A EPTC está pensando em não pintar mais as ciclovias de vermelho, ou qualquer outra cor. O gerente de projetos da EPTC, Antonio Vigna, justifica: Assim que está garantido o espaço, a pintura pode ser abandonada. Pelo menos nas ciclovias segregadas, a gente pode ir tirando. O primeiro trecho da ciclovia da Ipiranga, com 416 metros, foi inaugurado em 2012. Hoje com 2,8 quilômetros, a existência do espaço exclusivo para ciclistas é de pleno conhecimento da população. Por isso, a demarcação poderia não ser mais necessária.
Vigna também diz que os ciclistas reclamam que a tinta torna a ciclovia escorregadia.
A ciclovia do Distrito Industrial da Restinga, na zona sul de Porto Alegre (acima) já foi feita sem ser preenchida com tinta vermelha.
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Pois é, eu acho que a tinta usada hoje é um problema por ser escorregadia demais, mas ao mesmo tempo a “preponderância” da sinalização é uma coisa que ajuda no fim das contas. O ideal mesmo seria ter o processo de sinalização como feito pelos Holandeses, que misturam a tinta na própria produção do asfalto, e já constróem a rua inteira com a sinalização praticamente pronta.
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Na ciclovia da Adda Mascarenhas pintaram recentemente 2 quadras com uma tinta vermelha mas com uma textura totalmente diferente da anterior.
As arvores continuam com os galhos caindo no meio da ciclovia, obrigando o cara a desviar para o meio da rua.
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Acho importante a coloração diferenciada. Serve para deixar bem claro, tanto para motoristas quanto para pedestres, que aquilo ali é uma ciclovia. Sem essa diferenciação, as ciclovias serão cada vez mais usadas como calçadovias. Não consigo me convencer de que seja tão difícil assim fazer uma pintura mais áspera ou aderente.
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Não é difícil… imagino que seja questão de custo. A tinta que usam hoje já é mais cara que o asfalto.
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Se a tinta realmente é mais cara que o asfalto, prefiro que reasfaltem a ciclovia para acabar com as irregularidades da via do que pintar ela com uma tinta escorregadia e mantendo os buracos e desniveis.
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Exatamente o que penso 🙂
Vi estes dados em uma planilha de custos da própria EPTC. A tinta era o ítem mais caro dela.
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Essa tinta que usam em Londres é um processo muito mais bem-feito que essa gosma vermelha lisa que jogam em POA. Lá eles jogam um produto que deixa a faixa bem áspera, tanto nas ciclovias como nos 20 ou 30 metros de rua antes dos semáforos (para os carros), justamente por conta da aderência (especialmente porque chove muito e neva).
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Parece que são microesferas da vidro ou algo assim e realmene funcionam muito bem.
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Pessoalmente acho que é importante para chamar bem a atenção dos motoristas.

Londres:
São Francisco:
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Fica bonita a sinalização do que é o que, estacionamento, ciclovia, faixas de rolamento, faixa de segurança. Acho que só a presença dessas marcações já melhora para todo mundo. Se tem uma demarcação clara da faixa de rolamento, o próprio motorista segue sem fazer ziguezagues e reduz as paradinhas que atravancam o transito.
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eu gosto da tinta vermelha por uma questão mais estetica parece que da mais vida a rua, só por isso..
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Ate que um dia uma noticia que tanto eptc e cicloativistas entram em consenso!
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Pois estamos há tempo dizendo isso para eles! 😛
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Perfeito. Curitiba e outras cidades bem mais avançadas no quesito ciclovias não pintam o chão de vermelhão horrendo, o que no fundo representa apenas torra de dinheiro e enfeiamento do espaço público. Os caras sinalizam bem, pintam apenas faixas e colocam sinais aonde é necessário, cuidam do entorno, instalam placas indicativas, capricham no paisagismo e fica ótimo, além de agradável aos olhos, útil e seguro para os ciclistas.
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O pior foi a explicação aqui no ClicRBS. “Hoje com 2,8 quilômetros, a existência do espaço exclusivo para ciclistas é de pleno conhecimento da população. Por isso, a demarcação poderia não ser mais necessária.” -gerente de projetos de mobilidade da EPTC, Antônio Vigna.
As faixas de segurança, linhas de retenção e divisórias de fluxo já são conhecidas da população, não a demarcação não é mais necessária… Hahahaha
E os visitantes da cidade?
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Eles nunca vão assumir, mas devem ter largado a tinta por que era cara e não serviu para alertar ninguém sobre a utilização do espaço. Além de durar pouco, vide a Ipiranga.
Assim como o comentário dele sobre a aderência, puro xalalá.
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Eu acho mais prático pintar um desenho de uma bicicleta a cada, sei lá, 100 metros, pra indicar que é ciclovia, ao invés de pintar de vermelho.
Tipo isso: http://media.treehugger.com/assets/images/2011/10/SeparatedBikeandPedLanes.jpg
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Já existe esse desenho, pelo menos ao longo de toda a ciclovia da Ipiranga. Não sei se há cada 100 metros, mas tem. Mas não faz diferença. O que vai fazer diferença é a EDUCAÇÃO, e não SINALIZAÇÃO. A cada esquina em Porto Alegre tem uma placa com a sinalização PARE. A lei diz que você deve parar o veículo totalmente. Você faz isso em todas as esquinas com PARE?
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Essa foto é de POA?
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Parece que sim.
http://www2.portoalegre.rs.gov.br/eptc/default.php?p_noticia=171474&CICLOVIA+JA+E+ALTERNATIVA+NO+DISTRITO+INDUSTRIAL+DA+RESTINGA
4,6 quilômetros já é alguma coisa
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Ah, mais uma coisa. Sei que a prefeitura não se preocupa muito com normas, leis, etc mas espero que cumpram a norma do detran que indica que nos cruzamentos deve haver pintura sim, e fico na torcida que sejam linhas diagonais, como já pintam de branco onde não devemos parar com o carro.
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Melhor notícia do ano em relação a ciclovias. Acabou o sabão e vão parar de despejar dinheiro público nessa tinta, que é caríssima.
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