Obra está orçada em R$ 649,6 milhões e a previsão é de que seja concluída em setembro de 2017
A primeira etapa da obra da nova Ponte do Guaíba iniciou nessa semana com a cravação das estacas. A estrutura está sendo erguida em frente ao canteiro de obras, montado na rua João Moreira Maciel. A aérea está isolada pelo risco no manuseio de grandes estruturas. Na próxima terça-feira, completará um ano da assinatura do contrato da obra. A ponte está orçada em R$ 649,6 milhões e a previsão é de que seja concluída em setembro de 2017. A extensão será de 2,9 km, somados aos 4,4 km em acessos e 28 km de largura em pista dupla para cada sentido.
Um guindaste para fixação da estrutura pode ser visto de longe. O bate-estaca tem capacidade para 120 toneladas e funciona como um martelo gigante para cravar estavas com 22 metros de extensão. Cada uma, demora pouco mais de uma hora para ser colocada. De acordo com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), os operários trabalharão nos próximos 45 dias na construção de dez blocos para a construção dos pilares da travessia. Serão duas semanas para colocar as estacas e um mês para a construção dos blocos dos pilares. As obras estavam paradas aguardando a aprovação dos projetos básico e executivo por parte do Dnit desde o ano passado.
Para tornar realidade a segunda possibilidade de travessia sobre o Guaíba, será necessário remover cerca de mil famílias das ilhas e zona Norte de Porto Alegre, além de 31 instituições e comércios. Neste ano, nenhuma reunião foi realizada com os moradores, mas, de acordo com o Dnit e a representante da comissão dos moradores das Ilhas, Beatriz Gonçalves, tudo está ocorrendo dentro do tempo acordado. A construção de moradias em terrenos dentro da ilha foi autorizado no ano passado pela Câmara de Vereadores. “O objetivo é reduzir ao máximo o impacto na vida e na economia de alguns moradores da localidade. As áreas para a construção das moradias já estão definidas e atualmente o Dnit trabalha no projeto da infraestrutura necessária para abrigar os imóveis”, informou o departamento, em nota. A expectativa do órgão é iniciar a mudança das famílias entre o final deste ano e o início de 2016.
Correio do Povo – Jéssica Mello
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Não se preocupem, vão debater bastante sobre mobilidade no SENADO hahah
http://www.mobilize.org.br/noticias/7886/desafios-da-mobilidade-urbana-serao-debatidos-por-comissao-do-senado.html
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Em um país com visão de futuro tal ponte seria rodo-ferroviária, adaptada para estes dois modais, assim é em muitos países desenvolvidos e até mesmo em nossos vizinhos sulamericanos, mas por aqui…
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Ferrovia? Modal ultrapassado… E onde colocaremos para circular os milhares de automóveis saídos das montadoras?
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https://br.noticias.yahoo.com/blogs/claudio-tognolli/perdao-da-divida-africana-entra-nas-investigacoes-181719778.html ,assunto interssante vale a pena ler e pensar
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Só não entendi uma coisa, se sabiam que teria uma ponte ali, por que aprovaram a construção de moradias?
Ou eu entendi alguma coisa errada?
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Construção de novas moradias para aqueles que terão de deixar suas casas devido à construção da ponte.
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Agora sim.
Obrigado
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