A média de passageiros pagantes de ônibus, em Porto Alegre diminuiu 17% nos últimos dez anos, segundo dados da EPTC. Em outras oito capitais brasileiras também houve decréscimo, escreve o Correio do Povo online.
Ao mesmo tempo em que se reduziu o número de usuários do transporte coletivo, os automóveis e as motocicletas ganharam espaço. A frota da Capital de carros saltou 25,7% de 2006 até hoje. Mas, segundo o presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari, a licitação, que conheceu os vencedores na última quinta-feira (24), vai dar condições para atrair novos passageiros. A ampliação do ar-condicionado, o aumento da frota para reduzir de seis para quatro o número de passageiros por metro quadrado e a implantação do sistema BRT devem ser alguns dos chamarizes.
O procurador-geral do Ministério Público de Contas (MPC), Geraldo da Camino, concorda: a regulação baseada em contratos advindos da licitação deve resultar em um serviço de melhor qualidade. Esse sempre foi o objeto de atuação do MPC, que requereu ao TCE pedido de abertura da licitação?
Com mais congestionamento, Cappellari lembra que a EPTC decidiu em 2010 ampliar a frota de 1,5 mil ônibus para 1,7 mil para que o tempo de espera nas paradas não fosse tão impactado. A fórmula, no entanto, contribuiu para o aumento da tarifa. Há dez anos, a passagem custava R$ 1,40 menos do que hoje, um aumento encarado com protestos pelos porto-alegrenses.
Uma das fórmulas para aumentar o número de passageiros é reduzir o tempo das viagens. Há exemplos concretos nos últimos meses, com a implantação dos corredores de ônibus na zona Sul. Segundo Vanderlei Cappellari, da EPTC, na avenida Praia de Belas, a partir de março, as linhas tiveram ganho no tempo de até 31% no pico da manhã e 37% à tarde, em 5 quilômetros, entre as avenidas Icaraí e Borges de Medeiros.
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Aumentou o numero de transporte pessoal nas ruas pq o transporte coletivo não é confortável. Simples.
No verão se morre de calor dentro de um onibus parado no transito. NINGUEM curte isso. Logo o carro se torna sonho de consumo.
Quem tem transporte próprio não vai utilizar o público se for uma rotina,trabalho,estudo,entretanto se for saidas eventuais e se dispor do serviço, as vezes vale mais a pena.No caso de Porto Alegre tá na cara que o sistema serve mais aos operadores custo-beneficio e a prefeitura,isençoes,pela politica do que o usuario pagante. Aqui é o Sul dos gaudéros não tem saida. Em tempo tem o Salgado filho e a rodoviária.
É realmente difícil fazer um vale-transporte mensal, digamos q custe X reais por mês? Aí tu faz o trajeto que tu quiser, seja de 1km ou 20km sem ficar calculando se vale a pena!
Apesar de varias linhas de onibus passarem na esquina da minha casa e tambem na esquina de onde trabalho, nao vale nem um pouco a pena.
Afinal 3,25 para andar 2km? Caro demais… De carro os mesmos 2km me custam em torno de 50Centavos.
Eu moro a 2km do meu trabalho e costumo ir de carro e de bike (dependendo dos compromissos e da chuva), quando vou de bike chego muito mais rapido do que quando vou de carro (só um dado relevante)
2km vou a pé 95% das vezes. Não me preocupo com roubarem a bicicleta nem com estacionar carro, muito menos com gastar 3,25 e mofar 20 minutos na parada.
Agradeco a sua opinião mas Você não trabalha das 14 as 23h como eu né?
Em Singapura se usa um sistema semelhante ao tri só que com duas catracas, uma na entrada e uma na saída do buss e você paga a passagem proporcional ao trajeto.
Esse BRT é uma lenda!
O BRT já veio e já foi, de papel cumprido: fez o partido do Fogaça/Fortunati ficar bem quando precisava falar bonito e conseguir votos. Agora eles não se importam com o fim que isso leve, empurram o que resta com a barriga.
Só vai melhorar o transporte coletivo e consequentemente aumentar o número de usuários quando esse mafioso do Capellari largar a teta da EPTC.
Que intenso, teu comentário. Tu tem alguma informação sobre ele que a gente não saiba?
Capellari está há 5 anos na EPTC e é culpado pela diminuição dos últimos 10 anos? Tá serto.
Nesses 5 anos de EPTC, o que o Capellari fez pra melhorar as condições do transporte coletivo?
Pode não ter culpa total pela diminuição, mas não fez absolutamente nada para evitá-la.