Um dos quatro projetos para o metrô de Porto Alegre, entregue pelo consórcio GR Almeida e Triunfo Participações prevê dois roteiros, sendo um deles até a Azenha passando pelo Centro Histórico.
Se ficar no limite dos R$ 4,8 bilhões do investimento, já vem com vantagem, porque não só elevaria o volume de passageiros, mas poderia ser o embrião da linha 2.
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Trecho da matéria do jornal on line Sul 21:
Financiamento e traçados
O projeto do metrô de Porto Alegre envolve um investimento total de R$ 4,84 bilhões. Deste valor, R$ 1,77 bilhão virá do orçamento do governo federal; R$ 1,08 bilhão virá de aporte do governo estadual, R$ 690 milhões virão da prefeitura e R$ 1,30 bilhão virá da iniciativa privada. Além disso, o governo municipal se compromete em custear R$ 195 milhões em desapropriações e R$ 500 milhões como contraprestação do serviço durante 25 anos – serão pagas 25 parcelas anuais de R$ 20 milhões à iniciativa privada.
Esse orçamento engloba um traçado que vai do Centro de Porto Alegre até o terminal Triângulo, na Zona Norte. O trajeto se inicia na Esquina Democrática e segue pelas avenidas Farrapos e Assis Brasil. Ao todo, serão dez estações de embarque e desembarque de passageiros ao longo de 11,7 km de percurso.
Durante a cerimônia de apresentação das PMIs, tanto o prefeito José Fortunati quanto o secretário estadual de Planejamento, João Motta, se demonstraram otimistas em relação à aprovação, pelo Senado, do projeto que modifica o indexador da dívida do Rio Grande do Sul com a União. A medida é considerada como de vital importância para que o financiamento do metrô ocorra, já que o governo gaúcho não teria condições de bancar a obra com recursos próprios e necessita do espaço fiscal que o projeto lhe proporcionará para contrair empréstimos. O projeto já foi aprovado pelas comissões do Senado e está pronto para ir a votação em plenário, mas ainda não existe previsão de quando isso deve ocorrer.Entretanto, as propostas apresentadas pelas empresas nesta terça-feira podem modificar o traçado e o número de estações previstos pela prefeitura. As alterações só podem ocorrer se não ultrapassarem o orçamento estipulado.
Projeto impacta em linhas de ônibus na Zona Norte
Com a implantação do metrô prevista para 2019, as linhas de ônibus que atualmente fazem o trajeto da Zona Norte até o Centro da cidade deixarão de circular. O prefeito José Fortunati assegura que não haverá necessariamente uma redução de coletivos na região, mas, sim, uma readequação do sistema, que passará a priorizar a ligação das vilas e bairros da Zona Norte com as estações do metrô.
“Há uma previsão muito clara no edital de licitação dos ônibus de que assim que tivermos uma definição sobre o metrô, todo o escopo do transporte coletivo deverá levar em consideração essa integração. A Zona Norte continuará com as mesmas linhas, a diferença é que elas não virão mais ao Centro e obrigatoriamente farão conexão com o metrô. Inclusive existe a possibilidade de que a gente possa ampliar o número de linhas”, projeta o prefeito.
Para ler a matéria integral do Sul 21 clique aqui.
Categorias:Metro Linha 2
Adoraria acreditar!
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A solução para melhorar a mobilidade de Poa é realmente iniciar o mais urgente possível as obras do metrô da capital.
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Como entendo que “metrô” é para resolver o problema de mobilidade de uma grande cidade (não de cidades da região metropolitana) trajeto indo até Azenha seria perfeito, evitaria a entrada de muitos ônibus na zona central da cidade. Acho mais lógico ir a Azenha que FIERGS, embora defendam que atenderia a região de Cachoeirinha. Metrô é para região de alta densidade e grande oferta de usuários mais durante todo o tempo de operação.
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O metrô é pra ambas coisas: a grande cidade e a região. Só ver o quão longe vão os metrôs de Paris, Londres e etc. Principalmente pelo fato que se evita que a população opte por ir de carro pro centro por não poder pegar um transporte coletivo de qualidade até lá, porque isso seria um povo dirigindo de longe, gastando muita gasolina e ocupando espaço em uma extensão maior de estradas.
Mas eu concordo que indo até a azenha é muito mais esperto que até a FIERGS, porque abrange áreas mais densas da cidade distribuindo a oferta de transporte muito melhor, sem falar na possibilidade fantástica de tirar os ônibus do centro.
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Seria perfeito (por enquanto), porque tiraria do centro grande parte dos ônibus oriundos da zona norte, leste e até da zona sul, incluindo (se houver bom senso) ainda os ônibus de Gravataí, Alvorada e Viamão.
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Muito bom. Imaginem que pode haver um terminal de integração na azenha e todas as linhas vem da zona leste que infernizam e destroem o centto histórico deixarão de existir. Seria o fim da rodoviária a ceu aberto da salgado filho e a possibilidade de recuperação dessa parte do centro
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Exato! Se a linha terminar no centro a rodoviária a céu aberto do centro continuará existindo.
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Sdds!
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muitas
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Não sei quem dá mais esperanças para depois podá-las: a prefeitura ou o grêmio. É difícil ser gremista e portoalegrense ao mesmo tempo.
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Seria fantástico isso. Pena que entra no rol de promessas de Porto Alegre, das quais leio, ouço e vejo falarem desde que eu era uma criancinha.
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Cara, se essa empresa não ganhar, é muita cara de pau.
Ta, eu sei que não é apenas um projeto diferenciado com um trajeto maior que vai definir quem vai tocar uma obra…. mas que ta apetitoso assim, isso ta.
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Se sobrar dinheiro é melhor aplicá-lo na construção do metrô até a Fiergs, como preconizava o projeto original.
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Exatamente. Esse metrô perna de anão até o triângulo não dá pra querer!
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Não tenho posse de nenhum estudo de demanda, mas a Azenha me parece uma área mais urbanizada e com maior demanda que o trecho Triângulo Fiergs, que já será atendido pela extensão do “BRT metropolitano” que virá de Gravataí e Cachoeirinha.
E “perna de anão” por perna de anão. Se eu não me engano o trecho até a Azenha traria mais 4 km pra linha, aproximadamente o que foi diminuído quando limitaram a linha ao Triângulo. Pode não parecer vistoso como as redes de metrô de outras metrópoles, mas estes 10,3 km já vão ajudar bastante a vida de quem mora na zona norte e RM de Porto Alegre (ou possivelmente, 14 ou 15 km para a vida do pessoal da Azenha também).
Porém, quando reduziram o traçado, reduziram também a quantidade de trens, será que se o trajeto aumentar de novo, vão aumentar a quantidade de trens ou vão manter as 21 composições?
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o trecho que tu diz não ter tanta demanda, simplesmente pega todo o fluxo de cachoeirinha e gravataí, mais quem tá nas zonas da assis brasil naquele trecho, ao meu ver, se os BRT metropolitano forem só até a fiergs, será mais vantajoso até a fiergs do que esticar até a azenha.
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É simples, já haverá um corredor no trecho Fiergs – Triângulo, então que seja continuação do BRT metropolitano.
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que futuramente pode ser substituído por um trem de superfície, a partir do Triângulo.
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Ótima ideia. Dois grandes motivos para essa proposta dar certo:
1. Elimina-se uma área de manobra no centro, que é bem complicado;
2. O mais caro é o treinamento dos trabalhadores e transporte do maquinário até PoA. Por isso uma continuação sai bem mais em conta, é como aquele ‘leve 3 e pague 2’.
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“Com a implantação do metrô prevista para 2019…” RECORTE E COBRE
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Demais linhas já deveriam sim ser pensadas desde já. Candidato a presidente da república que se comprometer em investir parte dos bilionários impostos arrecadados em mobilidade urbana através de linhas de metrô em cidades grandes ganhará dezenas de milhões de votos. De todos aqueles que, como nós, ficamos trancados diariamente em congestionamentos nas grandes cidades brasileiras.
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Problema que é mais vantajoso investir em portos de outros países, infelizmente!
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Jà existe projeto de uma linha que vai do centro até a Azenha, e de lá segue pela Bento. Essa proposta vai ao encontro disso, achei ótimo.
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Já estão “viajando na batatinha”, já estaremos no lucro se ele sair do papel e se for maior que o trajeto do aeromovel que tem no aeroporto, agora, dar a ideia de mais linhas, é demais!
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