Reunião debate transferência de moradores de rua

Encontro discutiu estratégias de acolhimento em abrigos e albergues  Foto: Divulgação/PMPA

Encontro discutiu estratégias de acolhimento em abrigos e albergues  Foto: Divulgação/PMPA

Com o objetivo prioritário de realocar pessoas em situação de rua instaladas na Praça da Matriz e no Viaduto Otávio Rocha, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (SMDS) iniciou na manhã desta quarta-feira, 8, a discussão de como será realizado o trabalho nos próximos meses. Para garantir a transferência das pessoas dos dois espaços, será formada uma rede que vai integrar diversas pastas de Governo, a Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc) e o Departamento Municipal de Habitação (Demhab), além de representantes da Brigada Militar e da Guarda Municipal.

Na reunião desta quarta-feira, com a secretária de Desenvolvimento Social, Maria de Fátima Záchia Paludo, foram discutidas estratégias de acolhimento com a ideia de transferir as pessoas em situação de rua dos locais para abrigos e albergues, ou beneficiá-las com aluguel social.“Queremos viabilizar a saída dessas pessoas para locais dignos. O projeto tem como objetivo minimizar essa questão a curto prazo”, explica a secretária.

No encontro, foi discutida a possibilidade de criar um cadastro com os dados das pessoas que ocupam a Praça da Matriz e o Viaduto Otávio Rocha. O trabalho deve ser conduzido pela Brigada Militar e pela Guarda Municipal. “Precisamos, neste primeiro momento, separar o joio do trigo. Infelizmente, muitas pessoas que praticam atos ilícitos, que vendem drogas e praticam furtos e roubos, acabam se misturando a esses moradores”, afirma Maria de Fátima.

Também participaram da reunião o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ricardo Gomes, o presidente da Fasc, Solimar Amaro, a secretária adjunta de Segurança, Cláudia Crusius, a diretora de Direitos Humanos da SMDS, Patrícia Kettermann, a coordenadora do serviço de abordagem social da Fasc, Patrícia Mônaco Schuler, representantes do Demhab e da Procuradoria-Geral do Município.

Prefeitura de Porto Alegre



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5 respostas

  1. Muitos dos que estavam no viaduto já se mudaram pra Cidade Baixa. Estão todos na frente do Zaffari.

  2. Deveriam fazer um cadastro, oferecer abrigo para os que estão na rua por dificuldades, e tratamento para os que tem algum tipo de problema de saúde.

    Os que já foram cadastrados e deveriam estar no abrigo ou fazendo tratamento e forem pegos dormindo na rua, que sejam punidos de alguma forma.

    É preciso ações, mas também não podem abusar, a cidade é de todos.

  3. Quando há opções para os moradores de rua irem para abrigo, acho que é inaceitável permitir que eles continuem na rua.

    Eu vejo as áreas onde os moradores de rua dormem, no terminal Parobé por exemplo, como áreas privatizadas por eles. Ou seja, era uma área pública onde qualquer pessoa poderia usar esporadicamente para esperar o ônibus e agora são privadas e somente um certo grupo usa.

  4. Este realmente é um osso duro de roer,pois a população que vive em espaços publicos geralmente nas areas mais centrais da cidade são fruto de várias coisas, abandono,doenças mentais,uso de drogas e outros motivos .Tem pessoas que ainda são recuperaveis e poderiam prestar algun serviço a Prefeitura por abrigo e comida,mas há outros que necessitam tratamento médico e isto é caro e na crise que estamos não sei se o municipio vai arcar com isto. Não é uma coisa simples de resolver.

    • De fato é um problema difícil de resolver. A situação atual é fruto do descaso de décadas. Acho que o mais difícil é justamente separar o joio do trigo, como diz a secretária. Por isso é importante a força tarefa de vários órgãos da prefeitura.

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