Prefeitura quer votar ainda este ano projetos que alteram isenções no transporte público de Porto Alegre

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foto: Ricardo Giusti/PMPA

O diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Marcelo Soletti de Oliveira, pediu  na última segunda-feira (20), durante o primeiro encontro da Comissão Especial do Transporte público que  os projetos do Executivo que propõem mudanças no transporte coletivo da capital gaúcha sejam votados ainda este ano.

As alterações propostas pela empresa pública incluem limitação às isenções, fim da obrigatoriedade de cobradores em determinados dias e horários e aumento da vida útil dos veículos.

Para Soletti o ideal é que as novas medidas fossem aprovadas já em 2018, antes do cálculo tarifário que ocorre quase sempre no fim de janeiro, início de fevereiro.

Entre a justificativas, o diretor lembrou que na capital  35% dos usuários são isentos, perdendo apenas para São Paulo. Na capital o sistema é subsidiado pelo governo, mas já é motivo de preocupação em razão de que já se gastou o dobro na aplicação de recursos públicos em relação a previsão no início do ano.

O diretor-presidente da EPTC afirmou que o Executivo enviou os projetos para a Câmara Municipal por ser esse, na visão do governo, o fórum adequado para o debate e que existem pontos a serem discutidos e ajustados pelos vereadores. Mas quando provocado por parlamentares não sinalizou qualquer sinal de recuo por parte do Executivo.

Soletti iniciou apresentando os argumentos do governo para os seis projetos. No caso da limitação de renda para a concessão do passe escolar, a ser fornecido apenas para estudantes cuja renda familiar não ultrapasse a três salários mínimos, disse que se trata de uma questão de justiça social. Também defendeu a proposta de redução do número de cobradores para a redução de custos operacionais, a partir da gradual extinção de postos, por aposentadorias, mediante a não contratação desses profissionais para dias de passe livre, no horário entre 22h e 6h e em casos de demissão por justa causa.

Ainda manifestou posição favorável à utilização de cartão ou uniforme como pré-requisito para a manutenção da isenção para policiais militares e guardas municipais. Para ele, é preciso colocar fim à isenção para idosos entre os 60 e os 64 anos, permanecendo apenas a isenção constitucional para aposentados a partir dos 65 anos.

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5 respostas

  1. Novamente eu insisto se o transporte publico dá tanto prejuizo aos permissionários porque eles continuam no negócio ? não deveriam ter participado da tal concorrência e largado na mão da Prefeitura a solução. E a solução que a atual administração quer dar é aumentar tarifas e cortar serviços. Eu Também pensava que a função de cobrador era desnecessária,entretanto quem anda de onibus sabe que se entrar um cadeirante desse os dois motorista e cobrador para operar a grua que leva o cadeirante tamanha merda que é o onibus.Gastaram uma fortuna para implantar este tri que é um lixo e não souberam desenhar um sistema eficiente nos corredores ,que também estão um lixo em suma querem empurrar as pessoas para o automovel ou outros meios,estão fazendo a coisa errada.

  2. Eu tenho implicância e com os agentes de trânsito da eptc que tem cartão de isenção do tri e podem usar a qualquer hora, trabalhando ou não.

    Seria lindo se toda a população tivesse também um desses, mas como não pode, que se faça justiça!

    liberem as catracas somente para agentes em serviço uniformizados.

    O mesmo deveria valer para policiais, que hoje também andam de graça sem uniforme.
    Até dois anos atrás a isenção seria somente a uniformizados, o que aumentaria a segurança no transporte.

  3. Alem disso, a prefeitura tem que colocar cameras em todos os onibus e fazer os cobradores cobrarem que aquelas pessoas que passam de carona ou entram por traz paguem a passagem, por que é uma vergonha eu pagar a minha passagem e os bonitos entrarem de graça e ficar por isso mesmo, tem que acabar com isso com os amiguinhos dos cobradores.

    • Amigao, por favor anote número do carro, linha, data e horário e faça uma denúncia a eptc pelo 118 ou a prefeitura pelo 156. Ou ainda pelo portal http://WWW.falapoa e pelo app colab.re

      Eu sei que deveria ser um trabalho da prefeitura mas se todos fizermos nossa parte a coisa já vai melhorar um pouco.

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