Cais do Porto abrigará lojas de design, restaurantes e área cultural
Empreendimentos nos armazéns deverão começar a operar no 1º semestre de 2016

Armazéns A e B serão destinados a operações culturais e as áreas entre os armazéns A1 ao A6 vão abrigar lojas de design e decoração
Crédito: Moglia Comunicação / Divulgação / CP
A empresa Cais Mauá do Brasil deu início ao processo de comercialização de espaços nos 11 armazéns construídos na década de 1920, na antiga região portuária de Porto Alegre. De inspiração francesa e tombadas pelo patrimônio histórico, as charmosas edificações vão concentrar operações de design e decoração, além de uma área importante de serviços, gastronomia, cultura e um total de nove praças que vão abrigar espaços para crianças, bicicletários, áreas de estar, de exercícios físicos e áreas gramadas de ócio.
“Fizemos um estudo de viabilidade e percebemos que a capital gaúcha não tem um polo de design como São Paulo e Rio de Janeiro. Além da oportunidade de trazer algo novo para cidade, a arquitetura dos armazéns favorece este tipo de operação”, diz André Albuquerque, presidente da Cais Mauá do Brasil — empresa responsável pela gestão do projeto de revitalização. A equipe técnica realizou visitas de benchmarking em alguns portos revitalizados pelo mundo. O objetivo foi buscar referências para a operação na Capital.
Foram analisados quatro destinos: Victoria & Alfred Waterfront, na Cidade do Cabo; Port Vell, em Barcelona; Porto Antico, em Genova; e Inner Harbor, em Baltimore. Para definir o perfil de empreendimentos dos armazéns, a Cais Mauá também contratou duas das maiores empresas de pesquisa do Brasil — Ibope e Grupo de Estudos Urbanos (GEU). O resultado mostra que a área precisa ter atrações para todas as classes sociais, porque é frequentada por públicos diversos. Considerando as características arquitetônicas dos armazéns e sua disposição, a opção foi pela criação de um empreendimento misto com um polo de design e opções de entretenimento, cultura e serviços, viabilizando algo inédito para a capital gaúcha.
A ABL (área bruta locável) projetada para esta primeira fase é de 11.870 m². Os armazéns A e B serão destinados a operações culturais e as áreas entre os armazéns A1 ao A6 vão abrigar lojas de design e decoração, além de operações de gastronomia. Entre estes armazéns serão criadas praças e espaços de convivência para a população. No armazém B1 haverá uma praça de alimentação, com capacidade para até 11 operações de fast food. O armazém B2 será destinado a espaços de conveniência e serviços, abrigando uma média de 20 lojas. No armazém B3 vai funcionar um terminal hidroviário, com venda de passagens das operadoras de turismo e transporte. De acordo com André Albuquerque, os espaços serão locados por cinco anos e os empreendimentos nos armazéns deverão começar a operar no 1º semestre de 2016.
Categorias:Projeto de Revitalização do Cais Mauá
Tomara que tenha um espaço para startups ou coworkings.
Perai….
Essa noticia ja nao saiu a umas 2 semanas atras?
So agora o CP resolveu publicar?
Quero só ver o que vai sair.
Na torcida por bons projetos.
As obras não começaram, parece que ainda faltam licenças importantes. Quem investir seu negócio lá, por enquanto, está arriscando alto.
Os prédios novos, hotéis, shoppings, marinas e outras benfeitorias que teriam no local vão ficar na promessa. Parece obra da Copa.
Esse grupo que controla o Caís já pagou a contraprestação financeira ao Município? Parece que há divergências aí também.
Eles ficarão lucrando, principalmente cobrando pelo estacionamento no Centro, sem ter pago ou construído nada?
Teria que ser priorizado o comércio voltado ao turismo e entretenimento.
Lojas de design é a melhor forma de afastar gente e manter essa parte do centro deteriorado. Ainda mais pq poa já esta cheia dessas lojas que vendem esses móveis de baixa qualidade e preço absurdo.
Concordo. Foi uma má escolha. No início, como vai ser novidade, vai encher de gente. Mas depois, só deus sabe …
Se eu tivesse dinheiro suficiente certamente investiria em algo no Cais, tem grande potencial. Infelizmente poucos tem a visão, e quando tem a visão, tem pouco capital.