Fortunati se diz contra cercamento da Redenção

Proposta de Nereu D’Ávila (PDT) deve ser apreciada pelos vereadores na Câmara nesta quarta-feira

Vereador propôs que parque fosse cercado | Foto: Tarsila Pereira / CP Memória

Vereador propôs que parque fosse cercado | Foto: Tarsila Pereira / CP Memória

Com a possível aprovação de um plebiscito sobre o cercamento do Parque Farroupilha, o prefeito José Fortunati garante ser contrário a colocação de grades no parque mais popular de Porto Alegre. A declaração foi dada nesta terça-feira, durante evento que ordenou o início das obras de iluminação no Parque Mascarenhas de Moraes, no bairro Humaitá. Nesta quarta, a proposta de Nereu D’Ávila (PDT), que pede o cercamento da Redenção, deve ser apreciada pelos vereadores na Câmara.

Fortunati defende apenas o cercamento eletrônico, que consiste na colocação de câmeras e realização de monitoramento através do Centro Integrado de Comando da Capital (Ceic). Esse tipo de fiscalização já acontece na Praça da Alfândega. Segundo o chefe do Executivo, o fechamento da Redenção somente afastaria as pessoas que não cometem crimes no local.

“Se estivermos monitorando o parque 24h, as pessoas que utilizavam aquele local de forma ilícita vão acabar se afastando de lá. O cercamento físico somente vai afastar as pessoas de bem que querem utilizar a Redenção”, sustenta.

Conforme o prefeito, recursos estão sendo buscados para colocar câmeras na Redenção a partir do segundo semestre deste ano. Já a proposta de realização de plebiscito sobre o fechamento do parque, se aprovada, exige discutir com a Justiça Eleitoral uma data para realização da consulta popular.

Samantha Klein / Rádio Guaíba / Correio do Povo

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Grupo de esquerda pede libertação de ativista em nova pichação no Monumento ao Expedicionário

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23 respostas

  1. Eu sou favorável ao cercamento. Qual é o problema? Não entendo a birra de muitos com grades, todo mundo vai continuar entrando e saindo da Redenção. Até melhor, porque delimita o que é Redenção e o que não é. O Paulo Santana, se não me engano, quando foi vereador nos anos 70 propôs essa idéia do cercamento que acabou nunca acontecendo.

    • Um grande inconveniente para os usuários do parque é que, depois do cercamento só haverá no máximo 4 saídas/entradas possíveis. As pessoas não poderão mais sair nem entrar pela parte que quiserem e em dia de muita gente, vai ter entrevero de gente pra entrar e sair por um portãozinho. Enquanto isso, para os drogados, vadios e bandidos, basta um pulinho ou um furo na cerca. Ou seja…o cercamento vai ser 3 tiros no pé do cidadão. Vão usar a grana dela pra cercar, ele vai ter no máximo 4 gargalos pra acessar e sair do parque e, como se não bastasse, os bandidos continuarão dando expediente. Cidadão 0 x 3 Marginal.

    • Sou totalmente a favor do cercamento eletrônico. Mas o físico não pode ser decidido assim como um sim ou não simples. Quantas entradas vão ter? Que horas vai abrir e fechar? Vai continuar sendo possível fazer, por exemplo, as serenatas iluminadas? Sem ter isso claro sou contra desde já.

  2. É lastimavel que ainda existam movimentos revolucionários pbtospru ou outra sigla idiota e pior que pessoas deste grupos estudem em instituições bancadas com o dinheiro publico.Depredar e destruir monumentos publicos não é novidade na cidade revolucionária de araque,as administrações não dão bola são crimes que a punição é minima,se forem pegos,e o povo não esta nem ai.A cidade que tem um monte de teatros não dá a minima para o espaço aberto,suas praças seus parques.Aqui como o poder publico não dá conta o espaço procurado é o ambiente fechado,teoricamente mais limpo e seguro.Realmente dá nojo de andar em algumas áreas abertas nesta cidade. Cercar o parque por cercar não resolve nada vai dar na mesma e pior sera dinheiro jogado fora.Vai ter pichador e depredador fazendo aposta para ver quem desafia mais o poder publico e os assaltantes não estão nem ai pois a lei é branda. Hora se delitos graves existe arrego de pena ou pena não cumpridada,estes ai dá no máximo um saco de bala de goma para alguma instituição de caridade.Eu ainda não sei como em Curitiba eles conseguem manter seus espaços ao ar livre bem conservados e não depredados e olha que há vários.

  3. A princípio, sou a favor do cercamento, mas um cercamento como o que imagino, nos moldes dos parques de países desenvolvidos, custaria milhões e envolveria grades de ferro, portões, pórticos, pilastras trabalhadas. Sabemos que eventual cercamento na Redenção seria feito com tela de arame barato e postes de eucalipto reciclado (sustentabilidade, claro), além de portões de madeira no estilo “entrada de fazenda”, então é de se pensar se não é melhor deixar como está, sem cerca nenhuma, ao invés de piorar o que já está ruim.

  4. Esta é mais uma prova e um bom demonstrativo dos motivos pelos quais Poa está sendo depredada e abandonada. Como eu escrevi há alguns dias, nossa cidade é o palco principal e laboratório máximo de uma gurizada maconheira metida a marxista e revolucionária. Não só gurizada…mas pencas de artistazinhos obscuros, pseudo professores e alunos da UFRGS e vagabundos franco atiradores em nome da causa. Tornamo-nos o santuário para essa corja de criaturas desocupadas, que pussuem tempo de sobra para vandalizar e destruir em nome de uma ideologia que nem eles sabem do que se trata. Mas esse é o preço que Porto Alegre está pagando por dar voz a essa caterva. O resultado é o que se vê; movimentos trancando ruas, mudando nome de logradouros, fazendo onda contra projetos privados, afujentando investimentos, etc…..e a droga correndo solta. Lembrando que esses seres do inferno já possuem representação na Câmara. Fernanda Metadona e Marcelo Sabugosa são da ala drogadita mais moderada…mas em breve teremos representantes das facções mais extremistas. É o caminho inevitável de uma cidade que se deixou tomar pela vagabundagem.

    • Para variar só fica falando mal dos outros e não articula um raciocínio. Vamos falar da Redenção?

      • Uma cidade depredada e dominada por uma corja de anarquistas é fato muito mais relevante do que o cercamento o não da Redenção. Mas tudo bem, se queres minha opinião, lá vai ela. O cercamento da redenção seria um tremendo desperdício de dinheiro público, visto que um alambradinho muquirana não faria cócegas na bandidagem e nunca impediria que eles adentrassem ao parque na hora que bem quisessem. Mais ainda; a cerca só iria empurrar ainda mais os vadios que se escondem na escuridão do parque, para perto das casas das pessoas. Eu, se fosse morador das redondezas, iria preferir vagabundo lá no meio do parque, do que na soleira da minha porta. Não será um cercamento puro e simples, que interferirá na questão da marginalidade. Todo mundo sabe que o combate às ratazanas se faz com policiamento ostensivo, leis severas e punição em caso de infração. O resto é papo furado e lucubração politiqueira. As coisas só funcionam, do ponto de vista social, quando se faz o que precisa ser feito, sem enrolação, sem volteios e sem joguete de palavras.

      • Concordo contigo sobre o parque, é muito fácil dizer que não há mais incidentes no parque se tu proibe as pessoas de entrarem lá.

  5. Esse título “grupo de esquerda…” só ajuda aos Adrianos Silva se multiplicarem. Dividir o mundo em dois grandes grupos só ajuda a ninguém se ouvir. Eu li o site do movimento:

    http://unidadevermelha.com.br/o-programa-vermelho/

    Se é para dar um nome, eu ao menos diria que é um grupo de marxismo extremista.

  6. E os vagabundos já picharam de novo o Monumento do Expedicionário

  7. Acho que todo ano escuto algo sobre investimentos na iluminação da redenção, e segue sempre na mesma.

    Acho que cercamento eletrônico pode até ajudar, mas não vai evitar nada, só vamos identificar quem comete algum crime.

    No mundo todo existem parques com cercas, isso não afasta ninguém da redenção.
    Alias, já vi magrão fugindo de moto por dentro da redenção, se fosse cercada, isso dificultaria a ação do desgraçado.

    Não adianta, vivemos num país violento, com diferenças sociais, e com uma educação triste, não vão ser câmeras que vão mudar algo, muito menos as cercas, mas certamente vai dificultar em algo.

    • O cercamento eletrônico só ajuda se tiver alguém olhando e pronto para agir rapidamente.

    • Hoje o Nereu D’Ávila deu uma rápida entrevista ao André Machado na Band News. No meio da entrevista, ele falou, mais ou menos assim: “veja os monumentos reformados pelo Sinduscon na Redenção, que poupou os cofres públicos… já está tudo depredado novamente”.

      Não sei, mas por um instante me veio a ideia pouco criativa, é verdade, de que por trás do interesse no cercamento e na segurança, há o interesse do Sinduscon em obras. Por trás dos panos, o cercamento é apenas uma disputa por abocanhar dinheiro público e devolver favores de campanhas. Devo estar vendo muito House of Cards. Só que não…

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