População já utiliza passeio e Eixo Cicloviário da Orla do Guaíba

Passeio para pedestres foi construído ao longo do trecho para qualificar a área  Foto: Carlos Rohde / Divulgação PMPA

Passeio para pedestres foi construído ao longo do trecho para qualificar a área  Foto: Carlos Rohde / Divulgação PMPA

O uso da bicicleta está definitivamente integrado ao mais famoso cartão postal da capital gaúcha. Com a recente conclusão de mais 880 metros de obras, nas imediações do Museu Iberê Camargo, os ciclistas já podem utilizar o Eixo Cicloviário da Orla do Guaíba, uma extensão de 7 km disponibilizados entre a avenida Wenceslau Escobar x Castro de Menezes, na zona Sul, e a avenida Augusto de Carvalho. Entre a Wenceslau e a Usina do Gasômetro, a ciclovia soma 8,6 km. Uma vistoria está marcada pela Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) para as 9h desta sexta-feira, 3, na Padre Cacique com a Edvaldo Pereira Paiva (Beira-Rio).

A coordenadora de Projetos da Mobilidade da EPTC, arquiteta Lúcia de Borba Maciel, lembra que ao longo do trecho foi construído, também, um passeio para pedestres. A obra é contrapartida da empresa Maiojama. “A construção da ciclovia e também do passeio para os pedestres qualificaram aquela área da cidade, com a circulação de centenas de pessoas diariamente. Neste momento, Porto Alegre já conta com 41 km de ciclovias atendendo pontos diversos da cidade”, afirma. Os últimos trechos disponibilizados em maio à população, além do espaço da orla, foram os seguintes: Joaquim Silveira, 1,3 km; Gomes de Freitas, 450 metros; Neusa Brizola, 300 metros; João Wallig/Nilo Peçanha, 870 metros, e na orla, Wenceslau Escobar, 320 metros e Padre Cacique, 880 metros.

 Entre a Wenceslau e a Usina do Gasômetro, a ciclovia soma 8,6 km  Foto: Carlos Rohde / Divulgação PMPA


Entre a Wenceslau e a Usina do Gasômetro, a ciclovia soma 8,6 km  Foto: Carlos Rohde / Divulgação PMPA

Entre as rotas mais extensas de ligação por ciclovias na cidade estão os espaços localizados da Rótula do Papa até a Diário de Notícias/Icaraí/Chuí, total de 18,5 km; da Barros Cassal até a Diário de Notícias/Icaraí, 12 km;  e entre o Gasômetro e a Diário de Notícias/Chuí, total de 11,5 km. O ponto de maior circulação de ciclistas em ciclovias na cidade, contagem realizada entre às 7h e 19h, é o cruzamento da Mariante/Silva Só com a Protásio Alves. No período do levantamento houve o registro da passagem média de mais de 500 ciclistas. Este ponto é seguido pela Ipiranga, cruzamentos com a Borges de Medeiros e com a Erico Verissimo, 450 ciclistas; e na José do Patrocínio, média de 330 ciclistas.

A construção de ciclovias, aliada às ações de fiscalização e educação realizadas pela EPTC, resultou em uma queda expressiva na acidentalidade envolvendo ciclistas. Foram nove mortes em 2013, oito em 2014 e três no ano passado. De janeiro a abril deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado,  houve uma diminuição de 24,44% em acidentes (68 a 90); menos 19,05% em feridos (68 a 84); com uma morte (mesmo número do ano passado).

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Rotas ciclísticas completas mais extensas na cidade:

– Rótula do Papa/Érico Veríssimo/José do Patrocínio/Loureiro da Silva/Travessia pela Redenção/Barros Cassal/Irmão Otão/Vasco da Gama/ Mariante/Silva Só/Ipiranga/Edvaldo P. Paiva/Padre Cacique/Diário de Notícias/Icaraí/Chuí, com 18,5 km.

– Barros  Cassal, Vasco da Gama, Mariante x Silva Só, Ipiranga, Edvaldo Pereira Paiva, Diários de Notícias/Icaraí, com 12 km.

– Gasômetro, Loureiro da Silva, José do Patrocínio, Erico Verissimo, Ipiranga, Edvaldo Pereira Paiva, Padre Cacique, Diário de Notícias/Chuí/Icaraí, até a Venceslau Escobar, com 11,5 km. 

02/06/2016 19:24:43

Prefeitura de Porto Alegre



Categorias:ciclovias

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6 respostas

  1. http://zerohora.clicrbs.com.br/rbs/image/16763866.jpg uma boa explicação pq os ciclistas “leia-se, ciclistas preparados, nao passeantes e bicicleteiros) usam a rua em certos trexos.

  2. Tirei desse link da zh para tirar duvidas o seguinte texto:

    O ciclista precisa, necessariamente, utilizar a ciclovia, quando houver.

    Não é mito. Está na lei, mas tem exceções.

    De acordo com Pablo Weiss, membro da Associação dos Ciclistas de Porto Alegre (ACPA), é importante fazer duas ressalvas a respeito dessa afirmação. Weiss considera a obrigatoriedade de andar na ciclovia um mito, já que no artigo 58 consta que “a circulação de bicicletas deverá ocorrer, quando não houver ciclovia, ciclofaixa, ou acostamento, ou quando não for possível a utilização destes, nos bordos da pista de rolamento”.

    — Em que situação é possível utilizar? Quando tu tens uma ciclovia construída em espaço adequado, com uma calçada próxima, para que o pedestre não tenha de circular pela ciclovia. Quando há trechos sem calçada e com ciclovia, as pessoas vão caminhar na ciclovia. A obrigação de usar a ciclovia vai até certo ponto — comenta Weiss, lembrando outros fatores que tiram as condições da ciclovia como obstáculos, pontos cegos e piso escorregadio.

    — Não posso sugerir às pessoas andarem pela faixa de rolamento quando há ciclovia ou ciclofaixa. Mesmo se o piso fica escorregadio, são riscos diferentes. E se há problemas na ciclovia, o ciclista não deve se arriscar por isso, e sim, reclamar ao órgão de trânsito — contrapõe Daniel Denardi, fiscal de trânsito e assessor da Gerência de Fiscalização da EPTC.

    http://zh.clicrbs.com.br/rs/porto-alegre/noticia/2014/08/mitos-e-verdades-sobre-as-bicicletas-no-transito-4568007.html

  3. Parabéns ao prefeito e à EPTC. Agora o que me irrita é quando vejo ciclistas rodando fora da ciclovia, muitas vezes à noite. Isso tinha que render multa e apreensão da bicicleta.

    • Te irrita também quando:1 – há carros estacionados (só um pouquinho) sobre as ciclovias 2 – quando os descarregadores de empresas de entrega utilizam como depósito 3 – quando os containers de lixo são colocados sobre 4 – quando os pedestres preferem andar nela, pq a calçada está cheia de pedintes e ambulantes 5 – quando o povo de rua, nas ciclovias se assenta???

      • Um erro justifica o outro?
        Se a ciclovia está desimpedida, por que o ciclista vai usar a rua, muitas vezes à noite e sem sinalização adequada? Aí o infeliz é atropelado e a culpa é de quem?

      • Régis, a ciclovia/ciclofaixa é recomendada para quem vai pedalar a baixa velocidade. Para quem pedala a uma velocidade grande, o correto é usar a faixa de rolamento.

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