Cais Mauá sem obras preocupa fundos que investiram milhões

Jornal Metro – Porto Alegre – 11/10/2017



Categorias:Projeto de Revitalização do Cais Mauá

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11 respostas

  1. Há um tempo atrás enviei a transformação de Auckland, em muito menos tempo, mesmo com protesto de grupos contrários:

    https://portoimagem.wordpress.com/2014/10/11/rearquitetura-de-zonas-portuarias-degradadas/

  2. Realmente é algo surreal. Só em POA! Em países desenvolvidos e até em pobres mesmo, muitas e muitas cidades já implantaram grandes projetos de revitalização nas áreas de seus antigos portos, e saíram ganhando com isso. No Brasil temos um bom exemplo em Belém do Pará, e vejam o que Assunção do Paraguay está por fazer:

  3. A aprovação de projeto do Cais está em andamento na SMURB. Agora, se sairá das pranchetas, aí é outra coisa. Mas está andando, inclusive o processo passou pelo meu setor recentemente.

  4. Desesperanças à parte quanto ao projeto que nunca sai, vejo no Metro matérias super importantes para a cidade, em comparação com o Zero Hora, que é recheado de notícias da “dupla” e de futilidades…

    • Grande verdade.

      A cidade, urbanísticamente falando, passa longe das notícias do jornal ZH. A menos que seja matéria paga ou aquelas manchetes de “dramas da vida real” , não é comum lermos sobre o dia a dia das evoluções e involuções da infra-estrutura urbana de Porto Alegre e região.
      O ZH consegue transformar uma rua esburacada em uma notícia com 1 página inteira de “morcilha” e a mesmo tempo ignorar outros problemas de muito maior impacto (não que a rua esburacada também não mereça ser destacada, mas este tipo de notícia ganha mais importância do que os problemas nas casas de bombas do DEMAE, por exemplo).
      Como exemplo,. cito que a nova moda agora nos meios jornalísticos do Grupo RBS é reclamar da mobilidade no entorno da ARENA, martelando quase que diariamente sobre os problemas do bairro Humaitá (na realidade convenhamos, o interesse não está no bairro e sim do entorno do estádio). Cabe lembrar que este mesmo bairro está aí muito antes da existência da Arena e desde muito antes também enfrenta problemas de drenagem e mobilidade – obviamente durante todo este período as notícias tangenciaram o fato de maneira errática nas páginas de dito jornal, mas bastou envolver o “carro chefe” da mídia deste grupo, o futebol gre-nal, que passou a se tornar um problema de máxima urgência a ser sanado pelo Poder Público.

      E não falo apenas de noticiar os problemas. É raro lermos também notícias boas sobre melhorias na infra estrutura urbana (sei que são poucas, mas existem) ou sobre construção ou ampliação de empreendimentos (a menos que sejam, como já citado, matérias pagas). Inclusive muito pouco se lê neste jornal sobre o patrimônio histórico e paisagístico da cidade.

      O que mais me incomoda é que eles dispõem de patrocínio de mão de obra e financeiro para fazer isso, mas acabam investindo em coisas do tipo “aplicativo Pelas Ruas” para fazer que as pessoas possam reclamar das pequenas dificuldades “do caminho de casa até o trabalho” (e não menos importantes, deixando claro).
      Neste aspecto o ZH é bastante deficiente, se compararmos a jornais como Estado de São Paulo ou Clarin, por exemplo, que têm suplementos e colunas especiais sobre arquitetura, decoração, história, literatura, paisagismo, gastronomia, etc. locais.

      Não sei se me fiz entender no todo, mas a essência do que quero dizer é essa – a cidade só é tratada no jornal quando é notícia (geralmente ruim/drama/polêmica/omissão do poder público/etc.) e não de uma maneira simplesmente para informar ou culturalizar o leitor sobre sua cidade.

      • Concordo plenamente Josiel. O ZH tenta ser Folha ou Estadão, mas não consegue sequer se tornar uma fonte sólida para formação de opinião local. O ZH nunca diz a que vem, de fato, parece que os problemas da “dupla” são questões mundiais. O Correio do Povo, mesmo sendo claro seu aspecto ideológico, ao menos diz a que veio, enquanto o ZH me parece repleto de jornalistas inexperientes, querendo pautar coisas fúteis, ou quando tratam de temas importantes, fazem de forma rasa e incipiente.

        Por isso admiro o Metro. Em poucas páginas dá o seu recado, mesmo que nos aspectos políticos e econômicos não seja tão bom.

      • Excelente comentário. Escreveste exatamente aquilo que sempre pensei sobre a ZH. É um jornal, nesse ponto, sem nenhum compromisso com a cidade. Sua majestade a dupla Gre-nal (nada contra futebol, diga-se passagem; torço muito pra um deles, inclusive) é onipresente no veículo. Podem ficar meses sem jogar que de alguma forma vão aparecer na capa, nem que seja pra falar da unha encravada de um jogador… Ainda que em crise, a RBS tem condições sim de colocar seus veículos mais a serviço da cidade.

    • Jornal metro de POA, é de POA como ele mesmo diz, logo os assuntos sao principal foco POA.
      ZH gosta de dar uma de grande, dá noticias do estado e do brasil.

  5. Meu deus do ceu. Entendi errado ou o Cais Mauá foi um esquema para roubar dinheiro de previdências mal geridas? Isso não vai sair nunca do papel!

    • Tá parecendo aqueles projetos cascateiros do Eike Batista. Fazia um projeto bacana, umas imagens renderizadas impressionantes e levava toda a grana dos investidores…

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