Começam projetos do Aeromóvel na PUCRS

O Campus da PUCRS será interligado por um veículo limpo, seguro, sustentável e eficiente. Funcionará como uma linha-laboratório, com testes de novas tecnologias de mobilidade relacionadas ao Aeromóvel. Em 1,2 minuto, o usuário poderá atravessar a Avenida Ipiranga, indo do Salão de Atos até o Parque Esportivo. As obras devem começar em 2015. Neste ano, com a liberação da primeira parcela pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep)/Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, serão realizados os projetos executivos de engenharia. Essa segunda etapa tem um investimento de R$ 5,5 milhões. O projeto conta com a parceria entre PUCRS, UFRGS, Finep e a empresa Aeromóvel Brasil. O veículo que circulará no Campus da PUCRS possui capacidade para 150 pessoas e foi construído como parte da etapa I. Encontra-se na sede da Aeromóvel, em São Leopoldo.

Trajeto ligará o Campus ao Parque Esportivo

Trajeto ligará o Campus ao Parque Esportivo

Etapas

A etapa I do projeto começou em 2007 e terminou com a contratação da linha Trensurb – Aeroporto construída para a Copa do Mundo. Realizada até 2010, envolveu investigação em 17 áreas, como impacto à saúde da população, meio ambiente, consumo de energia e eficiência energética. Participaram, na PUCRS, as Faculdades de Engenharia, de Arquitetura e Urbanismo, de Administração, Contabilidade e Economia e de Informática. A segunda etapa, que inclui os projetos e a obra propriamente dita, envolve a Divisão de Arquitetura e Engenharia/Pró-Reitoria de Administração e Finanças e a Faculdade de Engenharia. Antes de começar a construção, os projetos deverão ser aprovados pela prefeitura e CEEE. Essa fase durará três anos. A etapa III prevê a expansão da linha pelo Campus da PUCRS.

Teste e desenvolvimento

A linha a ser construída na PUCRS servirá como ambiente de teste e desenvolvimento para outros projetos comerciais do Aeromóvel: Urucu (AM), Canoas (na Avenida Boqueirão e Mathias Velho, como linhas alimentadoras para o Trensurb) e Nova Iguaçu (RJ).

Laboratório

foto-13A estação do Salão de Atos terá um laboratório de mobilidade urbana. Além de estudos sobre o Aeromóvel (compreendendo a geração de energia por outras fontes, como fotovoltaica, eólica e biomassa), o espaço se destinará a pesquisas de novas tecnologias relativas ao transporte urbano eficiente, como veículos elétricos e autônomos (robôs).

“O Aeromóvel funcionará como um elevador horizontal, agilizando o movimento entre os dois lados do Campus, permitindo a utilização dos estacionamentos de forma mais eficaz e reduzindo o tráfego de veículos.”

Prof. Edgar Bortolini, coordenador institucional do Projeto Aeromóvel do Campus da PUCRS.

Saiba mais:  http://www.pucrs.br/aeromovel/

Fonte: PUCRS



Categorias:Aeromóvel

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18 respostas

  1. Eu me formei na PUCRS há quase 7 anos e já tinha projeto, trajeto e tudo mais… outra lenda.

    • No site da PUCRS mesmo ainda tem sobre o projeto original. http://www.pucrs.br/aeromovel/projeto.php – Daria a volta em todo o campus… estádio, parque esportivo, tecnopuc, museu, hospital… seria um trajeto até relativamente longo. Mas se a PUC q tem dinheiro ainda não fez acontecer…

    • Pois é, o trajeto oringinal seria bem mais útil ao meu ver. Esse mostrado agora só me parece útil para quem estaciona na PUC e estuda/trabalha no Hospital/Complexo Esportivo ou vice-versa.

    • Cara, calma! Um projeto é feito por etapas. Em 2007 já se sabia que isso levaria anos. Atrasou principalmente (a matéria não ilustra) o tempo que levou para a “liberação da primeira parcela pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep)/Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação” (recém a primeira parcela, que atrasou durante vários anos a obra). A PUCRS não tem dinheiro e nem interesse para tudo. Há interesse do Finep e da UFRGS também, é uma iniciativa mista entre público e privado.

      E o ponto mais crítico do projeto é o cruzamento acima da Av. Ipiranga! Lembre: isso não é uma obra da prefeitura de Porto Alegre. Existe PLANEJAMENTO. Eles não vão começar pelo fácil para “ver o que fazem depois”.

  2. Não sei se ainda tem, não passei mais por la, mas durante um bom tempo tinha um ‘trilho” de aeromóvel num terreno na Puc, dava pra ver da Ipiranga.

    Isso vai ser bom pra quem pega ônibus, e para quem estaciona o carro na Puc, nã sei por que, mas eles fazem questão que se estacione no outro lado, o valor custa quase metade do preço do estacionamento no prédio 50, e a estação fica bem onde ficam as vagas.

  3. Talvez uma linha curta circulando entre Barão do Amazonas, Ipiranga, Perimetral, Puc, Cristiano Fischer e voltando pela Bento não seria cara e seria uma solução definitiva para a mobilidade na região.

  4. A ilustração não mostra o trajeto descrito no texto. O mapa liga o estacionamento do TecnoPUC ao parque esportivo.

  5. A implantação dessa linha de teste não impossibilita instalar uma na Ipiranga, seguindo o curso do dilúvio?

    • Sim impossibilita, ou seja, obvio que esse projeto vai ser aprovado, com isso, a ideia inicial de ligar centro com a puc, ja era.

      • “Sim, impossibilita”, é um pouco exagerado e até soberbo de sua parte por se achar capaz de fazer este julgamento sem termos todo o estudo necessário. Eu, na minha humilde opinião (não sou engenheiro pra poder opinar melhor), creio que a existência de um não bloquearia a existência do outro. Pelo contrário, acho que até facilita, pois já existiria parte da estrutura (estação, pessoal para manutenção, sala de controle, etc). Agora, teorias a parte, faz tempo que esperamos por isso (trabalho na PUC), a PUC merece uma maneira melhor de unir os dois lados do campus sem ter que caminhar pela passarela. 🙂

      • Não, não impossibilita, pois o aeromóvel não tem uma altura constante para andar. Nada impede que a linha da Puc rode a 4,5 metros de altura e uma futura linha da Ipiranga fique a 10m ou mesmo passe sobre o dilúvio na altura da rua naquele ponto.

        É quase como linhas de metrô, existem estações que atendem varias linhas, uma em superfície, uma elevada, uma a 12m de profundidade, outra a 30 m de profundidade. E no caso do Aeromóvel, literalmente, o céu é o limite.

      • Acho que dá até para uma linha cruzar pelo meio da outra.

        Para os trilhos não há problema, se faz isso há centenas de anos com trens.

        Para os dutos acho que basta válvulas (comportas) em cada um dos lados do duto. Claro que não é algo simples pois são mais válvulas e a tolerância dessas, quando fechadas e abertas são bem apertadas.

      • Não sonhem com “linha sobre a Ipiranga”. Já falaram que a Ipiranga não tem nem viadutos por causa das linhas de transmissão elétricas que passam ali. Se em locais mais fáceis (tipo a orla) já não fazem aeromóvel, que dirá ali.

      • Gasparetto, acho que viadutos precisam de um vão maior. Essa linha de aeromóvel da PUC deve ser da altura da passarela de pedestres que existe ali. Até onde lembro a linha de transmissão no trecho é igual ao resto da Ipiranga.

  6. Por que é tão difícil colocar linhas de aeromóvel pela cidade?

    • Quando o projeto do aeromovel foi criado, a ideia inicial era ligar o mercado publico ate a puc, disseram que a carris, a principal empresa de onibus que opera na ipiranga, fez a prefeitura vetar o projeto, pois traria prejuizo para ela. Agora, se isso é real ou não, eu não sei, apesar que faz ate certo sentido. E indo um pouco alem, e entrando na area da teoria da conspiração, com a linha do metro, muitas empresas de onibus nao vao mais circular pelo centro e nem na farrapos e nem na assis brasil, e percebe-se a morosidade para essa obra começar, como quem diz, pressa pra que? É de se pensar nessas duas coisas, o aeromovel e o metro, nenhuma dessas duas empresas são administradas por empresas de onibus de porto alegre, seja carris ou privadas, teoria da conspiração lançada!

  7. Interessante que quando o aeromovel não afeta a Carris ou as outras empresas de onibus, entra em projeto, mas quando o aeromovel é cogitado pra passar onde já existe onibus, nunca sai do papel, por que será?????

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