Linha de ônibus que liga o Salgado Filho a hoteis leva, em média, 1,2 passageiro por viagem

Serviço experimental deve ser reavaliado até o fim do ano

A linha de ônibus Carris S1, que liga o Aeroporto de Porto Alegre a hotéis da cidade, registra procura abaixo do esperado. O itinerário, que foi criado especialmente para atender a turistas durante a Copa do Mundo. Desde o fim do Mundial, o número de passageiros caiu. De acordo com a Carris, a média diária é de 42 usuários para 34 viagens, o que corresponde 1,2 passageiro por percurso. De acordo com o presidente em exercício da Carris, Vidal Pedro Dias Abreu, apesar de ser deficitária, a linha é um serviço importante para a cidade.

“É uma linha que está sendo testada de forma experimental até o fim do ano. Sabemos que não gera lucros, mas temos que levar em consideração o serviço importante que ela presta como alternativa à população. É um serviço importante”, salientou Abreu.

O presidente em exercício da Carris disse não acreditar que a linha seja extinta após o período de testes, mas a permanência da linha deve ser discutida.

Já a linha especial C4 Balada Segura, que opera em bairros como a Cidade Baixa e o Moinhos de Vento durante a semana, registra média de 86 passageiros para 14 viagens, que ocorrem durante a noite e a madrugada, e mais de 220 passageiros nos sábados e domingos.

Portal R7 e Rádio Guaíba 

Fonte:Eduardo Paganella / Rádio Guaíba



Categorias:Meios de Transporte / Trânsito, onibus, Rede Hoteleira, TURISMO

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33 respostas

  1. Se esse ônibus parasse em todas as paradas pelas quais ele passa, essa média seria muito maior. Mas ele para somente em pontos “estratégicos”. Estratégicos para dar déficit, isso sim.

  2. Na ZH de amanha vai ter um assunto que tem tudo a ver com este assunto: “Apos um ano, Aeromovel transporta somente a METADE dos passageiros esperados do aeroporto.

    • Ia comentar sobre isso… se catar uns posts meus da época da construção, eu disse que essa linha era inútil. Que era mais útil um aeromóvel ligando os dois terminais do aeroporto, e que ninguém usa aeromóvel pra ir ou vir no aeroporto (talvez, no máximo, os funcionários do aeroporto).

      • O Aeromóvel transporta 3 mil por dia. Isso não é pouco, principalmente se comparar com o aeroporto inteiro que transporta 13mil .

  3. Ha muita diferenca pro Rio. La existe turismo, turistas.
    Em Porto Alegre nao existe turismo. Nao existem turistas que vem a Porto Alegre. O que tem aqui é “turismo” de negocios, e executivos normalmente tem as despesas pagas pela firma. E grupos que vem a congressos e evdntos geralmente tem vans, etc.
    Porto Alegre nao tem turistas e turismo por ela mesma.

  4. Essa situação é clássica para aumentar os custos operacionais, justificando o aumento das passagens e aumentando o lucro das empresas(7% do custo) e lucro da EPTC(3% do valor da passagem).

    Veja que as empresas espernearam pedindo aumento e nenhuma faliu! Kkkkk

  5. Falando em linhas especiais, alguém sabe do uso da linha Balada Segura? Ela existe ainda? Sempre achei sem nexo aquela linha.

    • Eu usei só uma vez qdo fui a um show no Zequinha. Fiquei positivamente surpreso pela quantidade de pessoas bem tranquilas e comportadas dentro do ônibus. Achei que seria só zueira, funk rolado e pegação.

    • o C4 surgiu para evitar que as pessoas bebam e usam carro… porém ela passar por regiões onde as pessoas geralmente não usam onibus pra sair… quem vai pro moinhos de bus? as linhas noturnas não devem ser só circulares… devem ligar zona sul, norte e leste…

  6. Uma lotação no lugar de um ônibus não seria melhor?

    • No Rio tem umas lotações que partem do aeroporto e param em determinados pontos.
      Eu usei e aprovei.

      Elas saiam dos aeroportos e iam em alguns pontos dos bairros, não era como em Poa que pode parar em qualquer lugar.
      Cada lotação tinha uma linha, acho que era por cor, cada cor ia para uma região, a minha passou pelo centro, foi por orlas até Copa Cabana, parando na avenida na beira da praia mesmo.

      De lá, segui a pé para o hostel.

      Como eu levei apenas uma mochila, foi tranquilo, mas dava pra por as malas como num ônibus de viagem, só achei meio cara a passagem, 15 reais, em Poa poderiam adaptar para algo parecido, mas cobrando menos, ou um valor pra cada região, acho que seria muito melhor do que essa linha de ônibus, por passar em diversas áreas da cidade, e não apenas em hoteis.
      Se parar como as lotações, seria barato, e meio que um taxi compartilhado.

      Seria mais usado por quem é da cidade mesmo, por saber onde ir e onde parar.

    • O melhor é os hotéis bancarem um serviço de shuttle do aeroporto até eles como ocorre em qualquer lugar desenvolvido.

  7. Dificilmente as pessoas vão preferir ir de ônibus do que taxi ou carro com malas pra carregar.

    Já o balada segura, ele poderia passar por mais bairros, mas nos finais de semana, durante a semana, acho que apenas quinta e sexta que ele seria mais utilizado, que são noites em que costuma ter festas.

  8. “É uma linha que está sendo testada de forma experimental até o fim do ano. Sabemos que não gera lucros, mas temos que levar em consideração o serviço importante que ela presta como alternativa à população. É um serviço importante”

    Só se for o serviço de deixar a passagem mais cara…

  9. Enquanto isso, diversas outras linhas precisando que o serviço seja aumentado. Sem contar os casos como o do IPA, por exemplo, que só há um ônibus que leva para o local e a nossa maravilhosa empresa de transporte diz que é inviável disponibilizar mais linhas.

    • Parabens a quem fez este grande beneficio a população!! Parabens Estado de Sao Paulo, e sua administração ….nos ainda vamos chegar la…..

    • Interessante fazer uma comparação entre esta obra de São Paulo com a obra do viaduto que está ocorrendo na Bento Gonçalves, em Porto Alegre.

      Na matéria do viaduto, que está aqui no site, vários leitores reclamaram da intrusão visual que ela acarreta. Degradando a zona por causa da altura e densidade de concreto. Reclamaram, também, sobre as pessoas terem que subir o viaduto para poder entrar no ônibus.

      As duas situações ocorrem também nesta obra do monotrilho, de São Paulo. Ou seja, por pura implicância o pessoal tende a desmerecer uma obra só pela fato de não ser o que ela desejaria. Se houvesse o mesmo viaduto para um monotrilho, as pessoas aplaudiriam.

      • O viaduto do monotrilho é muito menor em espessura e, pensando bem na rota, ele não degrada um lugar necessariamente. Já o viaduto, além de agressivo, tem uma finalidade bem mais duvidosa e traz bem menos benefícios que o monotrilho. Mas também não sou fã do monotrilho em grande escala. Este de SP está de bom tamanho.

      • Complementando o que o VOP disse (e eu concordo), a região da Bento precisava de uma intervenção, acho que pouca gente discordaria disso. A situação atual está péssima para todos. A crítica em geral é pela monstruosidade que é a obra. O monotrilho é muito compacto e leve em comparação. O desenho da reportagem que mostra um carro ao lado do trilho mostra bem isso.

        Não sei se fizeram estudos neste sentido, será que as pistas de automóvel não poderiam ser subterrãneas na Bento?

      • Comparar o monotrilho com aquele trambolho da Bento é que se como comparar um metrô com a trincheira da Anita.

      • Normal Pablo, aqui a gente vê uma ponte alemã com área compartilhada para os pedestres sendo comparada com a ciclovia da Loureiro… e nossas pontes seguem sem acostamento.

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