Mais?

Está em votação hoje na Câmara de Vereadores uma proposta de aumento médio de 400% nas alíquotas dos alvarás em Porto Alegre. Fortunati diz que é “para fazer frente aos custos e garantir justiça tributária”.

Fortunati, como bom político que é, como bom esquerdista que é, não sabe o que é reduzir custos, enxugar a máquina, demitir pessoas desnecessárias, fundir secretarias e cortar cortar cortar. Num país que é referência mundial em impostos, tarifas altas e burocracia, querer aumentar alíquotas, em em 400%, é um deboche sem-vergonha.

(Olhando no Portal Transparência da Prefeitura: para que serve uma Secretaria Adjunta da Mulher (!), Secretaria Adjunto do Idoso (!!), Secretaria Adjunta da Livre Orientação Sexual (!!!),  Secretaria Adjunta do Povo Negro (!!!!), Secretaria Adjunta dos Povos Indígenas e Direitos Específicos (!!!!!). Vocês podem ter uma idéia de como tem gordura desnecessária para cortar nessa prefeitura, antes de pensar em aumentar a arrecadação.

Via Metro

No mesmo assunto, gastança pública, o Políbio Braga escreve que o governador eleito José Ivo Sartori (PMDB) começará seu mandato no dia 1º de janeiro de 2015 à frente do estado mais endividado do país, com 205% de sua Receita Corrente Líquida comprometida com dívidas. É a única unidade federativa acima do teto de 200% de endividamento fixado pelo Senado, o que impede a contratação de novas operações de crédito. Valeu Tarso!

Via Polibio Braga



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58 respostas

  1. Um dia eu já acreditei nessa piada escrita no cabeçalho do blog: “tratados de forma crítica e sem caráter político-partidário”… um dia.

    • Nós malhamos todo mundo Gustavo, independente de partido. Principalmente quem está no poder. Jamais vamos compactuar com medidas populistas, demagógicas, seja de quem partir. Não entendi exatamente o teu comentário. Pode explicá-lo melhor? Eu não tenho partido. Te garanto que o Marcelo também não tem. Agora te garanto que temos vergonha na cara e conhecimento mínimo de história. Vai pesquisar ao longo dos mais de 8 anos do Blog e depois volta pra comentar. Não precisamos deste tipo de comentário aqui, que se torna sem sentido pra quem não nos conhece e nem tenta conhecer. Vc fez um comentário que não leva a lugar algum, não colabora com o tema do post e tá nos criticando? Te olha no espelho. Põe o dedo na tua consciência e depois retorna. Ou quem sabe cresce um pouquinho. Até mais.

    • Gustavo; como estudante de jornalismo da UFRGS, tu estás sendo muito venial e lacônico na tua análise existencial sobre o blog. Talvez estejas acostumado com o formato limitado do twitter, por isso espremeste tua prédica em tênues linhas generalizantes. Seria mais interessante, na condição de futuro jornalista, estender e embasar a tua tese.

  2. Nunca concordei tanto com o Marcelo.
    Amém.

  3. E o Marcelo querendo acabar com a CLT:

    “Uma delas, de tanto usar pausas pessoais por conta de sua cistite, começou a ser chamada, na frente de todos, de “Miss Mijona”. A partir de então ela começou a ir trabalhar usando fraldas geriátricas.”

    http://blogdosakamoto.blogosfera.uol.com.br/2014/12/23/teles-e-bancos-superexploram-operadores-de-telemarketing-aponta-mte/

  4. E o que dizer do Sr. Cristiano Tasch, responsável direto pela SMURB não atingir qualquer uma das metas de sua secretaria para 2014.
    Como prêmio, vai para o Governo Estadual.
    Baita bola, Sartorão!!!

    • O Tatsch é um banana. Não passa de um pulha e capacho da Ana Pellini. Quem manda na SMURB sempre foi ela, desde a criação do Edificapoa. Pior que esse Tatsch foi um dos mentores da GRFPO e o TART lá na Fazenda. Já vai tarde da PMPA. Coitado do estado.

  5. Enviei mensagens a respeito para vários vereadores, e o Ferronato me respondeu: “Pietro, o valor da taxa pela expedição dos alvarás estavam com o mesmo valor faz aproximadamente 30 anos. Com relação ao corte de gastos sou favorável desde que não seja reduzido em demasia o tamanho do Estado.
    Um abraço e Feliz Natal para ti e para todos os teus familiares.
    Vereador Airto Ferronato”

    • O Airton Ferronato é o beneficiário máximo do Projeto de Lei que concede gratificação especial aos auditores fiscais da Fazenda. Está legislando em causa própria. Lamentável. Quer ser aposentar com mais um mimo. O troço é nojento demais.

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