Ministério Público e Câmara Municipal debatem projeto do Cais Mauá

Imagem: Divulgação

Na terça-feira (16/05), às 10 horas, no plenário Ana Terra, da Câmara Municipal de Porto Alegre, o Cais Mauá será pauta da reunião da Comissão de urbanização, transportes e habitação (CUTHAB), formada pelos vereadores Dr. Goulart (presidente), Paulinho Motorista (vice-presidente), Fernanda Melchiona, Roberto Robaina, Professor Wambert e Valter Nagelstein.

A Associação dos Amigos do Cais Mauá (Amacais) estará representada pelos conselheiros Rafael Passos, presidente do IAB RS; Beto Moesch, advogado e consultor em meio ambiente; Cristiano Kunze, arquiteto e urbanista; Francisco Marshall, professor de História da UFRGS; Emilio Merino, urbanista especialista em mobilidade; e Milton Cruz, sociólogo do Observatório das Metrópoles.

A CUTHAB também enviou convites para representantes da prefeitura de Porto Alegre e do consórcio responsável pelo projeto.

Na sexta-feira (19/05), das 14h às 18 horas, no Auditório da Procuradoria Regional da República da 4ª Região / Ministério Público Federal (Rua Otávio Francisco Caruso da Rocha, 800) ocorre o “Debate Público sobre as parcerias Público-Privadas para o Cais Mauá em Porto Alegre/RS”.

A organização é do Núcleo de Apoio Operacional à Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (NAOP-PFDC) na 4ª Região – Ministério Público Federal. Participam como entidades convidadas o Instituto de Arquitetos do Brasil – IAB RS, a Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão – PRDC/RS; a 4ª Câmara de Coordenação e Revisão, e a Associação Amigos do Cais Mauá – AMACAIS.

Os debatedores pela AMACAIS neste evento do MPF serão Eber Marzulo, professor de Arquitetura UFRGS; Beto Moesch, advogado e consultor em meio ambiente, professor de Direito Ambiental na Faculdade Dom Bosco; Cristiano Kunze, arquiteto e urbanista; Silvio Jardim, advogado, AGAPAN; Rafael Passos, arquiteto e presidente do IAB RS; Francisco Marshall, professor de História da UFRGS; e Emilio Merino, urbanista e especialista em mobilidade.

Jornal Já

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Mais debate ainda? Por isso que o Rio Grande do Sul é este atraso! Nada anda! Precisa ter trocentos debates, audiências, e mais debates, audiências de novo. Daqui 100 anos talvez teremos alguma coisa pronta… Eta cidade lenta e atrasada!



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12 respostas

  1. Na verdade esse debate eterno só está acontecendo pela incompetência da empresa em executar o projeto, que já havia sido licenciado.
    Mesmo urbanisticamente sendo um atraso a idéia de um shopping center no local, os 5 anos de inoperância da empresa já são um atraso ainda maior.

  2. Tem que debater sim!

    Capão da canoa nao teve debate e hoje 17h nao ha mais sol na beira do mar por conta dos predios construidos a beira da praia.
    Em Camburiu a mesma coisa.

    Ja em torres houve debate e nao ha arranha ceus proximos ao mar, a altura maxima é de 3 andares ate proximo dele…

    Pensem queridos, pensem.

    Nao temos que aceitar qualquer esmola que vier só pq o cais esta fechado.

    • Há uma grande verdade nisso, há que debater sim !!!
      Mas acho que neste caso o debate tem que ser eficiente e sem parcialidades político-ideológicas e de visão predominantemente acadêmica. O produto do debate tem que ser algo que ajude a população e que instrua as entidades públicas na direção de uma melhor qualidade do espaço urbano.
      O debate quando é feito apenas para cumprir protocolos ou utilizado apenas como escada para alguns indivíduos ou entidades ascenderem na vida política ou profissional, em muitas vezes não ajuda em nada, pelo contrário, só prejudica. Pior ainda quando são indivíduos que não conseguem estar abertos à opiniões diferentes das suas, o debate deixa de cumprir sua função básica.
      Conhecendo o histórico e as ações de todos os indivíduos descritos na matéria, sou obrigado a concordar (mas espero que esteja errado) que isto não será um debate e sim uma explanação de suas convicções sobre cidade e sociedade, pautadas por seus (pre)conceitos políticos e, no caso de alguns deles, por sua experiência dentro das portas da academia e dos grilhões dos sindicatos/conselhos/institutos, E caso alguém lá no fundo da sala levantar a mão para expor algo novo e propor idéias alternativas, deixará de ser um debate para se tornar um EMBATE de opiniões.
      De qualquer modo, este tipo de debate parcial existe também por que parte da sociedade se calou quando teve oportunidade de se manifestar e agora, aqueles que se mobilizaram, é que mantêm em suas mãos as rédeas.

      Queria escrever mais sobre este tema, mas “textão” não é comigo.
      Abraço a todos !

    • Uma coisa é fazer debates, reuniões, 1 ou 2 anos pra acertar as coisas.
      Outra coisa é uma década debatendo e as obras paradas.

  3. Mas Gilberto, tem que debater sim, os pombos cagadores podem ser chocar contra os 3 arranha-céus que serão construídos perto da rodoviária, além de outras aves migratórias para a rua mais linda do mundo… e obstrução do sol quase total para o resto da cidade ao fundo, pense nisso!

  4. O importante é debater bastante!

    • O que mais dói é ter que pagar para essas pessoas debaterem. Fazemos isso aqui de graça. Que se enxugue os gastos dessa casa.

      • A maioria dos debates sao entre entidades e pessoas que nao cobram nada da prefeitura, como moradores do centro e associaçoes de bairro.

  5. Só pelos debatedores tu já vê que isso não vai dar em nada bom.

  6. Eber Marzulo…
    só quem teve aula com esse cara sabe de sua “competência”….


    https://polldaddy.com/js/rating/rating.js

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