanto fala em parques, árvores, movimentos sociais, deu um tapa na cara de quem aguardou toda a tarde no plenário e não deu quorum para votar o projeto. Alem da metade da bancada ausente da Câmara, os que estavam presentes não registraram voto, o que daria quorum para aprovação do projeto.”



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9 respostas

  1. Eu acho que a Goethe cruzando o Parcão é um exemplo de como um parque fica mutilado por uma via de alta velocidade.

    Eu e 90% da população só utiliza um dos lados do parque, o outro lado é renegado.

    E pior que a Goethe está em um nível mais baixo que o parque, mas ali eu acho que o problema é a falta de atrativos de um dos lados, já que o campo de futebol ocupa quase toda a área. E na maior parte do tempo está desocupado…

    Acho que deveriam reduzir o campo de futebol e colocar mais atividades, pista de skate seria uma boa, quadras de tenis, volei

  2. Constrangedor postar a opinião do Nagelstein e não postar o contraponto.

    • Qual contraponto????????????????
      Se alguém me enviar este contraponto publico com prazer !!!

      • Da uma lida aqui…
        Tudo tem um motivo: não ao estacionamento, 1º ponto de pauta
        http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=157726

      • É só ler textos além do site da prefeitura ou da ZH.

        Primeiro, “metade bancada” parece muita coisa, mas é o que, dois vereadores?

        Depois, o PT provavelmente não quer esse projeto mesmo. O Sgarbosa não quer ao menos, visto que o “abraçador de árvores” Nagelstein quer um parque como o largo Glênio Peres, com uma boa área de estacionamento, mais a área que já removeram para fazer rua.

        Porto Alegre inovando, agora uma área de parque com uma pista de alta velocidade no MEIO.

        Usar o título “parque do gasômetro” é reusar o nome de outro projeto, que contemplava rebaixamento da av Goulart. Aquele projeto foi publicado inclusive aqui no blog e é o que os movimentos de moradores (que foram ignorados na audiência pública) pediram e está no plano diretor da cidade.

  3. Faltou o blog postar o outro lado, ou seja:
    1- Que tipo de parque o Nagelstein queria
    2- Por que a oposição não quis.

  4. Nagelstein pra ti é assim né: quem mente antes diz a verdade, assim como no caso da tua “emenda” cópia da do Bloco de Lutas, pela abertura das planilhas das empresas de ônibus

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