Chineses querem Trensurb para ampliar aeromóvel

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Jornal Metro – Porto Alegre – 14/02/2017



Categorias:Aeromóvel, Meios de Transporte / Trânsito, Trensurb

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22 respostas

  1. Tem uma conta que não está fechando… SE era ou É autossuficiente (como diz o texto), por que não fizeram NADA até agora. E mais uma coisa, faz quanto tempo que não sobe essa passagem? Nem lembro… desde 2009? Se há aporte do governo no valor, então… não é deficitário. Quem impede que a passagem suba? Para esses chineses, haverá empréstimo do BNDES onde todos pagam os investimentos dos “investidores”? Mas esses políticos são mágicos mesmo!

  2. Nada contra investimentos externos,mas isto me lembra uma piada que eu escutei de um Argentino,Na época a divida externa argentina era impagável mas ai o ministro da economia foi aos credores e resolveu a parada. Quando voltou deu duas noticias para a população uma boa e outra ruim,a boa era que a Argentina não devia mais nada e a ruim é que deviam deixar o pais em 24 horas. A imprensa realmente é demais fica anos noticiando coisas que as vezes não sai do papel. Enfim ninguem sabe os termos destas possiveis negociações,é uma vergonha para o nosso pais que nenhum grupo privado se proponha a abraçar um empreendimento destes ,se sair. No nosso pais todas as grandes empreiteiras estão penduradas na corrupção e não vão pensar vocês que chinês é santo,se eles virem uma possibilidade de cravar alguem eles vão fazer. Quando se diz que deve se deixar pra a iniciativa privada tocar as coisas eu pergunto a ATP é publica os consorcios a excessão da Carris são publicos.. Que tipo de iniciativa privada vocês falam esclareçam por favor;

  3. Meus dois centavos de yuan (tá mais do que na hora começarmos a aprender Chinês gente):

    No geral, vejo como uma boa notícia. No entanto, temos que sempre aplicar um pouco de ceticismo para propostas excessivamente mágicas.

    Sobre a questão financeira/privatização: pra isso funcionar, vai depender muito dos termos da venda do Trensurb, e de quanto aumento na tarifa isso implicaria. Eu estimo que a tarifa hoje deveria ser algo como R$ 4, mas vai ser um grande desafio político vender essa transição para a população. Alguma forma de subsídio vai ter que continuar existindo, pelo menos por uns 5 ou 10 anos.

    Sobre os traçados propostos: essa cobertura seria impressionante! É a proposta “séria” de rede de transporte com maior cobertura que eu já vi para Porto Alegre. Tenho minhas dúvidas com relação a alguns detalhes, no entanto:

    1) porque “quebrar” as linhas em situações onde uma é “continuação” da outra? Honestamente eu preferia que não cometêssemos o mesmo erro que o Rio de Janeiro. Talvez estejam chamando de “linha” algo que seria mais como a “fase” do projeto.

    2) porque fazer a linha da Ipiranga precisar de baldeação pra chegar no Centro? por mim, essa linha poderia continuar, atravessando o Centro Administrativo do Estado (que gera dezena de milhares de viagens por dia), conectando ao trecho original no Gasômetro. Isso adicionaria serviço de transporte para uma área do Centro que hoje é essencialmente ignorada – ainda que bem localizada.

    3) seria importante que os demais corredores radiais (e a terceira perimetral) também recebessem investimento. Talvez o sistema BRT fosse suficiente, mas eu realmente queria ver esses corredores com Tram.

    4) em termos arquitetônicos, quão bem isso vai ficar com o Centro Histórico? Temos marcos da cidade, como o viaduto da Duque e o próprio Mercado Público, no meio desses traçados.

    • Exatamente, o centro histórico é um lugar complicado de construir aeromóvel, e é interessante notar que uma das linhas vai ser exatamente o mesmo trajeto que a linha 2 do metrô teria e inclusive tem conexão com linhas que poderiam ser muito bem uma continuação. Fora que a linha 2 não iria seguir exatamente a linha da rua, na PMI era possível ver que a linha passaria embaixo de prédios em alguns momentos, para isso ou derrubariam alguns prédios , fora nem todas as ruas do centro histórico tem largura o suficiente para abrigar uma linha de aeromóvel.

      Já que o sistema ferroviário será concedido, porque não usar outras tecnologias também que não apenas o aeromóvel. Poderiam manter a linha 2 como metrô pesado mesmo, o eixo tem demanda e os chineses têm grana para isso. Os prolongamentos à Gravataí e Alvorada podem continuar como aeromóvel, mas poderíamos ter linhas de VLT nas 3 perimetrais e na Protásio, por exemplo, além das linhas de aeromóvel já propostas e com estudos mais avançados, como as de Canoas, Zona Sul e Sapiranga.

      • Pois é, essa questão de eles estarem abraçando a tecnologia com tanta vontade nesse caso me soa um pouco suspeito, pra falar a verdade. Não sei de nenhuma proposta desse consórcio nesses termos, mas aí na hora de oferecer um projeto pra Porto Alegre eles “caem de boca” na novidade do aeromóvel? O meu lado cínico e pessimista diria que é uma tentativa de afagar o orgulho local para adoçar a negociação, entende? Do tipo “aah vocês tem essa tecnologia diferente local e tão procurando alguém pra tocar? nós fazemos sim, mas queremos um braço e uma perna”.

        E, vejam bem, não estou querendo dizer que eu ache o aeromóvel uma “bobagem” como outros comentaristas por aqui disseram, muito pelo contrário: eu acredito nesta tecnologia, e vejo muita aplicação possível pra ela na cidade, mas me cheira esquisito uma explosão de interesse tão súbita.

        Um projeto de mobilidade bem feito para Porto Alegre necessariamente passa por mais de um modal. Há espaço para aeromóvel, para BRT, para bonde, para pré-metrô e, sim, há espaço (mas não dinheiro) para um metrô “de verdade”.

  4. Sou a favor de sistemas eficientes e bem pensados,mas vamos raciocinar se hoje o preço da passagem individual do trensurb deveria estar a quatro reais para manter o sistema e não está por motivos politicos,se os chineses assumirem qual seria o preço da passagem,o governo continuaria a dar alguma ajuda ou a passagem deveria ser paga exclusivamente pelo usuário. O problema destas concessões é que se gasta fortunas de dinheiro publico para construir e depois se concede a um valor inferior ao que foi gasto.Carro chines não presta veja a JAC motors foi mico não tenho a minima ideia da qualidade de material ferroviario chines se for japones e coreano ok então as coisas devem ser bem pensadas antes de se fazer roubadas.

    • Renato, carro japonês e coreano tambem já foram muito ruins, sinônimos de qualidade inferior. Mas a velocidade com que eles aprenderam a fazer produtos e serviços de qualidade os levou à patamares de reconhecimento no mundo todo. E os chineses estão trilhando esse mesmo caminho. Agora, o passado de mancadas administrativas brasileiras não tem mais solução. Para termos serviços de qualidade, precisamos da iniciativa privada para fazê-los, ou jamais teremos.

    • Eu andei de metro em Beijin e Shanghai. Trens bons, sistema amplo, impressionante.
      Ainda andei de trem bala entre Beijin e Shanghai.
      Pode ter certeza que os trens chineses sao bons!
      Ps: Os chineses estao fazendo uma fabrica de trens em Massachusetts para trocar os trens do metro de Boston

      • Os novos trens do metro do Rio são chineses. E quando a trensurb comprou os trens de inox do Japão nos 80, produto japonês era tipo produto chines hoje.

      • Lembrando que não seriam trens, mas aeromóveis.
        Não há como garantir que o projeto é bom mesmo.

  5. Aos poucos a ineficiência, incompetência e inclusive má-fé dos políticos brasileiros abriram espaço para os chineses. Aqui está o exemplo de sua capacidade.

  6. Se for verdade, se conseguirmos sair do campo das ideias, precisa-se comemorar a notícia . Que venham os chineses! De nada adianta uma empresa deficitária e sem capital para investir. O resto é chororo de sindicalistas, ecochatos e afins.

    • O modelo do tresnsurb é deficitário propositalmente, para subsidiar as passagens para a populaçao, onde voce anda 45km pontualmente em 50min e tambem pagando R$1,70.

      Algo bem diferente das empresas PRIVADAS de onibus de poa que soa privadas e tem passagens a qause 4 reais para andar alguns km apenas, sem controle, pontualidade etc.

      • Exato. É praticamente impossível operar com transporte coletivo, com tarifa barata, sem déficit. E para as empresas terem lucro é necessária uma tarifa bem mais elevada. Por isso, é necessário algum subsídio governamental, para equilibrar a situação e evitar um preço de passagem excessivo.

      • Em 2016 a Trensurb teve de despesas R$ 300 milhões, de receita R$100 milhões e a folha de pagamento consumiu R$150 milhões. 137 funções gratificadas que variam de R$ 6 a R$ 20 mil e com muita incorporação de função gratificada aos salários. O problema da Trensurb é folha de pagamento e muitos contratos de terceirização sem fiscalização.

  7. Como havia comentando em outro post, deixem a iniciativa privada fazer algo, que administrem por 50 anos – tanto faz, porque do governo só vamos conseguir algo daqui a uns dez anos.

  8. baseado em todos os projetos q poa ja teve, a minha expectativa é pra daqui uns 45 anos kkkkkkk

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