Autorizado início das obras de ampliação do Hospital de Clínicas

Município liberou hoje licença para construção do anexo do Clínicas  Foto: Ivo Gonçalves/PMPA

Município liberou hoje licença para construção do anexo do Clínicas  Foto: Ivo Gonçalves/PMPA

O prefeito José Fortunati, junto com o vice Sebastião Melo, entregou nesta sexta-feira, 16, as licenças municipais para as obras de ampliação do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). A audiência com o presidente, Amarilio Vieira de Macedo Neto, diretores do hospital e a equipe da prefeitura foi realizada no Salão Nobre do Paço Municipal. Com a liberação, os trabalhos podem começar imediatamente, e a direção prevê que isso aconteça ainda em maio. (fotos)

As licenças autorizam a ampliação da área em 70%, nos dois prédios já projetados pelo Clínicas. Para a execução da obra, o hospital fica comprometido com o plantio de 1.005 mudas nativas no próprio terreno da instituição e nas vias do entorno, como compensação pela remoção de 284 árvores, a maior parte de espécies exóticas. Três delas serão transplantadas, um pé de butiá e duas figueiras. “Trabalhamos com muita cautela e amplos estudos técnicos para evitar o questionamento das licenças, o que poderia atrapalhar futuramente essas obras tão importantes para qualificar o atendimento especializado pelo SUS em Porto Alegre. Seguimos todo o licenciamento respeitando a legislação ambiental”, afirmou Fortunati.

O presidente do Clínicas destacou que a ampliação física dos prédios possibilita maiores investimentos em tecnologia e na qualificação do atendimento. “A epidemiologia das doenças tem aumentado, e a demanda pelos nossos serviços também. Então, as obras são necessárias, porque precisamos nos adaptar, nos modernizar para oferecer o melhor atendimento possível aos pacientes”, disse Macedo Neto.

Também participaram da audiência a secretária Ana Pellini, titular do EdificaPoa, a secretária-adjunta do Meio Ambiente, Ilza Berlato, o diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Vanderlei Cappellari, o secretário-adjunto de Urbanismo, José Luis Cogo, técnicos da prefeitura e do Hospital de Clínicas.

A ampliação – Serão construídas novas instalações para unidades críticas, como a Emergência e o Bloco Cirúrgico. O Centro de Tratamento Intensivo passará dos atuais 54 para 110 leitos. A emergência, que atualmente conta com cerca de 1,7 mil m² de área, ficará com mais de 5 mil m².

O ambulatório, que oferece diariamente 1,2 mil consultas a pacientes do Sistema Único de Saúde de todo o estado, será ampliado e modernizado. Hemodinâmica, hospital-dia, endoscopia e fisiatria são outros exemplos de áreas assistenciais a serem beneficiadas. Como hospital universitário da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), que forma e especializa profissionais de saúde, o Clínicas também investirá na ampliação de salas de aula e outros espaços para atividades didáticas.

Com a futura transferência de algumas áreas para os prédios novos, haverá, ainda, liberação de espaços no edifício principal. Neles, o Clínicas estima que poderá instalar mais 150 leitos de internação. Outra dificuldade hoje enfrentada pelos usuários será amenizada: cada um dos novos prédios terá dois subsolos com estacionamento, ampliando as atuais 180 vagas disponibilizadas à comunidade externa para 772. A previsão de término das obras é de três anos e meio. O consórcio Tratenge-Engeform será responsável pelo projeto.

Prefeitura de Porto Alegre



Categorias:Arquitetura | Urbanismo

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5 respostas

  1. Eu trabalho na região e esta freqüentemente congestionada. Não sei como vão fazer pra que as ambulâncias não fiquem presas no trânsito. Mas como os que detem o poder de decisão são imediatistas, temos que esperar algumas mortes d pacientes presos no congestionamento para descobrir.

    • Os carros tem de ceder espaço para as ambulâncias, e o fato das faixas de rodagem serem mais largas que os veículos ajuda nisso. Duas vezes já vi ambulâncias se aproximando em congestionamentos, uma vez na br-116, e os carros foram para o acostamento para liberar espaço, e outra vez na boqueirão em Canoas, onde alguns chegaram a subir na calçada para a ambulância passar.

    • Fora que ali no clínicas tem o corredor da Protásio, e quando tiver o BRT, não haverá mais o congestionamento de ônibus, as ambulâncias poderão usar tranquilamente em casos de emergências.

    • felizmente, ambulância passando é uma das poucas coisas ainda respeitadas no trânsito.

    • Minha opinião é que a única solução é criação de corredores de ônibus eficientes para que elas possam usá-los.

      Por mais que sejam respeitadas, o congestionamento de automóveis é pouco flexível, demora muito tempo para remover todos obstáculos do caminho.

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