Metroplan pretende ligar cidades por meio dos rios

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Jornal Metro – Porto Alegre – 03/09/2014



Categorias:Catamarã, hidrovias

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26 respostas

  1. Se o Brasil, especialmente o RS, não tratar de diminuir tanta burocracia com urgência, estaremos fadados a falência. Tudo aqui é demorado demais… eu sei, no Brasil todo, mas quando morei em SC por exemplo, haviam escritório da FATMA (a FEPAM deles) em várias regiões do estado. Aqui tudo é em Porto Alegre, tudo tem que passar por aqui… é muito centralizado e burocrático. Pelo amor de Deus políticos do RS, acordem!

  2. Tudo que é feito por decreto, e para mostrar serviço, não se sustenta. Vejo um estudo muito superficial feito num mapa, ligando cidades, para quem “interessar possa”. Somente isto, nada mais. É muito pouco para a Metroplan.
    Se olharmos o mapa e analisarmos trajeto para Cachoeirinha, Esteio e Sapucaia, vamos ver rios que serpenteiam muito. O trajeto seria o dobro do rodoviário e a velocidade muito baixa (no caso do catamarã para Guaíba ele encurta a distancia, justamente o contrário). Haveria necessidade de retificar certos trechos, o que encareceria muito. Sem falar que o Rio Gravataí ficaria fechado no inverno devido ao forte nevoeiro, o mesmo do Aeroporto, sem contar a questão do volume de águas já mencionado em comentários anteriores. Se o rio não é navegável regularmente, não adiante forçar.

    • Catamarã ou barcos parecem lentos, mas não estão sujeitos a sinaleiras, engarrafamentos, preferenciais, rotatórias… É ilusão pensar que um ônibus anda a 80km/h e o catamarã só a 25 nós (45 km/h). Na prática os ônibus de Porto Alegre não chegam a 20km/h na média.

    • É triste mas é muito verdadeira sua afirmação.
      O rio dos sinos por exempo é chamado assim por ser sinuoso, nao por causa da lenda dos sinos que cairam no rio em 1600e bolinhas

  3. Interessante que até nos países nórdicos, que no inverno há banquisas de gelo no mar e durante o verão há ventos fortíssimos há muita navegação. Aqui em PoA, com todas as condições favoráveis ainda arrumamos problemas imaginários para impedir a navegação.

    • Em Estocolmo, que é na verdade um arquipélago, só se chega em determinadas ilhas de barco. E funciona seja o dia que for, com 2 ou 3 horários por dia.

  4. Realmente seria sensacional integração com vários modais de transportes, um dia certamente teremos uma Grande Região Metropolitana integrada com esta dinâmica e mobilidade existentes nos países europeus.

  5. Minha empresa trabalha com transporte pela lagoa dos patos, portanto posso afirmar com bom conhecimento de causa:

    Primeiro: só a lagoa dos patos e o rio Jacuí possuem um volume de água estável o ano todo para esse tipo de operação. Mesmo assim, por falta de investimento em dragagem por parte do estado, é constante o perigo de topar com um banco de areia ou galhos escondidos. Depois do Jacuí, o rio com maior volume de água é o Sinos, o qual não tem conseguido nem dar conta de abastecer a população de São Leopoldo no verão;

    Segundo: não há demanda suficiente, portanto dificilmente atrairia interessados. Se uma passagem de catamarã até Guaíba custa uns R$ 8, quem vocês acham que se disporia a pagar uns R$ 40 para ir até General Câmara?

    Então vamos cair na realidade. Não há meio de transporte capaz de competir em igualdade com o rodoviário em termos de custo x benefício. O transporte hidroviário só funciona bem para trechos curtos e com altíssima demanda.

    • Já que vc conhece o transporte hidroviário, por que o governo não libera extração de areira usando dragas. para aumentar a profundidade no trecho navegável? Me parece uma situação insólita faltar areia no mercado e não poder navegar por causa de bancos de areia.

      • A dragagem de canais artificiais é bem diferente da dragagem empregada nos rios jacuí, sinos, taquari entre outros, pois a primeira visa garantir a navegação segura das embarcações. Esse tipo de dragagem requer avançado conhecimento técnico e equipamento adequado a tal atividade. Já a dragagem nos rios citados visa unicamente extrair a areia do leito do rio não tendo importância a morfologia do rio após o processo de extração de areia.

    • Talvez nao seja uma relação de competir de igual por igual com os onibus e sim de criar alternativas.
      É uma situação parecida com a das ciclovias, nunca substituirao carros mas podem ser alternativa de transporte em alguns casos

  6. Tenho até medo, quando começam a surgir com boas idéias, é que tem coisa ai, não pode ser tão bom assim.
    hahaha

    Brincadeira, que baita noticia.

  7. Fiquei chocado com os prazos !

    Ate mesmo com o “curto” prazo !

    Somado com a brocracia, incopetencia e descumprimento de prazos (vide estaçao Barra), só mesmo um gocernador com o peito da Yeda pra fazer tudo isso acontecer.

    • Sim, detalhe que em 30 anos eles querem chegar a General Câmara! Meu pai viajava em vapores há 70 anos atrás nessa rota… meu bisavô dirigia vapores de passageiros pelo rio Taquari há quase 100 anos. E precisam de 30 anos pra retomar isso com catamarãs que mal precisam de calado pra navegar e ainda por cima em rios que já são navegáveis hoje. Algo que precisa de mínima infraestrutura. A burocracia e inércia pública vão além da imaginação de qualquer mortal.

  8. Isso sim seria sonho de consumo! vamos ficar de olho para que os projetos andem!

  9. A metroplan esta de vento em poupa tentando “desbancar” no mercado dos lobeiros de todas empresas de onibus.

    Recentemente tambem apresentou um projeto de alteração e integração das linhas de onibus da maior exelencia para poa.

  10. Muito legal! Com o tempo quem sabe podemos até ter hydrofoil. Na Rússia já tem a mais de 50 anos. Esses barcos navegam a mais de 60km/h!

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