Capacidade de tratamento é de 5.835 metros cúbicos de efluentes tratados por hora
Cláudio Isaías
A estação de tratamento de água da nova planta da Celulose Riograndense, em Guaíba, entrará em funcionamento no mês de dezembro. O anúncio foi feito nesta quinta-feira pelo engenheiro químico Humberto Batista, do setor de Utilidades e Químicos da Celulose Riograndense. Segundo ele, a Estação de Tratamento de Água da terá capacidade de tratar 5.835 metros cúbicos de efluentes tratados por hora, ou seja, durante um dia inteiro, serão 140.040 metros cúbicos de esgoto tratado.
Conforme Batista, considerando um consumo médio de 200 litros/dia por habitante, o sistema do projeto da Celulose Riograndense seria capaz de abastecer, com água potável, cerca de 700 mil pessoas, quase que a totalidade das populações dos municípios de Novo Hamburgo e Caxias do Sul. Segundo o engenheiro químico, se for considerado, ainda, o sistema de tratamento de água que já está em funcionamento na planta atual da empresa, somado à nova linha de tratamento, o reuso da água seria suficiente para atender a uma cidade com cerca de 988 mil habitantes.
O investimento da Celulose Riograndense na expansão da fábrica em Guaíba, na região Metropolitana de Porto Alegre, é de cerca de R$ 5 bilhões até 2015. Divididos em três grandes áreas: industrial, florestal e infraestrutura, o projeto irá aumentar em mais de três vezes a capacidade de produção da unidade. Nesta quinta, a empresa possui 214 mil hectares de terras, dos quais 81 mil são destinados à preservação ambiental.
A previsão é de que serão gerados mais de sete mil postos de trabalho diretos 17,1 mil indiretos até 2015, quando a planta entrará em atividade. Posteriormente serão criados mais 2,5 mil empregos diretos. De acordo com Batista, atualmente, a fábrica de Guaíba produz 450 mil toneladas de celulose por ano. Com a ampliação, passará a 1.750 toneladas por ano e 100% da produção comercializada.
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Amém, guaiba só nao virou cloaca por que tem um volume de agua muito grande que chega a ele de rios menos poluidos como o jaqui
Coisa boa