Capellari: Carro demais para a Capital

Foto: Joel Vargas/PMPA

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O Diretor-Presidente da EPTC de Porto Alegre, Vanderlei Capellari, vive seus últimos dias no cargo onde está há seis anos, não só porque o prefeito eleito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Júnior, já anunciou que não vai mantê-lo, mas porque ele também não quer.

Além disso, ainda não se sabe se a empresa será incorporada ou não por outras secretarias, como a de Obras e Viação. Mas Capellari comemora conquistas sob o seu comando e aponta problemas de dífícil solução.

O tamanho atual da frota de veículos da Capital, por exemplo, nunca foi previsto em qualquer projeto para a cidade. “Sou funcionário da prefeitura há 35 anos e, lá no começo da carreira, quando se falava em frota alta, pensava-se em 50 mil, 100 mil veículos. Temos hoje 850 mil e uma cidade não preparada”, comentou citando a estrutura viária como o principal problema de trânsito.

Affonso Ritter



Categorias:Meios de Transporte / Trânsito

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4 respostas

  1. O tamanho da frota não diz nada. A questão é o quanto o carro é utilizado. Se o cara quer ter uma coleção de carros, que tenha, qual o problema? O problema é o cara ser obrigado a ir de carro para o trabalho todo dia porque o transporte coletivo é um lixo, anda zigue-zague, não é integrado, esta super lotado e assaltos são constantes.

  2. Em 1982 a cidade já tinha mais de 1 milhão de habitantes, que cidade desse porte tem só 50 mil ou 100 mil carros, como diz Capelari?

  3. Está correto o Capellari. A cidade não foi nem está sendo preparada para esse volume de veiculos. O último gestor que realmente pensou a cidade deve ter cido Telmo Tompson Flores e tambem Guilherme Socias Villela. Os outros todos fizeram apenas perfumaria, começando com essa III Perimetral que deveria desafogar o transito NS e estrangula cada vez mais devido a uma verdadeira máfia das sinaleiras.

  4. P-L-A-N-E-J-A-M-E-N-T-O: palavra que não existe no vocabulário tupiniquim.

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