Água contaminada pela Feira do Peixe fecha chafarizes no Centro

Vísceras e escamas deixaram cheiro ruim nos reservatórios da atração turística da Capital

Vísceras e escamas deixaram cheiro ruim nos reservatórios da atração turística da Capital. Foto: Gilberto Simon - Arquivo Porto Imagem

Vísceras e escamas deixaram cheiro ruim nos reservatórios da atração turística da Capital. Foto: Gilberto Simon – Arquivo Porto Imagem

Os chafarizes do Largo Glênio Peres, no Centro Histórico de Porto Alegre, foram fechados nesta terça-feira devido ao mau cheiro. Os 19 jatos foram desligados porque a água foi contaminada por vísceras e escamas da Feira do Peixe. O reservatório de água no subsolo, que abastece os chafarizes, deve passar por uma limpeza para que a atração possa voltar a funcionar normalmente.

Conforme o oficial de manutenção, responsável por ligar e desligar os chafarizes, Valter Soares do Amaral, foi feita uma limpeza externa para retirar os resíduos de peixe que foram jogados sobre o local, no entanto, ainda será necessário trocar toda a água contaminada. “O cheiro estava horrível e a água muito suja quando liguei, então tive que desligar e limpar, mas como a água está podre ela também terá que ser trocada”, explicou.

A limpeza do reservatório subterrâneo deve ser realizada pela prefeitura. O coordenador do Mercado Público Antônio Lorenzi, afirmou que o trabalho deverá ser feito pelo Departamento Municipal de Água e Esgoto (Dmae). “Vamos entrar em contato nessa semana ainda com o Dmae para que ele possa fazer o processo de aspiração para retirar a água e fazer a troca”. Enquanto o trabalho não for concluído os chafarizes não serão ligados. Segundo Lorenzi, ainda não há uma previsão de quando o serviço será feito.

Os organizadores da Feira do Peixe informaram que os pescadores sempre são alertados para que não seja jogado nenhum material que suje o Largo Glênio Peres e arredores. Instalados em 2012, os chafarizes são iluminados por luzes multicores e fazem parte de um dos cartões postais da Capital, junto ao Mercado Público.

Correio do Povo – Jézica Bruno



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14 respostas

  1. Honestamente, deviam aproveitar essas reformas do mercado publico pra qualificar as bancas sobre higiene, atendimento e etc.
    Fui no mercado de Curitiba e São Paulo, apesar de lotados, não tem o fedor e descaso que o de PoA. Fizeram Decks pro pessoal comer, beber café e tal, mas nunca limpam aquilo, tem um cheiro bem forte de mijo. Não adianta só construir, precisam manter.

    • Pior que eu concordo. Acho o Mercado muito legal por sua história, mas procuro passar longe. Acho aquele cheiro de peixe insuportável.

  2. Depois dessa a Prefeitura vai fechar o Glênio Peres para eventos e transformá-lo definitivamente em estacionamento, pra evitar a poluição dos chafarizes… hehehehe

  3. Passei por la nessa época, que lugar mais fedorento, pq não botam essa feira bem longe da area central??? Que mania de viverem no seculo passado, quem quer peixe vai no mercado publico ou no supermercado, e nao na total falta de higienie que era esse troço.

  4. Pois é, pedem o largo para eventos, mas não colaboram.

    Total falta de noção jogar os restos de peixes ali.
    Na próxima, deveriam multar.

    Será que tem alguma maneira de tapar isso quando tiver algum outro evento do tipo?

    Por que se depender da educação, vai demorar.

  5. Cambada de porcos.

  6. Era isso o fedorão que senti lá ontem quando fui comer rabada e comprar bratwurst no mercado público!!! Tava horrendo mesmo.

  7. ATRAÇÃO TURÍSTICA.

    eu ri.

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