Fabricante de ônibus teve queda de 73% no lucro do 1º trimestre
A Marcopolo registrou lucro líquido de R$ 8,9 milhões no primeiro trimestre, numa queda de 73,7% em relação a igual período de 2015. O resultado da fabricante de carrocerias de ônibus com sede em Caxias do Sul (RS) foi afetado por piora operacional, devido à fraca demanda no mercado interno e menor faturamento com exportações.
A receita líquida, no mesmo período, recuou 34,8% em igual base de comparação, para R$ 428,3 milhões, devido principalmente a menor faturamento no mercado nacional, mas também com resultado pior das receitas de exportações e no exterior. No mercado doméstico, a receita da Marcopolo totalizou R$ 192,5 milhões, retração de 46,5%. “Apesar do recuo na receita líquida total, a receita das exportações deverá crescer gradativamente ao longo do ano, trazendo reflexos positivos nas margens e compensando em parte a menor receita no mercado interno”, prevê a companhia em nota.
A produção consolidada da Marcopolo foi de 1.365 unidades no trimestre, recuo de 59,5% na base anual. No Brasil, a produção caiu 61,9%, enquanto no exterior a baixa foi de 47,2%.A participação de mercado da companhia no Brasil foi de 32,2% no período, contra 43,3% no quarto trimestre e 41,2% no ano anterior. Segundo a Marcopolo, sua fatia de mercado foi afetada pelas férias seletivas adotadas na unidade Ana Rech, em Caxias do Sul (RS), em janeiro e pelo lay-off na unidade da Marcopolo Rio, em Duque de Caxias (RJ), ao longo de todo o primeiro trimestre.
Fechamento de fábricas
Com a retração do mercado brasileiro de ônibus, a Marcopolo admitiu nesta terça-feira (3) que estuda a possibilidade de fechamento de fábricas no país. O objetivo seria reduzir custos e aumentar os níveis de eficiência operacional. A empresa tem duas unidades industriais em Caxias do Sul (RS), uma em Duque de Caxias (RJ) e outra em São Mateus (ES).
Segundo Francisco Gomes Neto, diretor-presidente da companhia, o estudo leva em conta também as duas unidades da San Marino Ônibus, dona da marca Neobus, em Caxias do Sul e em Três Rios (RJ). De acordo com ele a Marcopolo está desenvolvendo um “plano diretor” para as unidades industriais que deve ser concluído em dois meses. O levantamento levará em consideração a idade e a demanda atual e futura de cada uma delas.
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Marcopolo tem 4 fábricas, uma fechará. Na queda das vendas, não tem empresa que consegue fazer filantropia, tem que demitir.
Crise? Que crise.
Estou confiante na queda da Dilma, acho que as propostas do Temer vão ajudar a resolver os problemas que o atual governo deixou.
Mas, como se sabe, não é uma coisa que se resolve da noite pro dia.
Ainda assim nos falta opções para as próximas eleições, enquanto isso não se resolver, o Brasil vai seguir nessa desgraça.
Os petralhas e cia é que são responsáveis pelo estado lastimável em que se encontra a cidade, por serem contra toda revitalização, sempre com a mesma lenga-lenga de que toda revitalização é elitista, que provoca gentrificação, etc. Não dá pra parar de denunciar esse pessoal.
É, o projeto de revitalização do Cais existe desde os anos 60 e atravessou toda a Ditadura Militar sem ser concretizado, mas a culpa é dos petralhas, que tinham uma força enorme desde aquela época…
De novo esse partidário???
Cadê o pessoal que realmente participava do blog?
Onde estão aqueles que colaboravam com críticas construtivas e não ficavam nessa lenga-lenga?
Se fizeram como eu, desistiram de tanto ouvir essa lenga-lenga.
Lamentável o estado da economia que estes Petralhas deixaram ……..Vamos trabalhar muito mas vamos nos recuperar…..Marcopolo e exemplo de capacidade e empreendedorismo, os grincos sao muito competentes…..creio que eles não vão fechar estas fabricas…..vamos em frente…sem Petralha tudo começa a melhorar…