Ao lado do supermercado Zaffari da Lima e Silva, o terreno comprado ao lado aparentemente já está sendo preparado para tornar o super em Bourbon.
Atualização: conversei com um gerente do Zaffari e ele disse que não eram obras da Cia Zaffari. Um outro funcionário disse que tinha recebido instruções para negar que seja um novo hipermercado. No canteiro de obras, falei com os operários e eles disseram que era sim um Bourbon que iriam construir. Conclusão: não posso dizer hoje que é oficial, mas tudo indica que é um novo Bourbon. Nos próximos dias tentarei descobrir mais.
PS: Notem os cartazes dos candidatos: todos eles de comunistas. A Cidade Baixa nestes tempos de eleições parece Moscou nos tempos da revolução bolshevique.
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http://www.foxterciaimobiliaria.com.br/empreendimento/3046/lima-e-silva-maiojama-residence-residencial-porto-alegre-centro-historico-predio-zona-centro
Noticia sobre a compra dos terrenos https:// www2.al.rs.gov.br/noticias/ExibeNoticia/tabid/5374/IdMateria/213760/default.aspx
Obrigado pela informação!
Não é shopping nada, ali vai ter um novo empreendimento da Maiojama, sei porque trabalho neste projeto.
Tem mais informações para nos passar então ? Um render por exemplo?
Render não, por que não foi lançada a campanha de vendas, o que posso te adiantar é que é uma obra mista, com 2 subsolos, lojas no térreo, um prédio de 6 andares da salas comerciais e um residencial ao fundo do terreno com 15 andares. O fato de não ter renders divulgado é por estar em projeto, e nesta etapa, ainda pode ter alguma modificação. Mas a obra já está começando, logo os tapumes identificaram o empreendimento.
Não vai ser bourbon, mas vai ser ampliação do Zaffari.
Zaffari
O Grupo Zaffari consolidou suas compras de terrenos na área entre a rua Lima e Silva e a avenida João Pessoa e vai ampliar a loja que possui na Lima e Silva, atravessando o quarteirão e saindo na João Pessoa. A compra mais recente foi a da tradicional sede da Casa de Portugal.
https:// www2.al.rs.gov.br/noticias/ExibeNoticia/tabid/5374/IdMateria/213760/default.aspx
É uma pena que o poder público não tenha cacife para comprar o lugar e fazer um melhor uso do espaço. Mas tudo bem, com sorte, farão uma cafeteria dentro do supermercado com um mural de fotos da Redenção.
A Cidade Baixa não precisa de shopping.
O conceito do bairro é justamente o contrário: “lojas de bairro”, mesas de bar nas calçadas, bicicletas e muita gente na rua (e não dentro dos carros).
O mesmo vale pro Bom Fim e pro Moinhos.
Adriel Jr, obrigado pela colaboração. Porém a matéria a qual me referi não foi a do link que postaste, mas sim esta matéria aqui.
E infelizmente não é só a política, mas a cultura do porto-alegrense e gaúcho, sua mentalidade… as pessoas daqui do Estado e da capital tem forte simpatia com as idéias do texto abaixo:
A SATANIZAÇÃO DO SETOR PRIVADO
15 de setembro de 2014
Na tentativa de atacar ideias e propostas dos adversários, parte da propaganda eleitoral vem apresentando, de forma depreciativa, o que seria a representação de executivos, empresários e banqueiros contrários aos interesses do país. São ataques articulados pela campanha do PT, que provocam natural desconforto entre quem empreende. O setor empresarial não é, no Brasil e em lugar algum em que prevaleça a livre competição, inimigo da população. É uma visão não só equivocada, mas eticamente condenável, sob qualquer aspecto, por tentar induzir ao erro de que a iniciativa privada estaria em desacordo com demandas e expectativas da sociedade.
Esperava-se que tal visão estivesse há muito superada. O setor produtivo se submete, nas democracias, às regras da competição e, se cometer desvios de conduta, é penalizado por leis e normas reguladoras presentes em todas as atividades. Atribuir aos empresários uma antipatia por programas sociais, como insinua a propaganda petista, é um desserviço ao esclarecimento das propostas dos candidatos e uma contribuição aos que apostam na confusão como tática de campanha.
É no mínimo estranho que, em uma das propagandas, crítica à proposta do PSB para um Banco Central independente, apareçam pessoas que seriam banqueiros sorrindo, ao mesmo tempo em que um locutor afirma que a ideia representa uma ameaça aos trabalhadores. Em outro comercial, sobre a controvérsia em torno do pré-sal, executivos apertam-se as mãos, porque isso representaria corte de R$ 1,3 trilhão da área da saúde.
Acusações sem base na racionalidade repetem-se a cada eleição, mas não podem ser vistas com naturalidade. Não é razoável que um partido insinue, sem contestação, que pessoas ligadas ao setor produtivo e mesmo à área financeira tenham interesses desconectados do contexto nacional. É óbvio que cada atividade tem suas peculiaridades e que empreender significa almejar resultados econômicos. Se não fosse assim, não haveria produção, emprego, renda, impostos e compartilhamento de ganhos sociais.
A tentativa de satanizar o lucro é tão anacrônica quanto a que, em décadas passadas, defendia o fim da concorrência pela estatização da produção e dos serviços. A evolução da democracia brasileira poderia dispensar esse tipo de argumento, especialmente num momento em que o governo se esforça para acalmar os empresários, diante da queda do nível de confiança dos setores industrial e do comércio e da frustração de expectativas.
http://wp.clicrbs.com.br/opiniaozh/2014/09/15/editorial-a-satanizacao-do-setor-privado/
pois eu ouvi de alguém que seriam duas torres a serem construídas nao um bourbon