O turismo de Porto Alegre sob um olhar tcheco

Jornal Metro – Porto Alegre – 04/09/2017



Categorias:TURISMO

Tags:, , ,

9 respostas

  1. Uma vez quando era jovem, parei na praça da alfandega para fazer um tempo, eu e um amigo.
    Esse amigo era fumante, tivemos que sair da praça por que acada 3 segundos um mendigo, craqueiro, drogado ou transeunte vinha pedir cigarros acintosamente.

  2. Estive em Praga no ano passado e fico imaginando o choque que ele teve ao visitar Porto Alegre. Interessante ele notar que os bares, restaurantes e estádios, que são privados, funcionam e o que é público, como a orla e parques, não funciona.

    • Nem entro no mérito do público x privado, acho que é mais uma questão de mentalidade e de noção de quem aqui vive entender que todos devem colaborar pra uma cidade melhor. No caso de Porto Alegre conseguir com que as pessoas não joguem papel no chão já é um grande avanço.
      Com relação aos estádios de futebol, não é de se admirar que o turista tcheco tenha se impressionado com o Beira-Rio e a Arena. Não tem um dia da semana em que Grêmio ou Inter (quando não os dois juntos) não estejam na capa de qualquer jornal da cidade, ainda que fiquem um mês sem jogar. Por outro lado, é raro uma notícia atualizada sobre o andamento das obras na orla, no Açorianos ou na Praça da Matriz. Grêmio e Inter, cada um a seu modo, vão muito bem, obrigado. Porto Alegre é que é rebaixada a cada temporada, e parece que ninguém dá a mínima.

  3. Interessante a reportagem, coisa e tal; mas o mais importante é que os moradores da cidade tenham em mente a noção exata do lugar em que moram. Não precisaríamos jamais sermos alertados por alguém de fora, sobre o estado de absoluto desleixo e abandono no qual se encontra Porto Alegre. Há alguns anos uma amiga de Florianópolis educadamente me disse: nossa, fiquei assustada com a condição de Porto Alegre. Não imaginava que a cidade fosse como é, e isso já faz uns 6 anos. A cidade piorou, e a tendência nítida e clara é que essa curva descendente mantenha-se firme.

    • Infelizmente nós medimos as coisas por comparação. Não existe uma medida absoluta nem do que é bom ou ruim e nem de nada no universo. Então, para entender o grau de desleixo de Porto Alegre ou deixamos de ser bairristas e saímos do bairro para conhecer outros lugares ou ouvimos de pessoas que vieram de outros lugares.

    • O declínio de Florianópolis não assusta ela também? Anos atrás quem diria que um turista poderia ser morto a tiros lá na Ilha por ter errado o caminho, igual aquele caso famoso? Ou que viríamos ônibus sendo incendidados a torto e a direito?

  4. Ele podia ter ido num bairro ver o prefeito dançar.

  5. Que vergonha! Que tristeza!

Faça seu comentário aqui: