Plano Hidroviário Metropolitano é apresentado em reunião pública

Um dos objetivos é integrar a zona Sul ao Centro Histórico e Região Metropolitana   Foto: Aline Brum/ SMURB - PMPA

Um dos objetivos é integrar a zona Sul ao Centro Histórico e Região Metropolitana   Foto: Aline Brum/ SMURB – PMPA

O projeto para implantação de 12 novas estações hidroviárias ao longo dos 75 quilômetros da orla de Porto Alegre foi apresentado na noite dessa segunda-feira, 14, durante reunião pública, na Associação Atlética Banco do Brasil. O projeto técnico compõe o Plano Hidroviário Metropolitano e está sendo elaborado pela Prefeitura de Porto Alegre, por meio da Secretaria Municipal de Urbanismo (Smurb) e da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), em parceria com a Fundação Estadual de Planejamento Metropolitano e Regional (Metroplan/RS). O plano, que prevê a criação de cinco estações na orla Sul, quatro na central e três na zona Norte, foi apresentado pelo arquiteto da Supervisão de Desenvolvimento Urbano da Smurb, Marcelo Allet, e pelo técnico da Metroplan, Hélio Schreinert Filho.

O secretário municipal de Urbanismo, Valter Nagelstein, informou que o objetivo é construir, em parceria com a comunidade, meios para a implementação desse novo modal de transporte, e integrar a zona Sul da Capital ao Centro Histórico e Região Metropolitana. “Precisamos retomar a convivência com os nossos mananciais hídricos e integrar Porto Alegre com toda a Região Metropolitana”, destaca.

Presente ao encontro que reuniu técnicos da Prefeitura, do governo do Estado,moradores e empresários, o vice-prefeito Sebastião Melo afirmou que a administração municipal está aprofundando o debate para o modal deslanchar na cidade. As estações hidroviárias de passageiros precisam contar com infraestrutura para cativar os usuários, destacou Melo. “Essas paradas necessitam estar próximas de pontos de ônibus e de lotações, além de contar com área para estacionamento.” A correta implementação do modal hidroviário ajudará na redução do número de veículos nas ruas da cidade”, acrescentou.

Já o diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari, destacou a necessidade de haver um sistema de equilíbrio de custo. “O grande desafio é fazer o que fizemos com o transporte rodoviário, com tarifa única. Para Cappellari, o transporte hidroviário é uma alternativa qualificada, que junto com outros modais, irá reduzir o número de carros nas ruas, que já chega a 815 mil.

Programa Hidroviário Municipal – Segundo o técnico da Metroplan, Hélio Schreinert, foi constituído um Grupo de Trabalho para definir as demandas, que foram estimadas em 94 mil passageiros. “O transporte hidroviário não só transporta, mas qualifica o turismo. O objetivo não é resolver o problema do transporte, e sim criar mais uma alternativa”, destaca. De acordo com o arquiteto da Smurb, Marcelo Allet, a prefeitura está formulando critérios e parâmetros para a concepção arquitetônica e a inserção urbanística das estações hidroviárias deste novo sistema de transporte público, concebido para atender inicialmente 16 cidades da Região Metropolitana, incluindo a Capital.

Segundo Allet, o próximo passo será identificar os locais para instalação das hidrovias e realizar estudos arquitetônicos preliminares para serem utilizados como referência no projeto final. O arquiteto destaca que como haverá impactos nos locais, será implementada também uma Operação Urbana Consorciada ao final do processo, com o objetivo de qualificar o entorno das hidrovias.

A reunião também contou com a presença do secretário de Meio Ambiente, Mauro Moura, do chefe de Governança Metropolitano da Metroplan, Pablo Melo, além de Associações de Moradores da zona Sul da Capital.

Prefeitura de Porto Alegre



Categorias:Catamarã, hidrovias

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1 resposta

  1. O desafio é fazer funcionar como transporte público, o “turismo” é consequência. Se focarem no turismo, não vai adiantar nada. E, só pra destacar, Pablo Melo “chefe de Governança Metropolitano da Metroplan” é um dos exemplos gritantes das carguinhos malandros do Governo Sartori, já que é o filhote do prefeito de facto de Poa e, aposto, não tem qualificação nenhuma para o cargo que ocupa. Não adianta criticar o aparelhamento do PT e fazer o mesmo.

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