Rodovia do Parque transforma mobilidade na Região Metropolitana

Nova via desafogou congestionamentos, mas abriu espaço para analisar novos gargalos

Rodovia do Parque transforma mobilidade na Região Metropolitana  Crédito: Tarsila Pereira

Rodovia do Parque transforma mobilidade na Região Metropolitana
Crédito: Tarsila Pereira

Um aspecto principal resume o maior benefício trazido pela Rodovia do Parque, inaugurada neste ano: mobilidade urbana. Com a via alternativa, os usuários da BR 116, em especial em Canoas e Esteio, só têm a comemorar. Ao desafogar a BR 116, a circulação dentro das cidades melhorou. E o tempo médio de viagem caiu drasticamente no percurso entre Porto Alegre e Sapucaia do Sul. A reportagem do Correio do Povo fez os dois trajetos, em dias diferentes, mas no mesmo horário, e constatou que a viagem utilizando a Rodovia do Parque ou a BR 116 dura praticamente o mesmo tempo.

Para se ter uma noção, o trajeto entre a alça da Arena do Grêmio, em Porto Alegre, até Sapucaia do Sul, que corresponde aos 22,3 quilômetros de extensão da BR 448, durou cerca de 15 minutos, sem nem atingir a velocidade máxima permitida de 100 km/h para veículos leves. Fazendo a viagem pela BR 116, o tempo é similar, chegando a 14 minutos, sendo que a velocidade máxima é de 80 km/h. A diferença é que, para acessa-lá, é preciso ir até a entrada de Canoas. No retorno, também há pouca diferença nos dois percursos. Em nenhum caso foi registrado congestionamento. Apenas na BR 116 houve a necessidade de reduzir a velocidade em alguns pontos. Na Rodovia do Parque, a viagem é feita sem interrupção.

A verdade, porém, é que o funcionamento da BR 448 deu evidência a outros gargalos ainda existentes. Por exemplo, a chegada a Porto Alegre pela alça da Arena do Grêmio, caindo diretamente no bairro Humaitá, está fechada. Segundo o diretor de Trânsito da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Carlos Pires, por questão de segurança, foi solicitado que o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) instalasse alguns equipamentos de proteção, antes da liberação.

Ele reconhece que não há previsão para a circulação no local. Assim, os motoristas que vêm pela Rodovia do Parque são obrigados a seguir pela freeway até o Centro. Nesse ponto, foram registrados os maiores transtornos. Uma vez que, se a viagem dura apenas 15 minutos na rodovia, o motorista chega a demorar 30 minutos até o Centro.

O mesmo foi registrado no percurso da chegada à Capital pela BR 116. A situação fica complicada em função das péssimas condições da rua João Moreira Maciel, paralela à avenida Castelo Branco, que é utilizada como alternativa por motoristas para acessar Porto Alegre, sem passar pelo Centro.

Outro gargalo identificado foi no cruzamento da BR 448, BR 116 e ERS 118, em Sapucaia do Sul. Como o viaduto no município está em obras, o fluxo de veículos oriundo dessas três rodovias desemboca em apenas duas pistas de cada lado. Nos horários de pico, o congestionamento é total e demora-se mais de 15 minutos apenas para passar pelo local em obras.

Correio do Povo



Categorias:Rodovia do Parque

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3 respostas

  1. Tudo isso era esperado.

  2. Só falta uma opção de massa ali, nem que seja BRT. Até por que daqui poucos anos vai congestionar tudo de novo mesmo.

  3. Essa entrada pelo humaita iria tirar diversas pessoas da zona norte que iriam fazer o resto do caminho.

    O problema é que chegando todos esses carros e dando de cara com limitações, vai gerar algum congestionamento.

    Deveriam seguir com alguma grande obra, ao menos até um quilometro da arena, algo que desse para os pedestres a segurança e tranquilidade de atravessar sem parar os carros ou reduzir de forma drástica a velocidade.

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