“Pichador não é artista, é agressor”, João Dória

doria

Em entrevista ao Estadão, o prefeito João Dória deu uma declaração realista sobre o problema das pichações em São Paulo. O Estadão perguntou:

“Por que o senhor declarou guerra aos pichadores?”

Dória respondeu:

“Amo a arte. Sou totalmente a favor da arte urbana, com muralistas e o grafite. Só entendo que precisa ter disciplina. Não pode a cidade inteira estar grafitada. Até porque estabelece uma conexão com aqueles que julgam o que fazem como arte. E não é. Pichador não é artista. É agressor.”

Jornal Livre – 23/01/2017



Categorias:Pichação, vandalismo

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12 respostas

  1. Entendo que grafite seja uma arte, mas os grafiteiros que vão fazer suas artes nos muros das suas casas. Independente de ser arte ou não, não se deve nem escrever de lapis nas paredes da rua sem autorização. Sendo assim, fazer um rabisco simples ou um rabisco complexo e cheio de cores da na mesma.

  2. Doria mitando, e o Marchezan afundando. Poderia copiar o colega de partido em cada ação.

  3. A cidade sendo pixada, os pixadores impunes e onqie se faz?
    Se atacam os grafites

  4. Tem uns 5 no meu Facebook condenando a pintura sobre as pichações. Nas casas que eu visitei não há nem pichação nem grafite.

    • sim pois são ambientes privados. Está comparando um viaduto/tunel com uma casa.

      • Só é bonito em parede pública? Em parede privada é feio? Por que não fazem aquelas letras torcidas na fachada da sua casa atrás da grade ou a parede interna de sua garagem? É bonito em muro, mas é feio em uma parede de uma casa. É bonito em uma parede que é de todos, mas é feios em uma parede privada… vá entender

  5. Creio que seria interessante primeiro fazer e apresentar a sociedade um plano completo de quais areas seriam possiveis serem grafitadas, o que a prefeitura faria para incentivar essa arte em locais adequados e sempre lembrar as penas cabiveis aos pixadores e tambem aos grafiteiros sem autorizaçao.

    Esse negocio de sair loucamente “limpando a cidade” é apenas um ato de guerra ao qual a represalia sera muito maior pelos pixadores e provavelmente as pixaçoes passem a aumentar em funçao dessa “ofensiva” da prefeitura.

    • não adianta, o conservadorismo insiste em bater a vida inteira na mesma tecla, se cega achando que a solução é sempre mais do mesmo.
      Não é atoa que tiram sarro pixando a frase “Eu pixo, vc pinta, vamos ver quem tem mais tinta?”.

  6. O problema é que para os “revolucionários”, pixação, veja bem, PIXAÇÃO, não grafite, é arte, é a expressão do povo pobre negro da periferia contra o sistema bobo e malvado.

    É óbvio que vão comorar briga com qualquer arroto do Dória.
    Pelas fotos que eu andei vendo, muitos dos “grafites” são os conhecidos “bomb´s”, que são básicamente pixação, com uma letrinha colorida e bonitinha. Alguns eu até acho bonito, outros, não.

    Esperar o que, aceitaram isso no viaduto da Borges, mesmo sendo grafite, belos por sinal, aquele lugar não é para isso, o viaduto em si já é uma arte, não que eu queira comparar o viaduto com a situação de São Paulo.

  7. Tudo acaba sendo questão de bom senso e ordenamento! Pichação é crime, é vandalismo estético contra bens públicos e privados também, já grafite sim pode ser arte e da boa. Agora é necessário seleção, dar espaço para gente talentosa de verdade (chega de amadorismo e emporcalhamento) e eleger espaços nos quais um grafite possa sim fazer uma baita diferença no cenário urbano. Tudo é questão de ordem, de ajustamento, de equilíbrio. Se o senhor Dória e o nosso Marchezan partirem para este caminho, não tolerância à pichação e apoio e ordenamento para o grafite-arte, acho bacana.

  8. Existem cidades que sabem romantizar a realidade, como NY, Tóquio.. que são cidades feias, densamente urbanizadas e poluídas visualmente e mesmo assim possuem seu contexto de beleza. Muito pela exportaçao cultural.
    É muito dificil vencer um contexto que nao se exporta, por exemplo, ninguém quer ir a parte moderna de Paris. Paris é representada por suas construções históricas por décadas, seria impossível nadar contra maré e vencer a imagem que as pessoas tem de lá, assim como NY é representada pelo seu cenário “underground”, suburbano, cultura de rua, becos, mendigos e latas de lixo.
    Seria impossível São Paulo vencer sua imagem suburbana e tentar exportar uma imagem de “San Diego, California” com viadutos brancos e design clean..
    É mais fácil assumir sua identidade junto a realidade. Tentar vencer o grafite é desperdício de dinheiro público e uma luta já perdida.
    Parabéns a quem teve a ideia de tornar o tunel da conceição um lugar atrativo.

    “Não pode a cidade inteira estar grafitada”, imagino se realmente a cidade inteira fosse grafitada, se isso não poderia se tornar algo turístico, já que São Paulo não tem cartão-postal, além da ponte Octávio Frias. Nós pelo menos ainda temos o por-do-sol do Guaíba.

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