Prefeitura finaliza edital e relógios devem ser instalados ainda este ano em Porto Alegre

Desde 2015, aparelhos não estão funcionando; esta é a quarta tentativa de licitar os relógios de rua

Equipamentos estão desligados desde 2015, quando venceu a última licitação | Foto: Guilherme Testa

O edital de licitação para instalação de 168 novos relógios de rua em Porto Alegre foi concluído hoje pela Secretaria Municipal de Parcerias Estratégicas. O documento será enviado nesta terça-feira para a Central de Licitações (Celic) da Secretaria Municipal da Fazenda para uma avaliação dos técnicos. O secretário municipal de Parcerias Estratégicas, Bruno Vanuzzi, disse que a colocação dos equipamentos deverá ocorrer ainda este ano. O investimento será de aproximadamente R$ 10 milhões. Os equipamentos estão há mais de dois anos desligados na Capital.

Com relação aos relógios, a ideia da secretaria é dotar a cidade de relógios que forneçam outras informações além do horário, temperatura ou qualidade do ar. Eles poderão, por exemplo, dispor de câmeras de segurança. Hoje, de acordo com a prefeitura de Porto Alegre, existem 50 relógios desligados na cidade. Um deles localizado no largo policial militar Valdeci de Abreu Lopes, no cruzamento da avenida Ipiranga com a rua Silva Só, no bairro Santa Cecília. Outro que chamava a atenção da população que circulava pelo Centro de Porto Alegre era o relógio localizado na praça da Alfândega. A estrutura do equipamento que estava bastante deteriorada e corria o risco de cair foi retirada pela prefeitura.

A intenção do Executivo municipal é ampliar o número de relógios em Porto Alegre passando de 50 para 168 equipamentos, observando critérios urbanísticos, de trânsito, de segurança e de tecnologia. Os equipamentos pararam de funcionar em 2015, quando a gestão do ex-prefeito José Fortunati rescindiu o contrato com a empresa que realizava a manutenção dos esquipamentos.

O atual processo é a quarta tentativa de reativar os equipamentos. A licitação mais recente acabou sendo cancelada na metade do ano passado, na medida em que o poder público municipal concluiu que o modelo proposto – que previa a instalação de placas de logradouros como contrapartida – estava afastando eventuais interessados.

Correio do Povo – Cláudio Isaías



Categorias:Arquitetura | Urbanismo

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14 respostas

  1. Faz um edital assim:

    “Permissão para propaganda de 1mx1m por 2 anos, desde que tenha embaixo um mostrador de no mínimo 50cmx1m que marque no mínimo as horas e a temperatura”. Quem pagar mais para a prefeitura ganha. Deu, em 1 mês essa poha de relógio está funcionando!

    Mas não… faz anos que a prefeitura inventa moda que quer colocar a qualidade do ar, câmeras de segurança, wifi, poesias do dia, fitinha mimosa… e a coisa nunca sai e fica abandonada caindo os pedaços.

    E não me vem dizer que não dá que teve até banner da Coca Cola amarrado nas colunas do palácio.

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  2. Um projeto muito bem feito pode render uma grana extra para a prefeitura, vejam por exemplo os relógios em São Paulo, informam a hora, temperatura e qualidade do ar e ainda exibem propaganda em um aparelho bonito que valoriza a região.
    A nossa cidade precisa disso, chega de ser precário e medíocre.
    O problema é que é mais uma notícia de tentativa, e não do fato já consumado.
    Mas vamos torcer.
    Torcer também para que um dia surja uma notícia da reforma da Rua da Praia.

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    • Aqui o lance do mobiliário urbano (MOBU) não decolou. O projeto virou enrolation e também não é bem assim para que a iniciativa privada queira aderir. Nem os parklets conseguiram sair do papel.

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      • Tem parklet na frente da faculdade entre a praça da matriz e biblioteca pública e outro sendo terminado na Andradas passando o zaffari em direção a casa de cultura. São esses os que eu conheço.

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        • Talvez esses parklets sejam iniciativas individuais.

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          • Notícia de hoje na página da PMPA.
            “A prefeitura anunciou a permissão de uso do primeiro parklet licenciado da cidade, depois do decreto nº 19.808, de agosto de 2017. As obras foram custeadas pelo restaurante Poke´s. Nas próximas semanas, a prefeitura planeja assinar a liberação da construção de mais 12 parklets, que atualmente estão em processo de tramitação.”

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          • Sim, caso o senhor não saiba, o projeto desses parklets em sua concepção é para ser custeado pelos particulares. A Prefeitura irá apenas analisar o pedido e deferir ou não.

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      • Para o José. Eu trabalho ao lado de quem desenvolveu o projeto dos parklets. É óbvio que eu sei.

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        • Então acho melhor sair da internet e focar mais no trabalho, conversando com o coleguinha do lado, porque como o amigo em cima falou, vai sair um parklet e já tem dois sendo construidos.

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  3. Quem precisa de relógio? Aquelas pessoas que não têm telefone celular; aproximadamente nenhuma. Talvez os mendigos, o problema é que pra eles não faz a menor diferença saber que horas são. Marchezan; pára com essa frescura de relógio de rua que os teus amigos não estão afim de fazer um rachid contigo nessa falcatrua. Cancela esse projetinho non sense e substitui os relógios por câmeras de monitoramento que já estará excelente, ah – e sem muito rachid ok. Só uma beirinha.

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  4. 10 milhões pra evitar perguntar as horas pra pessoa ao lado? pelo amor de deus

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