RS tem sete cidades entre as 100 melhores no índice de desenvolvimento

Porto Alegre registrou queda de 14º para 95º no ranking estadual do IFDM

O Rio Grande do Sul registrou evolução no número de municípios dentro dos 100 melhores no Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM). Os dados divulgados nesta segunda-feira, que levam em conta o ano de 2011, mostram sete cidades no top 100, contra cinco da pesquisa anterior.

Entre as cidades com maios desenvolvimento, conforme a avaliação, estão Lajeado (15º), Bento Gonçalves (49º), Santa Cruz do Sul (78º), Tupandi (83º), Erechim (85º), Gramado (95º) e Marau (96º). Todas mostraram o que o Firjan avaliam como “Alto desenvolvimento”, acima de 0,8 ponto no ranking ponderado.

Porto Alegre, por sua vez, é 680ª entre os 5.565 que foram avaliados por Educação, Saúde, Emprego e Renda. A queda da Capital foi pronunciada, já que despencou do 14º lugar no ranking de desenvolvimento, deixando os níveis altos de desenvolvimento para figurar em “Desenvolvimento moderado”.

O índice varia de 0 (mínimo) a 1 ponto (máximo) para classificar o nível de cada cidade em quatro categorias: baixo (de 0 a 0,4), regular (0,4001 a 0,6), moderado (de 0,6001 a 0,8) e alto (0,8001 a 1) desenvolvimento.

Criado em 2008, o IFDM tem o objetivo de monitorar o desenvolvimento socioeconômico do país. Os resultados obtidos têm base em informações oficiais dos ministérios da Educação, Saúde, Trabalho e Emprego.

Nesta nova edição, o IFDM-Educação atingiu 0,7355 ponto e foi o indicador que mais cresceu em relação a 2010 (3,9%). O crescimento ocorreu em 81% dos municípios e refletiu, principalmente, o aumento das notas do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) em 3.921 cidades (70,4% do total). O resultado fez com que a maioria dos municípios (54,8%) ficasse com desenvolvimento moderado nesta vertente, enquanto 25% atingisse o alto desenvolvimento. Ainda assim, 20% do país apresenta indicadores de educação regulares ou baixos.

O IFDM-Saúde cresceu 2,1% em 2011, atingindo 0,7387 ponto e com melhora no indicador em 65% dos municípios. Os resultados refletem a evolução de todas as variáveis que compõem o IFDM-Saúde, em especial do indicador de internações sensíveis à atenção básica, que teve um incremento de 3,6%. Analisando essa vertente, o número de municípios com alto desenvolvimento subiu de 1.415 para 1.583, com destaque para as regiões Sul e Sudeste. Apesar da melhora, o número de municípios com baixo desenvolvimento no IFDM-Saúde é dez vezes maior do que o observado no IFDM-Educação. Somente as regiões Norte e Nordeste reuniram 260 dos 303 municípios de baixo desenvolvimento nesta área.

Já o IFDM- Emprego e Renda foi o único que recuou em 2011, passando de 0,7261 para 0,7219 ponto (-0,6%). O número de municípios com alto desenvolvimento caiu de 124 para 97, enquanto o de municípios com baixo desenvolvimento aumentou de 1.624 para 1.686. Os dados refletem a desaceleração da economia brasileira naquele ano, quando o saldo de geração de postos de trabalho com carteira assinada foi 23% inferior ao registrado no ano anterior.

Correio do Povo

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Não sei até que ponto este Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal é confiável, de quelquer forma, viasualizo uma situação preocupante para Porto Alegre, agora demonstrada por ele.

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Fonte do mapa: Firjan

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Fonte do gráfico das 12 cidades sede: UOL Folha

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Você tem alguma dúvida ou
sugestão sobre o IFDM?
Envie um e-mail para:economia@firjan.org.br


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12 respostas

  1. Por que vcs não esquecem Curitiba?

    Vcs são invejosos sempre querendo ser igual…

    Abraço

  2. Índice visivelmente furado. Cuiabá e Recife melhores que Porto Alegre só no 1º de Abril…

  3. “Porto Alegre, por sua vez, é 680ª entre os 5.565 que foram avaliados por Educação, Saúde, Emprego e Renda. A queda da Capital foi pronunciada, já que despencou do 14º lugar no ranking de desenvolvimento, deixando os níveis altos de desenvolvimento para figurar em “Desenvolvimento moderado”.

    Já posso rir, porque isso só pode ser piada?

  4. O resultado do Ceará está muito estranho. Tem que ver com calma a metodologia desse índice. De qualquer forma, o IDH é mais confiável.

  5. Lajeado é top! Cidade de serviços.
    Não adianta, os alemães e os italianos fazem as coisas bem feito.

    PS: Queria ver o Fortunati no twitter falando: “Bom dia, hoje 10ºC. Estamos em 95º lugar no IFDM, caímos de posição. Beijos”

  6. Acho que o resultado deve ser compatível com os critérios, mas não reflete a realidade a meu ver. Acho que estamos mal, mas não tao pior que outros. Acho impossível estar atrás de Recife, simplesmente não é possível, é só conhecer Recife…

  7. Cara na boa, eu tenho muito cuidado para dizer que o trabalho de alguém é ruim. Mas esse ranking é um completo lixo.

    Esquecendo POA, eu estive no estado do Maranhão porque tenho familiares que trabalha com agronegócio nesse estado, a cidade que ficamos por lá é conhecido como uma das melhores naquela região, esse tal de IFDM coloca a cidade na posição 120ª, atrás de cidades extremamente miseráveis daquele estado o que é patético.

    Em relação a capitais POA está mal, mais nunca estaria atrás de Recife, Goiânia ou Cuiabá. Esse ranking é uma lorota tão grande que o pior indicador dos 3 de POA é o Emprego e Renda. Isso é zoeira. hehehehehe

    Pra quem não sabe Porto Alegre tem o menor índice de desemprego do país, algo em torno de 3% que é considerado pleno emprego, e os rendimentos dos assalariados porto-alegrenses é um dos maiores do país.

    • Você é um Sarney?

    • Mas se analisarmos esse índice apenas comparativamente chegamos a algumas conclusões interessantes:
      1. “Porto Alegre está muito mal em emprego e renda” – Se o problema de Porto Alegre não é emprego, então deve ser renda. Isso faz muito sentido, pois a economia de Porto Alegre está concentrada em serviços e comércio que pagam salários muito ruins, na grande maioria das vezes.
      2. “Porto Alegre está mal em educação” – Isso é fato. As escolas municipais de Porto Alegre são muito piores que escolas municipais de Gravataí ou Canoas, por exemplo. Tenho familiares que são professores no ensino fundamental nesses municípios e em Porto Alegre (20h em cada município).
      3. “Porto Alegre está muito bem em saúde” – Porto Alegre concentra uma grande quantidade de hospitais e incluindo hospitais universitários. Além disso, o fato das favelas de Porto Alegre não formarem grandes conglomerados, como acontece no país, é favorável, pois reduz significativamente uma série de doenças que, no caso de grandes conglomerados de pobreza, significa muitos doentes e consequentemente muitos mortos.

  8. O Ceará está bem para a região hein.

    Os bairristas vão urrar com Curitiba tão na frente haha.

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