Zona 30 começa a ser criada em 2015

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Categorias:Meios de Transporte / Trânsito

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59 respostas

  1. A iniciativa da zona 30 é sobro pra alto estima de quem milita pra mudar a mentalidade egocarrocentricos de POA.
    Agora é sentar! Pro esperar a prefeitura do Fortunati e a Eptc do Capellari de pé cansa. #chegadecarro #foracapellari

    • A iniciativa da zona 30 é sobro pra alto estima de quem milita pra mudar a mentalidade egocarrocentrica de POA.
      Agora é sentar! Porque esperar a prefeitura do Fortunati e a Eptc do Capellari de pé cansa. #chegadecarro #foracapellari

  2. No Rio de Janeiro tem. Varias e varias ruas de Copacaba, Ipanema, zona Norte, zona Oeste…

    E todas com esta plaquinha.

  3. Talvez essa medida de áreas de 30km/h não venha beneficiar muito os pedestres, mas sim os próprios motoristas. Nessas áreas que serão implantadas não se tem muito registro de atropelamentos, mas sim de choques entre veículos, abalroamentos, etc, o que transformaria a área numa área de trânsito tranquilo, passando tranquilidade para os pedestres também.

    Em corredores de ônibus e vias de 60km/h não se tem muito o que fazer. O bom é ter prudência de ambas as partes. Atravessar somente em locais permitidos e com atenção. Assim dá pra evitar ser atropelado. Eu nunca fui atropelado em cima da calçada.

    Uma estatística interessante dos atropelamentos na capital, analisando os dados da EPTC, é que os maiores registros desses casos são em áreas de baixa renda da cidade. Será que os motoristas desaprendem a dirigir quando chegam nessas áreas ou será que os pedestres tem sua parcela de culpa?

    • Teoria da jaela quebrada. É o mesmo caso do porto-alegrense dirigindo perfeitamente em Gramado. Enquanto Porto Alegre estiver suja, cheia de bretes, pichações, calçadas podres, fios pendurados… O porto-alegrense vai continuar dirigindo mal.

      O mau motorista tem duas causas: EPTC multando pouco e errado e cidade com aspecto péssimo.

      • Cara, como não vi isso nesses anos todos?

        Então a culpa por eu ir mal no colégio é porque não havia nenhum vaso de flores na minha sala de aula. O quadro era o antigo verde. Se fosse o branco com certeza eu nunca teria tirado nenhuma nota abaixo de 8,0. Imagina então se a minha caneta fosse a mais cara da loja? Daí era 9,0 pra cima.

        A culpa de todo o mal existente no mundo é o ambiente em que vivemos. Sensacional! Noruega, Suiça, Suécia não possuem pessoas de má índole. Não sabia disso…

      • Cegueira seletiva. Simplesmente segou na hora de ler a última frase.

      • O José deve ter algum dado estatístico secreto que mostra que a EPTC multa de maneira eficaz e que a cidade é linda.

    • Costumam repetir muito o exemplo de Gramado, mas já notaram que acontece em POA também?

      Seguido almoço pela cidade baixa e me impressiono como os motoristas param na faixa de segurança da esquina da João Alfredo com a República.

      Simples, a rua já é, de certa forma, acalmada.

      • Na Sebastião Leão (rua que entra pela Érico Veríssimo e desemboca na Jerônimo de Ornelas) tem uma faixa na frente da entrada secundária da EPTC ali, alguns motoristas respeitam, outros não. Mas eu notei uma melhora. Olha, a questão da faixa é uma das mais fáceis de se resolver, não precisa gastar nada, falta apenas vontade política de alocar 5% dos fiscais da EPTC a fiscalizarem o desrespeito à faixa e tacar-lhe multa, as pessoas vão reclamar, dizer que é indústria de multa, vai sair na ZH pessoas indignadas, mas em 6 meses as pessoas se acostumam. Óbvio que a Zona 30 ajuda e tal, mas bastava deslocar meia dúzia de fiscal a fiscalizar o que já está escrito no Código de Trânsito.

      • Quase fui atropelado algumas vezes nessa faixa. Não sei da onde tu tirou essa. Nem o pare da rótula respeitam.

      • Tirei do fato de eu atravessar ali várias vezes para almoçar no Japesca, João de Barro, etc.

        Horário de almoço, não sei se é o horário que tu passa ali.

    • Ah, queria adicionar que achei rasteira a tentativa de jogar a culpa no pedestre quando é sabido que em áreas mais pobres as calçadas são piores, isso quando a EPTC não resolve fazer uma ciclovia em cima dela, passando por entre os camelõs. Menos José, bem bem menos.

      Ah, e sobre atropelamentos em cima das calçadas: acontecem e muito. Sendo o porta-voz da EPTC tu devias saber disso 😛

      • Contra números é difícil se contestar. E os números mostram que em zonas de baixa renda ocorrem mais acidentes que em zonas de maior renda. E sim, onde há calçadas.

        O fato é esse. Eu levantei essa estatística. Não tirei nenhuma conclusão. Inclusive, podes reparar que eu em nenhum momento atribui isso aos pedestres. Falei que eles poderiam ter sua parcela de culpa. Não isentei os motoristas.

        E na próxima vez tente discutir ideias, e não quem você acha que determinada pessoa é ou deixa de ser. Fica chato pra ti. Abraço.

        • Fica chato para ti falar em dados e nunca mostrar eles. Poderia nos passar? Eu adoraria lê-los, só assim pode haver alguma chance de eu contestar (ou de tu me convencer).

      • “Será que os motoristas desaprendem a dirigir quando chegam nessas áreas ou será que os pedestres tem sua parcela de culpa?”

        Claro, de maneira alguma tentou isentar os motoristas ou culpar os pedestres com essa ironia.

        Como disse antes, aguardo os dados, inclusive sobre a infra estrutura nos locais onde há acidentalidade mais alta.

      • Pelo nível de irritação, já prevejo os dados.

      • Então questione esses número: http://conservationmagazine.org/2014/10/green-space-makes-for-better-students/

        • Garanto que o José vai questionar a fonte mesmo sem olhar as referências ou o entender o método estatístico usado.
      • Conforme o esperado nada de dados. Típico da EPTC.

  4. Pergunta simples, considerando que o objetivo é evitar mortes em atropelamentos: dos atropelamentos que aconteceram em Porto Alegre, quantos % teriam sido evitados com isto? Considere aí o fato da velocidade máxima ter sido respeitada ou não.

    Meu ponto é o seguinte: não discuto que faz sentido nem na efetividade das áreas de 30 km, mas na realidade de Porto Alegre, considerando os pontos onde mais ocorrem mortes por atropelamento e a velocidade máxima atual nestes pontos, vai mudar algo?

    Por exemplo, um tempo atrás uma ciclista morreu atropelada em cima da faixa cruzando uma parada de ônibus. Ali já é 30 km/h e já tem inclusive um traçado bem sinuoso.

    Minha conclusão: de que adianta baixar a velocidade de 40 para 30 km/h se, 1) não será respeitado ou, 2) não é nestes locais que ocorrem mais mortes por atropelamento?

    Se, por exemplo, olhando as estatísticas, concluirmos que os atropelamentos com mortes ocorrem mais mesmo em áreas de 60 onde a velocidade adequada é 60, então a ação mais apropriada é primeiro para estes casos.

    Alguém tem alguma estatística? A eptc tem alguma estatística útil?

    • De fato sem fiscalização adianta muito pouco. Mas mudanças na estrutura (como o cruzamento na foto e outras intervenções) ajudam.

      Esses dias saiu uma matéria dizendo que corredores de ônibus são locais de altos índices de atropelamento, sem dúvida uma reciclagem dos motoristas faria milagres.

      A Salgado tem bastante também, ali precisa uma redução de velocidade.

    • Sei que o número de mortes nos corredores de ônibus é um dado fechado a 7 chaves pela EPTC.

  5. OFF TOPIC. Giba…favor investigar o abandono (eu já sabia) da obra da segunda ponte do Guaíba. Como todos nós já sabíamos, foi uma das maiores demonstrações de cretinice eleitoreira deslavada. Cravaram duas estacas às vésperas do pleito, sem projeto, sem laudo, sem licença, sem estudo, sem sondagem de solo, sem coisíssima nenhuma. isso deve ser investigado a fundo. Quem ordenou? Por quem passou essa decisão? Quem são os responsáveis? Qual foi o trâmite burocrático estatal até se chegar nas estacas? Esse caminho todo deve ser esmiuçado pela imprensa investigativa, pois isso é uma afronta ao contribuinte. Estelionato eleitoral dos mais odiosos.

    • Abandono? passo ali na frente todo dia e vejo bastante movimentação….

      E com a quantidade de desapropriações não espera que vá muito rápida a obra não….

      • Essa ponte não sairá do papel. Aliás…ela nem está no papel. Lanço um desafio aos jornalistas e blogueiros. Descubram o projeto da ponte. Se ele foi feito, em algum lugar deve estar, pois não é um documento sigiloso. Cadê o projeto? Render não vale, ok.

      • Concordo contigo nisso Oscar, mas projeto é que algo que não existe aqui. Ao menos eu nunca vi o da ponte da Pinheiro Borda, por exemplo. Só renders.

  6. Vai ficar legal.
    Mas do que adianta, se estão acabando com os lugares onde isso deveria existir, tipo a CB?

  7. A mobilidade urbana cada vez mais crítica e querem criar ainda mais gargalos. Interessante. Vão é tornar ainda mais problemático o trânsito da cidade. Mas eu compreendo. O importante é a demagogia e o proselitismo eleitoreiro. Parafraseando Narciso; político detesta tudo o que não é holofote.

    • Claro, a solução do trânsito é permitir andar a 60km/h em ruas estreitas e locais. Dane-se se é um fato científico que velocidade mata.

      • Dane-se, se é um fato científico que ruas mais estreitas e obstáculos no leito estrangulam o tráfego, tornando a mobilidade urbana muito mais lenta, ainda mais pelo chamado efeito dominó. O problema não é a baixa velocidade em ruas estreitas e sim os obstáculos como lombadas, estreitamentos de pista, olhos de gato e afins. O trânsito tem que fluir o mais livremente possível, o que não significa que a velocidade deva ser liberada a 80, 100, 120 km/h. A partir do momento em que se coloca um quebra-molas na rua, isso liquida a fluidez do trânsito, mesmo que a velocidade máxima permitida fosse 500 km/h.

      • Também acho, dane-se. Contate algum amigo ou parente das 40 mil vítimas do trânsito por ano no Brasil e diga isso: “Foi mal, mas não posso levar mais 10mins para chegar em casa. É o custo do progresso.”

      • As esquinas possuem um dispositivo chamado “semáforo” e uma pintura no asfalto chamada “faixa de pedestres”. Basta respeitar a sinalização que tudo funciona perfeitamente. Carros e pedestres, caso respeitem a sinalização, estão ambos contemplados. Caso não respeitem, há uma ferramenta chamada fiscalização, que por sua vez usa uma ferramenta chamada multa, ambas respaldadas e amparadas numa ferramenta chamada lei. É assim que deve funcionar. Assim sendo, basta que o acordo coletivo pasmado na forma da lei e garantido na forma da punição ao desvio da lei seja cumprido pelo estamento e pelo cidadão. Em tempo; semáforo não é só para os automóveis, é também para os pedestres…e o que mais se vê é gente atravessando a rua com o sinal fechado ao pedestre. Multa neles também!

      • QUe a lei deve ser obedecida por todos (apesar da tua ênfase no pedestre) acho que todos nós concordamos. Ainda assim, não vai haver semáforo em todas esquinas, portanto é necessário mais do que isso.

        E como já disse, diminuir velocidade reduz a fatalidade. Nunca haverá 100% de adesão as leis.

    • Em muitos casos limitar a velocidade aumenta a vazão (mais carros por minuto). É paradoxal, mas em vias com movimento, entrada e saída de veículos, sinaleiras e sinais de pare, quando o limite de velocidade é muito elevado ocorreu um efeito de sanfona (para-anda) que se todos andassem a uma velocidade mais baixa, tudo fluiria melhor.

      • Realmente, outro dia vi no Globo News uns japoneses que simula trânsito. Uma das piores coisas são os apressadinhos que querem andar mais rápido e aí quando chegam no carro da frente freiam, causando uma onda de freadas para trás.

  8. Adicionalmente, deviam (sempre) pintar o símbolo da bicicleta no asfalto para sinalizar que ciclistas são bem-vindos ali (nas zonas-30). É assim em barcelona por exemplo, toda zona-30 é considerada parte de ciclorrota, pois é uma via segura pra tráfego de bicicleta.

    Ciclovia da santa cecília não precisaria existir se aquele trecho ipiranga-protásio fosse uma zona-30 por ex.

  9. Não basta reformar ruas, a cultura e comportamento do Brasileiro não igual ao europeu, de respeito as diretrizes que são definidas. Além das reformas e sinalização tem que aplicar multa, atualmente o brasileiro continua aprendendo quando dói no bolso. A exemplo disso, a intensiva multa do uso do cinto de segurança décadas atrás. Ninguém usava, bastou começarem a dar multa e hoje já esta dentro do comportamento dos motoristas.

    • Discordo. A reforma do ambiente vai influenciando e mudando a cultura com o tempo. Há estudos que mostram significativo aumento de notas e melhoria do comportamento de alunos quando a escola é mantida limpa e organizada e ainda coloca obras de arte, plantas e flores nos corredores.

      Outro fato é que o portoalegrense dirige de forma exemplar em Gramado, mas basta voltar para Porto Alegre dirige como maluco.

      • Isso não exclui a responsabilidade da EPTC em aplicar as multas de forma efetiva, coisa que a EPTC faz porcamente. A EPTC trabalha com a estrategia blitzkrieg: Aplica um monte de multas para algum tipo de infração em algum lugar, depois passa décadas em completa inação para dado local ou tipo de infração.

    • Os mesmos que aqui não respeitam a faixa de segurança, quando vão pra Gramado se comportam como suíços. Vai entender, vai ver é a altitude.

    • Educação e punição sempre são benvindas, mas a infraestrutura é sim importante.

      Um cruzamento como o da foto acima convida a velocidades mais baixas.

      Pistas muito largas e sem estacionamento como na beira-rio são um convite a alta velocidade.

      • A Beira-Rio É uma via de trânsito rápido, assim como um dia o foi a Sertório quando projetada… esse tipo de avenida também é necessária para maior fluidez. Aliás acho que ambas estão subaproveitadas em termos de linhas de ônibus.

      • Eu concordo que é importante construir arteriais, mas acho que ela foi projetada para velocidades acima de 60km/h. Não acho adequado para perímetro urbano.

    • Prezados, indicam onde eu disse que as reformas não influenciam. Eu disse que não bastam apenas elas, se queremos mudança de comportamento rápido, é preciso aplicar as multas também, pois o brasileiro infelizmente aprende quando dói! É preciso outras ações para mudar o comportamento. Como o Felipe falou, ruas largas são um convite a alta velocidade, mas um motorista com comportamento adequado não faz isso como motivo a descumprir as leis de transito. Eu ando pela beira rio todos os dias e não passo da velocidade permitida, ou seja, não acho correto culpar a infraestrutura pelas nossas falhas.

      • Isso de “convide a velocidade” me lembrou uma discussão que tive com a instrutora teórica da autoescola quando ela disse o absurdo que os carros podem andar na velocidade de acordo com as condições da via quando não há placa de sinalização de velocidade. Sendo que segundos antes ela tinha descritos os limites de velocidade para ruas, avenidas e estradas.

      • Então todos concordamos 😀

      • De todo teu argumento só não concordo com essa síndrome de vira-lata de que “brasileiro só aprende quando doí no bolso”, não sei como funciona em outros países, mas acredito que lá as multas são bem salgadas.

      • Então Elvis… pessoas passaram a usar cinto de segurança quando começaram a aplicar multa. O número de acidentes de carro envolvendo motoristas alcoolizados diminui depois das blitz no brasil. O número de acidentes nas estradas que tem radar diminui. Ou seja, o brasileiro ainda muda seu comportamento quando dói no bolso, depois vira senso comum… e sim, em vários outros países a multas são bem salgadas e alguns envolvem inclusive prisão na hora… mas isso não é de agora… é de anos… logo o comportamento das pessoas já chegaram numa consciência do que é errado e não do que custa caro…

    • O respeito à legislação pelo europeu vem de duas vertentes: educação e punição. Lá as multas são muito mais pesadas que aqui. Não fosse isso eles não cumpriam as leis também. Um exemplo disso são os metrôs que não tem roleta, mas apenas um ticket validado. Não validar o ticket gera uma multa de 50 euros que tem que ser paga na hora, ou vais preso.

      • sobre os metros, quando andei por lá conversei com um morador de munich e ele falou “nós sabemos que se não cumprimos o correto (validar os tickets) vão colocar catracas e pessoas para nos controlar, aumentando o valor da passagem e o tempo para pegarmos o transporte”… é outra consciência de cidadania…

    • Nós TÍNHAMOS alguns milhões para investir em educação no trânsito todo ano, mas alguns vereadores fizeram um esforço hercúleo para acabar com isso.

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