Na sessão da Câmara Municipal de Porto Alegre desta segunda-feira (22/9), entrou em discussão de pauta a proposta de Indicação que sugere a implantação de faixas exclusivas para o transporte coletivo (ônibus e lotação) ao longo de toda a Avenida Ipiranga, desde a Avenida Borges de Medeiros até a Avenida Antônio de Carvalho, em ambos os sentidos (Leste-Oeste/Oeste-Leste).
O objetivo da proposta do vereador Marcelo Sgarbossa (PT) é incentivar o uso do transporte público. “A Avenida Ipiranga é uma das vias de maior circulação de veículos na Capital. Nela, estão localizados grandes centros comerciais e instituições universitárias, como a Ufrgs e a Pucrs”, justifica o parlamentar.
Sgarbossa salienta que as faixas exclusivas para ônibus e lotações permitem maior fluidez na circulação viária do transporte coletivo, além de serem de fácil implantação. “Isso vai garantir uma maior regularidade no cumprimento dos horários, com a diminuição do tempo de duração das viagens e de espera para os passageiros que aguardam nas paradas. Desta forma, mais pessoas serão incentivadas a utilizar o transporte público, o que poderá também reduzir o número de veículos particulares trafegando pela via”, ressalta.
O vereador lembra, ainda, que a própria Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) reconheceu os bons resultados da implantação da faixa exclusiva na Zona Sul, onde as viagens das 45 linhas que circulam no local, nos horários de pico, tiveram uma redução média no tempo das viagens de 27%. “Convém mencionar que iniciativas semelhantes já estão em andamento na cidade de São Paulo, que implantou as faixas exclusivas com sucesso, aumentando a velocidade média do transporte coletivo em 68%.”
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http://www1.folha.uol.com.br/turismo/2014/09/1521475-salvador-ganha-calcadao-de-lazer-permanente-sem-carros-na-barra.shtml
Excelente iniciativa. Temos que deixar o carro em casa ou não ter. O interesse da coletividade vem antes do privado. Tem que criar a estrutura pública de transporte para depois desincentivar o uso dos particulares.
Alguém já cogitou de canalizar o Dilúvio ou mesmo pistas de ônibua de aço em treliça sobre o vão que existe hoje? Ou mesmo aproveitar a escavaçao e fazer um trem abaixo da superficie e colocar praças aterradas em cima?
Por mim criavam-se grandes estacionamentos subterrâneos. Nunca mais se estaciona na beira da calçada. Com o tempo grandes vias iam pra baixo da terra também. A superfície fica pros pedestres e pros coletivos silenciosos de energia alternativa. Uma revolução urbana.
Eu queria ver um aeromóvel no dilúvio. Já pensou algo tipo o tram de Wuppertal? http://en.wikipedia.org/wiki/Wuppertal_Suspension_Railway
Nossa, que legal isso!
Parece montanha russa haha
Essa foto dá os ares do arroio… http://www.ribblevalleyrail.co.uk/Ted%20January%202009/DSCN0172X.jpg
Achei a estrutura bem ”simples” até.
O problema, além da boa vontade, são as linhas de transmissão. Eu já disse aqui que vi uma palestra na UFRGS há milênios atrás que não tem nenhum tipo de atividade permanente por cima do dilúvio em função do campo magnético e tal… até aquele monte de árvore nem devia estar ali e a pref não tira porque o pessoal chia.
Sim, esse tram tem uns cem anos, por isso a simplicidade.
Eu ouvi bastante isso dos postes de alta tensão, mas e ciclovia pode!?
As árvores são um problema até por causa da canalização do dilúvio, as raízes podem danificar a estrutura.
Acho que o dilúvio merece mais uma revitalização, tipo a do Rio Cheonggyecheon, em Seul, do que uma via elevada sobre ele.
Até porque, esperamos que até 2030 o metrô esteja funcionando na Bento Gonçalves, e seriam duas linhas paralelas, como o pessoal vive chiando aqui em relação ao Trensurb e MetrôPoa.
Pensei que o Sgarbossa fosse advogado, não especialista em trânsito.
Aliás, precisa de lei pra algo que, sendo um vereador ao contrário de um mero cidadão, seria só o caso de marcar uma reunião com os responsáveis na EPTC?
Vocês podem estar aplaudindo nos comentarios, mas considerando o vies cicloativista do Blog, estão induzidos a parabenizar qualquer coisa anti carro que apareça, sem considerar a viabilidade, impacto no trânsito de veículos e relação custo-benefício.
Não colocaram corredor de ônibus na Ipiranga ainda (numa cidade que faz corredor de ônibus até pra ficar às moscas) pois é complicado (teria que ficar à direita) e pouco efetivo.
Agora se o objetivo é dificultar a vida “dos egoístas e individualistas da elite que andam de carro”, talvez funcione.
Adriano, o aplauso é praticamente por que irá beneficiar a MAIORIA da população. Sua eficiência já é comprovada com a implantação em outros pontos da cidade. Simples assim.
*porque
Para variar vem com o mimimi classe média sofre e é perseguida.
Aliás, o que foi proposto não é uma lei. Nem entendeu o que tá escrito pelo jeito.
Sim, ele é advogado e foi ciclista profissional. Qual tua profissão? Pois pelo jeito sabe os motivos técnicos para a EPTC não implementar a faixa.
Interessante mencionar impacto no trânsito e não na capacidade de transporte da via. Se bem como nunca entendeste o que é “pensar na cidade para as pessoas”, deve achar que a capacidade é a medida de quantos veículos passam nela.
Apoio incondicional. Aliás, quando eu descobri as faixas exclusivas, me dei conta que isso é ridiculamente fácil de implantar, e pode ser flexivel para os horários de pico. Anos luz em relação aos rígidos corredores de ônibus.
Seria interessante adicionar a essa faixa exclusiva a condição para carros com 3 ou mais ocupantes, para estimular caronas. É uma prática comum em outros países.
Sim, é difícil fiscalizar e talvez muitos não respeitem (assim como não respeitam as faixas de coletivos)…. mas a idéia é boa.
Vi na Australia e funciona legal lá… mas enquanto a nossa fiscalização for tão omissa acho que não rola.
Funciona porque eles têm câmeras específicas pra isso, mas a ideia da HOV lane é que ela seja mais rápida que as outras, e aqui não tem como fazer uma faixa mais rápida porque não temos vias expressas.