Débora Fogliatto

No ano passado, população de rua protestou em frente à Smed contra fechamento da EPA | Foto: Ramiro Furquim/Sul21
Para avaliar os aparelhos de acolhimento às pessoas em situação de rua, a vereadora Sofia Cavedon (PT) propôs a criação de uma Frente Parlamentar na Câmara de Porto Alegre. A necessidade veio a partir do iminente fechamento da Escola Porto Alegre (EPA), determinado pela Prefeitura no ano passado e que causou grande mobilização popular. Os parlamentares irão começar a se reunir no final deste mês, quinzenalmente.
A Frente irá monitorar o Plano Municipal de Enfrentamento à Situação de Rua, lançado em 2011 com a participação de 13 secretarias. “Vamos verificar se está sendo alcançado. Uma das propostas era ‘promover a saída da rua através de alternativas inovadoras e socialmente inclusivas’. Isso está acontecendo?”, questionou Sofia. Ela destaca que no plano também consta a atenção integral à população adulta em situação de rua, principalmente no que diz respeito a “saúde, habitação, trabalho e renda, educação, cultura e esportes”.
No item de educação entra a Escola EPA, a única em Porto Alegre que atualmente atende apenas jovens e adultos em situação de rua e de vulnerabilidade social. Em 2014, a comunidade escolar se movimentou, procurando a Câmara de Vereadores, após o anúncio de que a instituição seria fechada para que o local fosse transformado em uma escola de educação infantil. Segundo determinação da Secretaria Municipal de Educação (Smed), os estudantes seriam transferidos para o Centro Municipal de Educação do Trabalhador Paulo Freire (CMET).
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Finalmente algo de útil para os vereadores fazerem.
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Moradores de rua crescem a olhos vistos, e ja tem ate barraca na praça em frente ao DAER, sem contar os varios no viaduto da borges, e ninguem sequer faz nada, alias, por que não tem morador de rua no Parcão?
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Ainda bem, a populaçao de rua cresceu MUITO nos ultimos anos!
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