Segmento de vestuário e acessórios lidera ranking das empresas que encerraram atividades

Segmento de vestuário e acessórios lidera ranking das empresas que encerraram atividades | Foto: Samuel Maciel / CP Memória
O número de fechamento de lojas do comércio varejista de Porto Alegre vem aumentando em um ritmo acelerado. Dados divulgados nesta segunda-feira da Junta Comercial do Rio Grande do Sul mostram que só no primeiro semestre do ano foram extintos 2.257 estabelecimentos varejistas. O número equivale a 43% do total das 5.227 empresas abertas no mesmo período neste setor.
O presidente do Sindilojas Porto Alegre, Paulo Kruse, atribui o alto índice de fechamento de lojas à falta de incentivos para o setor, que arca com custos que só aumentam, como aluguel, energia elétrica, logística e demais tributos. “O cenário não é bom. Parcelamento do salário integral dos servidores, defasagem na área da segurança pública, aumento de impostos, aluguéis altíssimos. Tudo isso tem resultado direto no comércio”. Ele acrescenta que é preciso discutir e encontrar, na crise, uma oportunidade para oxigenar o setor e continuar crescendo.
O segmento de vestuário e acessórios lidera o ranking das empresas que encerraram as atividades. Ao todo, 496 lojas fecharam. A segunda posição fica com o setor de cosméticos, produtos de perfumaria e higiene pessoal, que já soma 197 negócios encerrados. Em relação aos segmentos de souvenires, bijuterias e artesanato, são 158 lojas fechadas. Ferragens e materiais de construção tiveram 148 empresas que encerraram suas atividades.
O dado reflete, de acordo com Kruse, o cenário de incertezas com os rumos da economia que o Estado e o país estão passando. “As áreas de bens supérfluos como roupas, sapatos e cosméticos, são as mais afetadas, pois quando os valores de itens básicos aumentam, como a luz que teve um acréscimo em torno de 40% neste ano, os gastos no comércio diminuem ou até mesmo são extintos.” Segundo ele, o fato gera receio e desconfiança com o setor em grande parte dos lojistas.
31/08/2015
Categorias:Economia da cidade
Só duas mil? A cidade que nos anos 40 colocou fogo em diversas indústrias do quarto distrito unicamente pq eram de propriedade de alemães e italianos, a capital com a classe média mais esquerdista do país até que vai bem das pernas. Precisa fechar mais, ainda tem muito rico. Ainda rola MUIIIIITO LUCRO na cidade, a esquerda precisa destruir muita coisa pra tornar porto alegre mais socializada. É injusto demais com os pobres. Que bom que Luciana Genro tá aí pra assumir em 2016 a prefeitura e ser catalizador desse processo.
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Ufa, ainda bem que eu sei que tu estás sendo irônico….:-D
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Sim né haha Gosto muito de Porto alegre, mas às vezes eu acho que é isso que os portoalegrenses querem. Ficam esquerdendo e não se tocam de como esses discursos de esquerda impactam negativamente a vida da cidade, piorando pra todo mundo, ricos, pobres, classe média, todos saem perdendo. 2016 vai ter só a nata nas eleições, Luciana Genro, Manuela e Maria do Rosário. Tomara que o PSDB lance a Yeda combativa pra fazer um pouco de oposição.
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Como se a culpa de tudo fosse unicamente da direita ou esquerda… É dose esse discursinho binário.
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Os principios da esquerda nao sao sobre voce deixar de ter o carro, sao para que todos tenham um tambem
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Mentira da oposição pro povo achar que tem crise.
Enquanto isso, as vendas de balas 7 belo tiveram um aumento de 0,7%
hahaha
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acho que boa parte por isso estar acontecendo é o preço praticado nas lojas aqui em Poa, não sei se tem a ver com alugueis ou impostos mas eu pelo menos faz tempo que procuro na internet para comprar o que preciso e sempre acabo achando o mesmo produto da mesma marca e modelo por praticamente a metade do preço.
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