Protesto teve confusão no lado de fora da reunião do Conselho Municipal de Transportes Urbanos
Após protesto e confusão, o Conselho Municipal de Transportes Urbanos (Comtu) referendou – por 12 votos a favor e quatro contra – o processo tarifário feito pela prefeitura de Porto Alegre. Segundo Executivo, a reunião foi convocada para demonstrar a participação do Comtu na fixação do valor. A Procuradoria Geral do Município e a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) tentam reformar a decisão judicial que determinou, liminarmente, a suspensão da nova tarifa do transporte coletivo de Porto Alegre e a imediata retomada do valor de R$ 3,25 para ônibus e R$ 4,85 para o lotação.
A prefeitura fez uma explanação aos conselheiros sobre a composição do preço estabelecido. Durante o encontro do conselho no auditório da EPTC, também houve discussão. Um dos conselheiros, o presidente Erick Dênil Machado Pimentel, disse que o reajuste não foi discutido com a sociedade. “Isso é um absurdo. Será o maior aumento tarifário do Brasil.”
Enquanto a EPTC justificava o cálculo da tarifa de ônibus para o Conselho Municipal de Transportes Urbanos (Comtu), manifestantes e a Brigada Militar entraram em confronto. Cerca de 200 estudantes, professores e representantes de movimentos sociais bloquearam parcialmente a avenida Ipiranga. Uma bomba de efeito moral foi lançada para dispersar o grupo.
O professor de filosofia do Colégio Júlio de Castilhos Osmar Tonini foi atingido e teve o casaco e a calça queimados, mas não se feriu. Pelo menos, cinco adolescentes teriam ficado feridos. “Havíamos decidido sair da via e, quando estávamos deslocando, eles atiraram. Eu estava orientando a saída e eles miraram em mim”, disse o professor. Os jovens atiraram pedras contra a polícia e os agentes de trânsito.
Conforme o comandante do 9º Batalhão de Polícia Militar (BPM), Marcus Vinícius Gonçalves Oliveira, um soldado foi atingido na perna por uma pedra. Ele disse que a BM seguiu o protocolo de segurança. “A ação é normal para assegurar a integridade física das pessoas”, declarou.Ele explicou que após a EPTC não conseguir desobstruir a via, a BM precisou intervir.
Depois da confusão, os manifestantes se reuniram em um posto de combustíveis na avenida Ipiranga e seguiram ao Colégio Júlio de Castilhos, onde dispersaram. A integrante do Grêmio do Julinho Barbara Vuelma, 18 anos, disse que o protesto foi pacífico e havia muitos menores de idade participando. “Nós só estávamos buscando nossos direitos”, disse.
Antes do início da reunião, o grupo já estava reunido em frente à EPTC fazendo pressão aos conselheiros para evitar um novo aumento da passagem de ônibus. Um tumulto chegou a ser registrado e um jovem caiu no chão. O coordenador do DCE da Ufrgs e integrante do movimento Juntos, Julio Câmara, solicitou a entrada de representantes dos manifestantes. O presidente do Comtu, Jaires Maciel, afirmou que permitiria a entrada de três. “Posso liberar até três para manter a ordem, mas eles querem cinco”, disse.
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As prefeituras, os governos estaduais e governo federal, deveriam ter vergonha na cara e buscar redução de custo do transporte público no Brasil, ou seja reduzir a carga tributária e quebrar “monopólios” do empresários. Os manifestante tem que fechar a prefeitura e câmara municipal, apertar e fazerem trabalhar para o povo.
O negócio é torcer para nao chover e usar bastante a bike
Eu tentei apostar com todo mundo que o Comtu iria referendar, mas ninguém quis…
Muito legal saber que a tarifa estava correta em seus calculos.
Mas nesta manha gostei mais ainda da parte em que brigadianos sairam de dentro da eptc a paisana para se juntar aos participantes e iniciar a baderna para o choque ter motivo para correr todos dali da volta da empresa
A conta é claro que está certa, o problema são as váriaveis utilizadas no cálculo, esse é o problema.
Quanto a fórmula do cálculo não há o que discutir.