O plenário da Câmara Municipal de Porto Alegre começou a discutir e votar, nesta quarta-feira (22/4), o projeto que prevê um plebiscito sobre o cercamento da Redenção (Parque Farroupilha). A discussão e votação foram interrompidas pela retirada de quórum, durante a Ordem do Dia, e devem ser retomadas na próxima segunda-feira (27/4). A Emenda 01, de autoria do vereador Delegado Cleiton (PDT), que definia a data de 15 de novembro de 2015 para a realização da consulta, foi retirada. O projeto original de Nereu prevê que o plebiscito seria realizado junto com as eleições de 2014, mas a matéria acabou não sendo votada no ano passado.
Além do projeto principal, outras sete emendas e três subemendas ainda irão ser discutidas e votadas:
Emenda 2, de Marcelo Sgarbossa (PT) – inclui, entre as perguntas do plebiscito, a opção pelo cercamento virtual por meio de câmeras de vigilância, monitoradas pelo Executivo municipal;
Emenda 3, de Engenheiro Comassetto (PT) – prevê que a Secretaria Municipal de Segurança deverá apresentar, no prazo de 120 dias a partir da publicação da Lei, um Plano de Segurança para os parques municipais, iniciando-se pelo Parque Farroupilha;
Emenda 4, de Cláudio Janta (SDD) – inclui, no plebiscito, a consulta sobre o cercamento dos Parques da Harmonia, Moinhos de Vento (Parcão) e Chico Mendes na consulta popular;
Subemenda 1 à Emenda 4, de Cláudio Janta (SDD) – inclui, no plebiscito, a consulta sobre o cercamento do Parque Marinha do Brasil, além do Parque Farroupilha e dos outros três parques citados na Emenda 4;
Subemenda 2 à Emenda 4, de Professor Garcia (PMDB) – inclui, no plebiscito, a consulta sobre o cercamento do Parque Mascarenhas de Morais, além do Parque Farroupilha e dos outros três parques citados na Emenda 4;
Subemenda 3 à Emenda 4, de Reginaldo Pujol (DEM) – inclui, no plebiscito, a consulta sobre o cercamento dos Parques da Restinga, Belém Novo e Alim Pedro, além além do Parque Farroupilha e dos outros três parques citados na Emenda 4;
Emenda 5, de Sofia Cavedon (PT) – inclui, no plebiscito, as seguintes questões:
I – És favorável ao acesso de toda a população à Orla do Guaíba?
II – És favorável à construção de prédios na orla do Guaíba?
Emenda 6, de Fernanda Melchionna (PSOL) – prevê que, durante a campanha de divulgação e esclarecimento aos cidadãos, deverá ser garantida a isonomia de tempo e espaço em todos os tipos de veiculação para todas as posições (sobre o tema);
Emenda 7, de Fernanda Melchionna (PSOL) – prevê que, durante a preparação do plebiscito, serão realizadas audiências públicas para debater sobre o tema do cercamento do Parque Farroupilha, com a participação de técnicos da área de urbanismo, arquitetura, direito ambiental e segurança;
Emenda 8, de Kevin Krieger (PP) e Airto Ferronato (PSB) – prevê que os custos decorrentes do plebiscito serão suportados com recursos financeiros da Câmara Municipal de Porto Alegre.
Isolamento
Conforme o autor do projeto, vereador Nereu D‘Avila (PDT), o isolamento do parque é uma forma de enfrentar os episódios como danos às pessoas e ao patrimônio público na grande área verde. A proposta também prevê a realização de ampla campanha de divulgação sobre o plebiscito na imprensa, em locais públicos e em escolas. “Este projeto visa a convocar consulta plebiscitária à população de Porto Alegre, para tratar sobre tema polêmico e historicamente discutido em nosso município – o cercamento da Redenção -, a exemplo dos Parques Ibirapuera, coração de São Paulo, e Germânia, em nossa cidade”, justifica Nereu.
Violência
O vereador lembra que, nas páginas de jornal, são comuns as notícias de depredações dos monumentos, de destruição de árvores e plantas, assaltos e assassinatos, aliados ao crescente aumento da violência na Capital, atingindo de sobremaneira o Parque da Redenção. “Ninguém pode desconhecer a valia e os benefícios resultantes das áreas verdes urbanizadas, embelezadas e fundamentalmente preservadas, tão úteis à saúde pública em sua força tranquilizante e renovadora das energias humanas”, explica.
“A consulta à população mediante plebiscito é o que propõe este projeto, de forma que, após a necessária e ampla discussão dos aspectos favoráveis e contrários ao tema, em caso de resultado positivo, o prefeito afira a conveniência e a oportunidade do cercamento como forma de enfrentar os episódios que se repetem com danos às pessoas e ao patrimônio público junto ao Parque Farroupilha”, declara Nereu.
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^^ Pelo jeito a “voz do povo” resolveu lhe trancar com os ecoxiitas…..Aleluia Senhor!
Falando sozinho agora? Vixe, delirando já 🙂
Vou propor o cercamento dos ecoxiitas. Alguem topa?
Eu eu vou propor cercamento de quem só fala m*.
Esta gente não é seria, mais uma vez o legislativo municipal demonstra que não serve para muita coisa a não ser comer dinheiro de quem vive em Porto Alegre ,não possue nem um tipo de isenção e paga impostos. Mas isto tudo é reflexo do povo que elege estas sumidades,uma parcela do povo lucra com esta gente lá.pois sempre tem a troca de favores ,invade ai que a gente dá um jeitinho,tá com problema para conseguir algo na prefeitura nois arruma,a verdade doi e doi muito.
Essa Sofia Cavedon sendo escrota como sempre.
Sou contra o cercamento do Marinha e do Parcão, acho que a situação deles não é grave como na redenção, mas se quiserem cercar, não vou reclamar.
O que irrita é ver o papinho de uns, falando que cercar é para deixar apenas os “ricos” entrarem no parque.
Cercar o Parcão é uma loucura, não tem como você caminhar pela Goethe na parte do “mergulho”, é muito insegura, calçadas estreitas, não há comercio, não há para onde fugir
Vão cercar o Glênio Peres também?
Esse não precisa, pois tem os carros estacionados, que dão sensação de segurança para o cidadão (by Capellari).
Gente, até o Parcão vão cercar??
Isso só pode ser Lobby da Bancada dos Serralheiros.
Alguns pontos que gostaria de comentar:
Cercar o Alim Pedro??? Pra quem não conhece, é um local recém reformado com campo de futebol (cercado), 2 quadras poliesportivas (cercadas), cancha de bocha e alguns brinquedos. Desnecessário.
Caso cerquem o Parcão: alargar a calçada do lado da Av. Goethe, aqueles 50 cm que tem lá não podem ser chamados de calçada.
Cercando ou não a Redenção: Colocar calçamento em volta do parque, principalmente nas Av. João Pessoa e José Bonifácio.
O Harmonia já não é cercado? E outra, aquilo não é um parque né, é um barral q tem função 1 semana por ano.
Sou totalmente a favor do cercamento eletrônico. Mas o físico não pode ser decidido assim como um sim ou não simples. Quantas entradas vão ter? Que horas vai abrir e fechar? Vai continuar sendo possível fazer, por exemplo, as serenatas iluminadas? Sem ter isso claro sou contra desde já.
Tava dando uma olhada pelo maps e se a Prefeitura pedisse sugestões à população ao invés de fazer plebiscito – acho BEM mais útil – eu faria o seguinte: colocaria acessos, divididos em principais e secundários, nas ruas que chegam perpendicularmente às Avenidas que cercam o Parque.
Exemplo: portões secundários no eixo da José Bonifácio x Travessa da Paz/Santana/Vieira de Castro/Santa Terezinha; Osvaldo x Fernandes Vieira/João Telles/Santo Antônio e assim vai…
Portões principais eu colocaria nas esquinas das Avenidas que conformam o Parque e no eixo Monumento – espelho d’água… e deixaria esses abertos até mais tarde enquanto os secundários poderiam fechar umas horas antes.
Horário? Verão das 6h às 23h e inverno das 7h às 22h, SEMPRE com ronda. E luz já que as copas vão ser levantadas.
E as serenatas vão ter que ser avisadas com 1 semana de antecedência pra mobilizar o pessoal da prefeitura e tal. Não parece muito problema.
(ops, acordei!)
Não parece muito complexa a ideia certo?! É vontade de fazer…
Parece um ótimo plano, eu concordaria com isso 🙂
Artigo mais completo, talvez irão incluir no plebiscito questionamentos sobre cercamento eletrônico.
Opa, não foi o link http://www.sul21.com.br/jornal/projeto-que-determina-plebiscito-sobre-cercamento-da-redencao-sera-votado-na-segunda-27/
Vão dizer que a fonte é comunista, não vale nada, e mimimi…
É impressionante como Porto Alegre perde tempo em questões tão insignificantes. É por isso que somos a cidade do atraso. Agora vai ficar essa lenga lenga por meses. De tempos em tempos, a cidade inventa alguma polêmica estúpida pra entreter a plebe. Sinal claro da estagnação cultural e social desta aldeia rústica.
A vida em sociedade no Brasil está virando um presídio, onde a sociedade (sobre)vive enjaulada e a bandidagem se delicia livre, leve e solta, escolhendo qual será o seu novo cardápio criminal.
Os parques são uns dos poucos lugares em que ainda se tem alguma sensação de liberdade, coisa que nem em casa temos mais. Cercar só aumentará a insegurança, pois atualmente é possível fugir por qualquer canto, mas com meia dúzia de portões de acesso o cidadão de bem ficará impedido de fugir pra rua pra escapar de um assalto se não estiver perto de um desses portões.
E quem depreda seguirá depredando, seja pulando a cerca à noite ou abrindo uma fresta nela ou até mesmo de dia acessando o parque por um dos seus portões.
Veja a sua própria declaração pode ser vista de uma forma totalmente inversa:
“A vida em sociedade no Brasil está virando um presídio, onde a sociedade (sobre)vive enjaulada e a bandidagem se delicia livre, leve e solta escolhendo qual será o seu novo cardápio criminal.
Os parques são uns dos poucos lugares que os ladrões ainda tem uma sensação de liberdade, coisa que em casa e condomínios fechados e centros de compra eles não tem mais. Cercar só aumentará a segurança, pois atualmente o ladrão pode fugir para qualquer canto, mas com meia dúzia de portões de acesso o cidadão de “mau” ficará impedido de fugir para a rua pra escapar de se não estiver perto de um desses portões.
E quem depreda seguirá depredando, porém com mais dificuldade, pois terá que pular a cerca a noite ou abrir uma fresta nela ou até mesmo de dia acessando o parque por um dos seus portões.”
Ou seja, existem os pontos positivos e negativos, depende do ponto de vista.
Eu sou a favor do cercamento e a noite limitar o número de portões abertos com um controle melhor de quem entra, por exemplo, com presença de brigadianos. Pois é a noite que os crimes mais ocorrem.
A diferença é que dentro de um condomínio tem gente. Em um parque cercado, não tem ninguém depois que fecha.
Desculpe, mas não há nada que possa ser visto de uma maneira totalmente inversa na minha explanação e não há nenhum fato positivo sequer neste cercamento, conforme ali já expus.
Afinal, não evitará a depredação e nem os assaltos e ainda por cima dificultará a fuga (dos cidadãos, não a dos bandidos), pois os assaltantes esses conhecem bem cada lugar esondido daquele parque.
Eu quero poder entrar e sair do parque por onde eu quiser.