Obras da nova ponte do Guaíba podem ser paralisadas no segundo semestre

Pouco mais de 40 funcionários trabalhavam próximo das vigas da estrutura nas ruas Voluntários da Pátria e João Moreira Maciel

Obras da nova ponte do Guaíba podem ser paralisadas no segundo semestre | Foto: Samuel Maciel

Os trabalhos da nova ponte do Guaíba correm o risco de serem paralisados no segundo semestre de 2017. A superintendência regional do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit/RS) informou nesta sexta-feira que isso irá ocorreu caso “não sejam disponibilizados mais recursos ao longo deste ano”.

Nessa manhã, pouco mais de 40 funcionários da construtora Queiroz Galvão trabalhavam próximo das vigas da estrutura nas ruas Voluntários da Pátria e João Moreira Maciel, na zona Norte de Porto Alegre. Com a ausência de fiscalização pela construtora, alguns pilares da obra localizados na rua Voluntários da Pátria, foram pichados.

Segundo o Dnit/RS, a obra está 49,7% concluída. O departamento explicou ainda que não há previsão de conclusão da nova Ponte do Guaíba em razão do contingenciamento de recursos financeiros feitos pelo governo federal. O valor atual da obra, segundo o Dnit/RS, foi orçado em R$ 750 milhões.

O presidente do Movimento Ponte do Guaíba, Luiz Domingues, disse que os trabalhos no canteiro de obras estão praticamente parados. “Seriam necessários para o bom andamento da obra e a sua conclusão em 2018 pelo menos 400 trabalhadores”, explicou.

Domingues acredita que a nova ponte do Guaíba deverá ficar pronta no prazo de cinco a seis anos. “O prejuízo pela não construção da segunda ponte do Guaíba é de R$ 1,6 bilhão por ano ao Rio Grande do Sul”, lamentou.

A construção da nova ponte do Guaíba começou em outubro de 2014 e a previsão inicial era de que os trabalhos fossem concluídos em setembro de 2017. No entanto, a execução dos trabalhos pela construtora Queiroz Galvão começou a apresentar problemas devido ao atraso no repasse de recursos financeiros pelo governo federal no final de 2015. Em 2016, o departamento informou que o prazo final para a conclusão da estrutura seria o ano de 2018. O custo inicial da nova ponte do Guaíba foi orçado em R$ 650 milhões.

A estrutura terá uma extensão de 12,3 quilômetros com um total de cinco quilômetros em acessos e 7,3 quilômetros em obras de artes especiais (ponte sobre os canais navegáveis, elevadas e viadutos). A segunda ponte do Guaíba terá cerca de 28 metros de largura, em pista dupla com duas faixas de tráfego em cada sentido.

Correio do Povo – Cláudio Isaias



Categorias:Nova ponte Guaíba

Tags:,

10 respostas

  1. Como comentei no facebook.
    De novo?

    hahaha

  2. Agora outra coisa que me incomoda, ok a ponte é importante, vai ajudar bastante, etc, etc. Mas esses números: […] “O prejuízo pela não construção da segunda ponte do Guaíba é de R$ 1,6 bilhão por ano ao Rio Grande do Sul”[…]. Esses números são tirados da cartola, certo? Se fossemos somar o quanto “perdemos” por não ter a ponte do Guaíba, por não ter a pista ampliada, por não ter malhas de trem, por não termos BR seilaáoque não duplicada acho que dava uns 2 PIBs do Brasil nessas estimativas…

    • Tenho que rir (prá não chorar).Realmente estes números as vezes parecem especulações bem “chutadas”. Também não sei de onde saem e se são estimativas condizentes com a realidade, mas o comentário foi bem espirituoso e oportuno.

  3. O que mais me incomoda é que como usuário da Arena do Gremio, há anos fico preso em engarrafamentos pois a principal ligação da cidade com o estádio fica restrito em UMA PISTA por causa de um desvio “temporário” decorrente dessa obra. É totalmente possível se abrir umas 2 ou 3 pistas temporárias circundando a obra, mas isso não é feito pois imagino que a prefeitura deve alegar que isso é atribuição do DNIT e o DNIT não teria como se preocupar menos com a população portoalegrense. É triste.

  4. Nao ama o Brasil? Vai para Cuba!
    Vai la ver se tem ponte ou obra publica

  5. Como fez Porto Rico em relação aos EUA, deveríamos fazer um plebiscito no RS para sermos anexados por outro país como EUA, Canadá, Japão, ou um dos europeus, e virar exclave.. assim tudo mudaria…

    não há perspectiva alguma, como está..

    • Nao ama o Brasil? Vai para Cuba!
      Vai la ver se tem ponte ou obra publica

      • Eu falei em EUA, Japão..não em Cuba.
        Se Cuba fosse exemplo, até poderia citar. Mas não, é completamente o oposto.. Não me preocupo com eles.. Já tem quem o faça..

      • Concordo Dalilo, amo incondicionalmente o Brasil e sou absolutamente contra qualquer tipo de movimento separatista aqui dentro para termos que depender de outros países em algum momento de necessidade.

        Antigamente era a favor de separar o RS… mas agora sou totalmente contra, principalmente por questões militares. Nossa porção de terra e população são muito pequenas comparadas aos países que estariam a nossa volta.
        Gosto da nossa cultura e gosto da cultura do Uruguai, mas no sentido financeiro e militar, os uruguaios são uns verdadeiros bostas.
        A Suíça é outro exemplo de país bosta com aquela micro população deles e um território insignificante. Só não foi invadida e dividida na segunda guerra pois os nazistas acharam melhor mante-la como país neutro por motivos econômicos e diplomáticos. Seriam um pedaço pra Alemanha, outro para a Itália, outro para não sei quem…
        Nosso país deve permanecer unidos, e se houver qualquer movimento desse tipo, deve ser para anexar novos territórios e não perde-los, independente de estarmos ou não passando por um momento de crise.

        O problema todo está no comando, os políticos…

      • Na tese do Dukepoa..
        Bom mesmo é o Brasil que tem tamanho continental, produz de tudo. Mas IDH 80, de quinta..
        A Suíça e o Uruguai são uns bostas mesmo, pequenos e militarmente fracos, que tem IDH no mínimo 20 pontos a frente do Brasil, mas são uns bostas..

Faça seu comentário aqui: