Kassab evita dar prazo para licitação do metrô de Porto Alegre

Ministro das Cidades esteve reunido com prefeitos e representantes do governo gaúcho nesta quinta

Ministro das Cidades estee reunido com prefeitos e representantes do governo gaúcho nesta quinta | Foto: André Ávila

Ministro das Cidades estee reunido com prefeitos e representantes do governo gaúcho nesta quinta | Foto: André Ávila

Prevista inicialmente para ocorrer no primeiro semestre deste ano, a licitação do metrô de Porto Alegre não tem prazo garantido pelo Ministério das Cidades. Após reunião com a Famurs nesta quinta-feira, o ministro Gilberto Kassab concedeu entrevista no Palácio Piratini, onde ao menos garantiu que a obra é uma meta do governo federal.

“Aprendi que na vida pública não se trabalha com prazos e sim com metas. No momento em que se dá prazo, você cria certezas de que será cumprido. Vamos trabalhar com metas porque é mais adequado e não cria nenhum embaraço no caso de surgir algum obstáculo. Obstáculos surgem e são normais na vida pública. A meta é de que em poucos meses a gente possa dar um pontapé inicial junto com a presidente Dilma, o governador e o vice-governador”, disse Kassab.

Gilberto Kassab ressaltou ainda que uma equipe do Ministério das Cidades trabalha em conjunto com o Ministério do Planejamento para construir um modelo para obras como a do metrô da capital gaúcha. “Nós temos no ministério uma equipe que está integrada trabalhando como Ministério do Planejamento construindo esse modelo. Em breve, com a definição desse modelo, essa equipe se reunirá aqui no RS com o presidente da empresa metropolitana e o Secretário da Fazenda para que possamos dar os últimos passos para caminhar nessa definição”, continuou.

Representante do Governo do Estado na reunião, o vice-governador José Paulo Cairoli afirmou que, apesar da crise financeira do Rio Grande do Sul, o Piratini poderá cumprir sua parte no acordo pelo Metrô por meio de um fundo garantidor. “O ministro Kassab mencionou que foi vinculada a possibilidade de criar o fundo garantidor, que foi a forma encontrada de viabilizar não só o metrô do Rio Grande do Sul como obras em outros estados. Quando se fala em fundo garantidor, se fala de aporte do Governo do Estado”, sintetizou.

Em dezembro do ano passado, uma portaria publicada no Diário Oficial da União liberou R$ 1,77 bilhão a fundo perdido para o metrô de Porto Alegre e garantiu o financiamento de R$ 3,54 bilhões com contrapartida do governo do Estado (R$ 1,08 bilhão) e da prefeitura da Capital (R$ 690 milhões).

Correio do Povo e Rádio Guaíba



Categorias:Metro Linha 2

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7 respostas

  1. A construção da linha 2 do metrô com certeza será mais uma NOVELA sem prazo para iniciar e tão pouco para acabar. Vejam o exemplo da ampliação da pista do aeroporto com pouco mais de 900 metros. Tudo é muito complicado e com diversos interesses políticos.

  2. “Aprendi na vida pública q não se trabalha com prazos” vou me lembrar disso na hora de pagar os impostos. Bando de político f.d.p.

  3. Pois é, Renato. Os partidos políticos no Brasil perceberam que são muito mais fortes, unidos. Unidos pra esfolar o erário e enriquecer seus pares. Pra quê esperar anos a fio pra sorver o néctar do poder? Deram-se conta que é muito mais vantajoso aliarem-se a quem ganha as eleições. Mais vantajoso tanto para a situação quanto pra oposição. A primeira não é fustigada pela última, enquanto a última não fica alijada das benesses do poder. Uma aliança perfeita com o rabo do eleitor/contribuinte, que é o único otário da jogada. mas o quê esperar de um povo estulto e corrupto por natureza? O Brasil está caminhando para uma crise econômica muito séria, que vai gerar desemprego, recuo no PIB, cancelamento de uma série de investimentos essenciais e aumento de impostos para bancar a máquina pública. Paralelamente assistimos novos benefícios a parlamentares e judiciário. É isso aí, amigos. Vamos ver aonde isso vai dar. Alea jacta est.

  4. Infelizmente o que chamamos de esquerda brasileira ou centro-esquerda não só o PT é uma desgraça e o outro lado não fica longe.Hoje eu apoio aqueles que não querem estatais nem muito governo na economia.Mas no Brasil a coisa é complicada existe muita diferença social,muita pobreza e aqueles que são eleitos para governar,legislar e julgar geralmente só pensam neles próprios e uma parte importante de nossa população não tem a compreensão destas coisas e usa o seu direito de voto para perpetuar estas condições.Metro é um sistema caro para fazer e manter,com o trajeto proposto para Porto Alegre ele seria deficitário e provavelmente cairia no que é o Trensurb para funcionar tem de ter subsidio de alguem,governo federal,estadual ou municipal e ai voce ja viu os dois ultimos estao quebrados e nao vao ter onde tirar dinheiro.Para se perpetuar no poder algumas pessoas fazem qualquer coisa e a mais importantes é se aliar a ex inimigos,Sarney,Collor,Calheiros, Maluf,não foi assim com o Lula e a Dilma no passado inimigos hoje aliados.

  5. Sem precisar tocar no assunto do metrô, pois é óbvio que nunca sairá (ainda bem, pois o Brasil precisa de austeridade neste momento crítico e Poa não é cidade pra metrô), eu me delicio com as megacoligações que permeiam a terra brasillis. Kassab não é egresso do PSDB? Mas como? O PT entregando cargos para ex integrantes do PSDB? Ora…mas o PSDB, nas palavras do PT, não é o mal da humanidade…a origem de todas as mazelas da nação? Como assim governar com um tucano? Claro..pois uma vez tucano sempre tucano, não é verdade? E tucano é exemplo de neoliberalismo, entreguismo, privatização e corrupção. Mas como o PT então, partido pudico, límpido, transparente e honesto convida um ex-tucano pra integrar equipe de governo? Brasil, mostra a tua cara!

    • O Kassab nunca foi do PSDB. Ele já foi do PL, PFL, DEM e agora PSD. Enquanto filiado ao DEM ele esteve coligado ao PSDB e foi eleito vice-prefeito de São Paulo na chapa do Serra. Depois disso foi eleito prefeito. Mas não, ele não é um ex-tucano.

    • “ainda bem, pois o Brasil precisa de austeridade neste momento crítico e Poa não é cidade pra metrô”

      Vá tomar banho.

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