Os frequentadores do Parque Farroupilha (Redenção) receberam, na tarde deste sábado, 24, o eixo central e a fonte luminosa revitalizados. As obras, que tiveram um custo de cerca de R$ 1,7 milhão, foram entregues pelo prefeito José Fortunati, pelo vice-prefeito Sebastião Melo e pelo secretário do Meio Ambiente, Mauro Moura. Para o prefeito, é uma alegria devolver o espaço no dia em que o parque completa 208 anos. “A Redenção é o parque mais democratico da cidade. É muito gratificante entregar esse espaço para as pessoas, para que elas usufruam ainda mais dele”, comentou.
As obras, que tiveram início em janeiro, consistiram na recuperação de toda a pavimentação do eixo central do Espelho d’Água e da Fonte Luminosa. Os pisos são constituídos de ladrilho hidráulico com granitina e basalto regular. Além disso, o saibro do perímetro e a grama foram recuperados. As obras também incluíram a pintura das muretas e das floreiras do chafariz, a recuperação de 76 bancos e das caixas de esgoto pluvial. Também foi recolocada a iluminação noturna da fonte. Os trabalhos, conforme o secretário do Meio Ambiente, seguiram o projeto original. “Os frequentadores talvez não notem a diferença em função de se tratar de um patrimônio histórico, que não pode ser esteticamente alterado”, observou.

Ato de entrega das obras de recuperação do eixo central do Parque Farroupilha (Redenção)
Foto: Joel Vargas/PMPA
Com um custo total de R$ 1.774.965,00, os serviços foram realizados em contrapartida pela Companhia Zaffari Comércio e Indústria, em função de novo empreendimento na rua Alcides Cruz. Também participaram do evento a primeira-dama e deputada estadual, Regina Becker, e os secretários de Obras e Viação, Mauro Zacher, da Cultura, Roque Jacoby, e o diretor-geral do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU), André Carús, além de vereadores e líderes comunitários.
Parque Farroupilha (Redenção) – Doado à cidade em 24 de outubro de 1807 pelo governador Paulo José da Silva Gama, o local foi inicialmente chamado de Potreiro da Várzea ou Campos da Várzea do Portão, passando mais tarde a denominar-se Campos do Bom Fim, devido à proximidade da Igreja do Nosso Senhor do Bom Fim (1867) e das festas que ali se realizavam. Em 9 de setembro de 1884, a Câmara Municipal propôs que o parque passasse a ser denominado de Campos de Redenção, em homenagem à libertação dos escravos do terceiro distrito da Capital. O primeiro ajardinamento ocorreu em 1901, quando já existiam na área do parque a Escola Militar (1872) e a Escola de Engenharia (1896). Com a Exposição Comemorativa do Centenário da Revolução Farroupilha, em 1935, o parque tornou-se Parque Farroupilha. No dia 19 de setembro de 1935, Campos da Redenção recebeu a denominação de Parque Farroupilha, por meio de Decreto Municipal.
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gostei, não destruiram nada e nem colocaram concreto (material típico de são paulo), apenas REVITALIZARAM, ficou bom.
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Esse parque é lindo. Mas tenho uma dúvida: porque tem um trecho de terra em torno desse calçadão central? Porque não “completam” o calçadão para os lados com o basalto? Seria uma questão de falta de recursos, questões de patrimônio tombado, ou isso acarretaria problemas ambientais?
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Deve ser tombado, como quase tudo em mau estado nessa cidade.
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Trecho de terra tombado???
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se for pra colocar aquelas lajotas feias, é melhor tombar a terra mesmo.kk
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Política é linda né… o Zaffari banca tudo e quem ganha os holofotes é a prefeitura.
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Não te preocupa, teve outras dezenas de praças que a prefeitura deu um trato, merece o reconhecimento.
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Dezenas??? hahaha, tipo o chafariz da Praça Daltro Filho que “sumiu”???
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Se asfaltassem todos os caminhos teríamos um surgimento de patins, patinetes, skates, bicicletas aos finais de semana libertando uma demanda muito reprimida.
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faria todo o sentido, até porque o parque mudou diversas vezes durante sua história, não custava nada “REVITALIZAR” (tornar util essa área).
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Gostaria que acabassem o o piso que vira um lamaçal, barródromo e atoleiro.
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Poderiam voltar ao nome Campos da Redenção, ou apenas Redenção, pois ninguém chama de Parque Farroupilha. Acaba se tornando apenas uma pegadinha para os poucos turistas que vem a Porto Alegre.
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